sábado, outubro 07, 2006

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PRESIDENTE QUE DEIXA O BRASIL ILUMINADO


Reproduzido do Diário do Nordeste

Quero entrar para a história como o presidente que apagou o último candeeiro do Brasil.

O presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva (PT) concedeu uma entrevista ontem pela manhã a quatro emissoras de rádio do Nordeste. A entrevista, em cadeia, foi retransmitida para cerca de 100 outras emissoras de rádio AM e FM, a partir da Rádio Verdes Mares, de Fortaleza (Programa Paulo Oliveira); Rádio Sociedade e Rádio Metrópole, da Bahia: e Rádio Jornal do Commércio, de Pernambuco. Lula revelou que o batalhão de engenharia do Exército e o próprio Governo estão prontos para iniciar o projeto de transposição de águas do Rio São Francisco, faltando apenas uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).

Lula disse, ainda, que vai manter os programas Bolsa-Família e o Luz para Todos, que ´no Ceará é utilizado politicamente com o nome de Projeto São José´. Outro sonho: construir a Transnordestina, agora com braços para o Rio Grande do Norte, Paraíba e Bahia. Na entrevista coletiva ao pool de emissoras de rádio do Nordeste, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva citou, especificamente, as ações do Governo Federal no Ceará, onde já foram investidos R$ 690 milhões somente através do Bolsa-Família. Sobre educação, lembrou que levou a universidade federal para Sobral, Barbalha e Quixadá. Lula disse que o BNB (Banco do Nordeste do Brasil) ´estava falido´ e a maior prova é que aplicava apenas R$ 250 milhões por ano e ´hoje temos disponíveis seis bilhões de reais para emprestar ao povo do Nordeste´.

Com relação ao Pronaf (Programa de Apoio a Agricultura Familiar), os recursos subiram de R$ 28 milhões para R$ 137 milhões. O Programa Luz para Todos também foi questionado ao presidente da República, como sendo um projeto político. Lula anunciou que pretende dar continuidade ao projeto caso seja reeleito. Disse querer entrar para a história como ´o presidente que apagou o último candeeiro do Brasil´, levando luz elétrica para todos os brasileiros. O programa já beneficiou quatro milhões de brasileiros. ´Agora ou vai ou racha o desenvolvimento do Nordeste´. Ele fez questão de ressaltar que no Ceará ´há um aproveitamento político do Programa Luz para Todos.

Lá, os recursos federais são transformados num Projeto São José´. BIODIESEL - Ele destacou a importância do pólo siderúrgico do Ceará, a partir do biodiesel com o aproveitamento da momona, ´com o qual serão gerados milhares de empregos´. Lula falou, ainda, a Transnordestina, ferrovia que cortará Pernambuco e o Ceará: ´E depois criaremos mais braços em direção ao Rio Grande do Norte, Paraiba e Bahia´, anunciou. Sobre os investimentos que pretende fazer no Nordeste, citou a interligação dos portos de Pecém, no Ceará, e a refinaria de Suape, em Pernambuco. “Esses projetos darão o mesmo salto que deu o pólo petroquímico de Camaçari, na Bahia´. Lula disse acreditar muito no desenvolvimento do Nordeste. Lula prometeu dar continuidade às extensões universitárias na região. ´Queremos fortalecer muito o ensino fundamental.

Quero que o Congresso aprove o Fundep, pois o governo passado não cuidou de construir as vagas para o ensino médio e profissionalizante´, provocou. ´Vamos continuar a política do Bolsa Família e ir ajustando este programa para favorecer a família´. PRIVATIZAÇÃO - O presidente da República disse, sem citar nomes, que os seus adversários na campanha estão se preparando para privatizar grandes empresas como Banco do Brasil e Petrobrás, respondendo a uma indagação sobre o que o País pode esperar em termos de crescimento numa eventual segunda administração de Lula. “Vamos fazer esse país crescer. Esse país não tem volta. É só crescimento e, isso é possível, governar sem privatizar. Já provamos que dá prá governar sem privatizar nada. E só pegar o programa dos partidos que estão do outro lado contendo insinuações de privatização do Banco do Brasil, privatização da Petrobrás e varias outras.

Prestem atenção no plano de governo da oposição, porque vem privatização por ai”, afirmou, ressaltando, entretanto que, sob a sua administração, não haverá desestatização. Indagado sobre sua presença freqüente na Bahia durante o período eleitoral, o presidente Lula respondeu que era importante trabalhar para pôr um ponto final em velhas oligarquias, referindo-se ao poder político regional exercido pelo senador Antônio Carlos Magalhães (PFL) por quase meio século. Ele festejou a vitória do correligionário Jaques Wagner para o governo baiano, derrotando o candidato de Magalhães, o governador Paulo Souto (PFL). ´Foi talvez o maior feito de toda a campanha política de 2006. Ele (Wagner) sabe que lá tem uma estrutura poderosa montada durante muitos e muitos anos, mas é inteligente. A responsabilidade agora é muito grande. O Wagner vai precisar de muita competência técnica e política para governar´, avaliou.

Em seguida, Lula demonstrou irritação quando lhe foi perguntado se não haveria incoerência no seu comportamento, já que apóia a senadora Roseana Sarney (PFL), para o governo do Maranhão, filha do senador José Sarney (PMDB-MA) apontado como líder de uma oligarquia tão forte e dominadora quanto a do senador baiano. “Decidi apoiar Roseana Sarney porque em política também se trabalha com quem é leal e lhe dá apoio. Roseana me apoiou não só nas eleições passadas quanto nessas. Tenho que retribuir essa gratidão”, disse, justificando que teve 75% dos votos no Maranhão no primeiro turno. “Isso não é pouca coisa. Vou, sem nenhum problema, ou constrangimento, pedir voto para ela porque ela teve a coragem de pedir voto para mim, contra a vontade do seu partido que, ficou ameaçando ela o tempo todo. Ela foi leal comigo como senadora, no Congresso, e como defensora do governo federal, no Maranhão”.

Lula afirmou que Roseana poderá fazer muito mais pelo Maranhão se tiver a solidariedade do governo federal porque o governo federal pretende fazer parceria com o governo dos estados. “É importante lembrar que ela teve, durante quatro anos, divergências com o PFL por me defender”. SALTO ALTO -Lula atribuiu parte da culpa por não ter vencido no primeiro turno a uma conjugação de fatores, entre eles o “excesso de otimismo” da sua tropa. “Todo mundo que trabalhava comigo estava pensando (.......) é por isso que eu digo que quando as pessoas ficam de sapato alto, às vezes a coisa não dar certo. Tava todo mundo pensando, vamos ganhar no primeiro turno vamos tirar férias, ou seja, agora não vai ter férias, e vamos ter é que trabalhar muito duro”, reclamou. Na sua avaliação, houve “muito otimismo da minha tropa; também tem a ver com as denuncias do dossiê; com o trabalho dos adversários, e eu humildemente tenho que admitir, faltou 1,4% dos votos do povo brasileiro. Acho que faltou um pouquinho de voto”.

Em seguida, Lula prometeu ganhar as eleições, mesmo que seja na ´prorrogação do jogo”, e exemplificou com o desempenho do Brasil na Copa do Mundo de 1994. ´Também não tem nenhum problema que não deu (para vencer) no primeiro turno. A Copa do Mundo de 1994 não foi diminuída porque (o Brasil) ganhou na prorrogação´. Lula destacou o desempenho da política econômica na sua administração nesses quatro anos, prometeu crescimento sustentável e disse que todo mundo quer um crescimento maior e o presidente da República, mais do que todo mundo, trabalha prá que esse crescimento aconteça. “Vejo as pessoas reclamarem do câmbio. É engraçado porque quando as pessoas querem exportar, querem o dólar mais caro, mas quando quer importar, quer mais barato. Você não tem uma política só. Todo mundo pediu um câmbio flutuante e o câmbio flutuante, flutua, esse é o problema”. ´Tenho certeza de que o Brasil crescerá de 5% a 6% nos próximos anos. O Brasil só pode crescer daqui para frente. Não tem mais volta´, disse.

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Datafolha: Lula tem 50% dos votos; Alckmin, 43%

Agência Estado - O candidato do PT à reeleição, Luiz Inácio Lula da Silva, saiu na frente com 50% dos ante 43% do seu adversário Geraldo Alckmin, do PSDB, na primeira pesquisa Datafolha de intenção de votos para o segundo turno das eleições presidenciais. De acordo com o levantamento, divulgado pelo Jornal Nacional da Rede Globo, os votos brancos e nulos somaram 3% e os indecisos foram 4%.

Pelo critério de votos válidos, utilizado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Lula obteve 54%, ante 46% de Alckmin. No primeiro turno, disputado no último domingo, Lula obteve 48,61% e Alckmin 41,64% dos votos válidos.

No quesito de avaliação do governo, o porcentual de ótimo/bom subiu de 47% no último dia 27 para 49% agora; as avaliações de regular variaram de 34% para 33% e as indicações de ruim/péssimo ficaram estáveis em 17%. E 10%não souberam ou não responderam.

Realizada entre os dias 05 e 06/10, a pesquisa teve margem de erro de 2% para mais ou para menos e ouviu 5811 eleitores em 368 municípios de todo o País. Ela foi registrada no TSE sob numero 21.340/2006.

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Segundo Turno 2006

A difícil escolha: tucanos neoliberais ou petistas neoliberais

Na democracia representativa, limitada por definição, ao escolhermos o chefe do Poder Executivo como se fará no próximo dia 29, escolhemos não apenas o candidato, mas o conjunto de forças políticas que o apóiam. Há que considerar ainda o aspecto plebiscitário subjacente a um sistema que prevê o estatuto da reeleição sem desincompatibilização.

De quem Lula está cercado? De quem Alckmin está cercado? O eleitorado precisa ter isto em mente ao se decidir.

Acendendo luz amarela na campanha petista, apesar do rio de dinheiro público desviado para a campanha reeleitoral de Lula da Silva, apesar de todo o suborno, cooptação, do festival de propagandas mentirosas e caríssimas e até da montagem de dossiês suspeitos, a maioria do eleitorado brasileiro disse NÃO a Lula da Silva, determinando a ocorrência de um segundo turno, no qual o eleitorado se vê reduzido a escolher entre o programa corrupto, incompetente e neoliberal (direitista) de Lula da Silva e o programa igualmente neoliberal (direitista) dos tucanos. O debate proposto por Lula, se ele roubou mais ou menos que os tucanos ou se ele é mais ou menos incompetente que os tucanos é irrelevante. O cerne está na proposta igualmente neoliberal, benéfica aos bancos e lesiva aos seres humanos, que ambas as propostas defendem. Pobre Brasil...

Mensaleiros, sanguessugas, corruptos e autoritários re(eleitos)

O povo brasileiro perdeu uma excelente oportunidade de fazer uma limpeza no Parlamento. Com a exceção do sanguessuga Ney Suassuna (chateadíssimo porque o povo paraibano deixou de eleger um cidadão acusado de desviar “meros” R$ 200 mil e elegeu um outro, paraibano nato, acusado de desviar cerca de R$ 2 milhões – isto dá o tom do debate que se avizinha...). Pois bem, com exceção de Suassuna, os demais foram reeleitos.

Para Suassuna, beneficiário de rios de recurso oriundo dos cofres públicos para sua rede de escolas via PROUNI, a perda da “boquinha” é menos significativa.

É preocupante. Parece que corrupção e desvio de dinheiro público não é considerado grave pelo eleitorado – particularmente o paulista, que neste estado se concentra o maior número de petistas corruptos, mensaleiros e sanguessugas -, que reelegeu João Paulo Cunha, José Mentor, Waldemar Costa Neto, Antônio Palocci e outros menos notórios mas igualmente perigosos, dando a eles o foro privilegiado da impunidade parlamentar.

Outro que se elegeu para gozar da impunidade (com votação consagradora dos paulistas!) foi o hoje aliado de Lula da Silva, Paulo Maluf. O eleitorado alagoano fez pior: elegeram Collor de Mello, hoje também aliado de Lula da Silva.

A registrar-se ainda a eleição do costureiro Clodovil Hernandez que, em sua primeira entrevista após eleito, ao portal G1, da Rede Globo, proferiu pérolas como: “não sei o que vou fazer lá [no Congresso Nacional]. Ninguém lá faz nada e você quer que eu seja o primeiro?” e ainda: “R$ 30 mil de mensalão é muito pouco... Meu voto na Câmara está à venda, como o de todo o mundo, mas exigirei preço muito mais alto!”

Tudo isso faz lembrar aquela campanha milionária que permitiu a Lula e sua quadrilha desviar um rio de recursos públicos para paraísos fiscais no exterior que agora se internalizam para comprar dossiês e outras ilegalidades. A campanha, como todos se recordam, rezava: “um bom exemplo: tudo começa aí”. Com os exemplos que Lula da Silva vem dando, esta atitude complacente para com a corrupção por parte de eleitores e eleitos nem chega a ser surpreendente...

Manipulando estatísticas

Durante o governo tucano “ajustaram-se” algumas estatísticas para melhorar a situação do Brasil na visão do cenário internacional – o que antigamente se chamava de “para inglês ver”. Como as medidas da educação no Brasil estavam calamitosas e a única coisa necessária para apresentar internacionalmente é o número percentual de crianças até 14 anos matriculadas em escolas, promoveu-se uma superlotação das unidades educacionais, sem que se fizesse a mínima reforma infra-estrutural ou mesmo sem se aprimorar as condições de trabalho dos profissionais de educação, portanto em detrimento da qualidade do ensino. O resultado interno foi a brutal degradação salarial da atividade docente e a formação de uma geração inteira de analfabetos diplomados.

Como tudo o mais no governo Lula, manteve-se intocada esta distorção herdada e se foi ainda mais longe! A maneira como se medem as estatísticas de desemprego no país foi modificada: agora ficam excluídas do cômputo final as pessoas que estão desempregadas há mais de 1 mês, aqueles que estão ingressando no mercado de trabalho e os que conseguem sobreviver fazendo bico, no mercado informal. Assim, conseguem apresentar resultados estatísticos fantasiosos desinformando no sentido de uma “queda no desemprego”. Com isso, temos na prática uma das maiores legiões de desempregados da história do Brasil mas, nas estatísticas, o Brasil aparece no cenário internacional praticamente com pleno emprego...

Similarmente, removendo as maiores fortunas nacionais das estatísticas e isentando-as do pagamento de imposto de renda promove-se uma pavorosa concentração de renda. Também a mais iníqua do mundo e de toda a história do Brasil. Contudo, como contabilizam somente os trabalhadores que recebem até 20 salários mínimos como sendo a camada superior da sociedade e estes vêm tendo seu padrão de vida aviltado mês a mês, apresenta-se como resultado uma artificialíssima “redução nas desigualdades sociais”. Na prática, os verdadeiramente ricos – no alto da pirâmide social e inatingidos pelas estatísticas petistas – ficam cada vez mais ricos, os trabalhadores cada vez mais pobres, o fosso social se amplia e as estatísticas apresentam resultado completamente descolado da realidade.

O que esperar dos debates?

Tanto nos debates quanto na vindoura propaganda eleitoral “gratuita” ouviremos Alckmin cobrar – com toda a razão, por sinal! – a falta de compostura moral de Lula da Silva e sua quadrilha por um lado e, de Lula, coisas como “nunca antes neste país se combateu tanto a ética como em meu governo (detalhe: “combate à ética” é como Lula se refere ao que ele imagina seja “combate à corrupção”)”.

Todas as vezes que Lula participou de debates foi massacrado: demonstrou-se despreparado. Debates e situações em que a palavra pode ser dada a um interlocutor que lhe questione são seu ponto fraco. Seu forte são os discursos messiânicos e demagógicos, onde pode monologar livremente e dizer todas as sandices que lhe apeteçam. Isto o levou a fugir da imprensa durante todo o seu mandato e mesmo a fugir de todos os debates no primeiro turno. Ele não teria como responder a Heloísa Helena coisas como “o que o levou a renegar todo o seu passado de esquerda e fazer hoje um governo para os banqueiros?”

Sem Heloísa Helena, enfrentando somente o picolé de chuchu da Opus Dei, pode ter alguma chance. Duvido. A conferir.

Lázaro Curvêlo Chaves

sexta-feira, outubro 06, 2006

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Mais frases....

"As mulheres são como o vinho: Com o passar dos anos umas refinam o sabor, outras azedam! As que azedam é por falta de rolha"

"Não beba dirigindo... Você pode derrubar a cerveja"

"Se pintar uma vontade louca de trabalhar, sente-se e espera ela passar"
"Se dinheiro falasse, o meu diria: Tchau!"

"Tarado é o homem que depois de 30 anos casado, ainda come a mulher?"

"Se dentista é especialista em dente, 'paulista' é especialista em que?"

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Muito boa...

Um velhinho vivia sozinho em Minnesota. Ele queria cavar seu jardim, mas era um trabalho muito pesado. Seu único filho, que normalmente o ajudava, estava na prisão.O velho então escreveu a seguinte carta ao filho, falando de seu problema:"Querido filho,estou triste porque, ao que parece, não vou poder plantar meu jardim este ano. Detesto não poder fazê-lo porque sua mãe sempre adorava a época do plantio depois do inverno. Mas eu estou velho demais para cavar a terra. Se você estivesse aqui, eu não teria esse problema, mas sei que você não pode me ajudar com o jardim, pois está na prisão .Com amor, seu papai"Pouco depois o pai recebeu o seguinte telegrama:"PELO AMOR DE DEUS, papai, não escave o jardim! Foi lá que eu escondi os corpos!"Às quatro da manhã do dia seguinte, uma dúzia de agentes do FBI e policiais apareceram e cavaram o jardim inteiro, sem encontrar nenhum corpo. Confuso, o velho escreveu uma carta para o filho contando o que acontecera. Esta foi a resposta:"Pode plantar seu jardim agora, pai. Isso é o máximo que eu posso fazer no momento."
por João Bandeira

quinta-feira, outubro 05, 2006

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ESTOU PENSANDO SERIAMENTE! ACHO QUE VOTAREI EM ALCKMIN

Cansei, vou votar no Alckmin!
Cansei de ir ao supermercado cheio de gente fazendo compras porque os alimentos estão baratos, porque o salário aumentou, porque o poder aquisitivo aumentou, porque tanta gente está empregada!
Cansei dos shoppings com gente se espremendo, agora todo mundo pode comprar e se divertir. Cansei das ofertas de crédito bancário, de cartão de crédito, de empréstimo consignado com juros baratos para todo mundo - isso antes era privilégio de rico, agora perdeu a graça.
Cansei desse governo que distribui dinheiro dos impostos para milhões de famílias sem renda, só para combater a fome e reduzir a miséria - esse dinheiro poderia ser usado para ajudar alguns de nós, empresários endividados.

Cansei do PROUNI, que colocou na universidade jovens da classe pobre, misturando-os com os filhos das pessoas ricas.
Cansei desse programa Luz para Todos: gente que nunca teve nada agora pode ver TV, usar ferro elétrico, geladeira, abrir um negócio.
Cansei desse governo que criou milhões de empregos, está acabando com a informalidade e prejudicando os empresários, que têm de arcar com tributos trabalhistas.

Cansei desse governo que desvalorizou meus dólares sem sustos, sem inflação, sem pacotes econômicos.
Cansei, vou votar no Alckmin porque quero de volta as emoções fortes do governo de FHC, quero investir no dólar em disparada e aproveitar a inflação.
Cansei dessa baboseira politicamente correta;
quero pagar salários menores,
quero que os supermercados e os shoppings fiquem mais vazios.

Cansei, vou votar no Alckmin porque ele diz que vai "flexibilizar" as leis trabalhistas, e assim não vou precisar pagar 13º, FGTS e nem dar férias.
Tenho muita fé no que Alckmin diz: se esses benefícios são de lei, com Alckmin a gente sempre vai poder dar um jeitinho, e com menos empregos o trabalhador vai ter de aceitar qualquer coisa, vai se pôr no seu lugar.
Cansei de ver a PF trabalhando livremente.
Cansei de ver um Governo ser investigado, prefiro como antes as CPIs abafadas e nós sem sabermos de nada!
Por isso..... por isso....por isso.....! Acho que vou........

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7 dos 17 Governadores Eleitos são Milionários

O Portal Terra nos traz esta matéria com o patrimônio de cada Governador! Quem diria! O Terra publicando artigos aonde mostra os Petistas com menor patrimônio! Será que estou sonhando?
Jesus Fonseca.

Para garantir a transparência na gestão do dinheiro público, a Justiça Eleitoral exige que todos os candidatos a cargos eletivos declarem seu patrimônio ao registrar a candidatura. Essas informações facilitam a fiscalização e a investigação de denúncias sobre enriquecimento ilícito.
Entre os dados disponíveis na página do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na Internet está o patrimônio declarado por cada um dos 17 governadores eleitos no primeiro turno. Juntos, eles têm um patrimônio que soma cerca de R$ 78 milhões. Sete deles podem ser considerados "milionários", ou seja, possuem um patrimônio (bens e aplicações bancárias) superior a R$ 1 milhão.

Os dados do TSE mostram que, entre os eleitos, o governador com o maior patrimônio declarado é Blairo Maggi (PPS): R$ 33,4 milhões. Eleito para governar Mato Grosso, Maggi atua no ramo agrícola, principalmente na exportação de soja. Seu principal concorrente nas eleições, o senador Antero Paes de Barros (PSDB) tem um patrimônio calculado em R$ 1,2 milhão.

No entanto, apesar de ter o maior patrimônio, de acordo com a prestação de contas entregue em setembro no TSE, Blairo Maggi não foi o governador eleito em primeiro turno que mais arrecadou ou gastou recursos na campanha, como mostra levantamento feito pela Radiobrás.
Ainda de acordo com os dados do TSE, o governador eleito no primeiro turno com o menor patrimônio pessoal é Waldez Góes (PDT), que vai administrar pela segunda vez seguida o Amapá. Ele declarou um patrimônio de R$ 13,5 mil à Justiça Eleitoral. Técnico agrícola e vice-presidente do PDT na região Norte, ele venceu com 53,69% dos votos.

Confira, abaixo, o patrimônio declarado dos 17 governadores eleitos em primeiro turno.

Governador eleito....................Estado........................Patrimônio

Blairo Maggi (PPS)...................Mato Grosso.............R$ 33,4 milhões

Ivo Cassol (PPS).......................Rondônia...................R$ 15,4 milhões

Teotônio Vilela Filho (PSDB)..Alagoas......................R$ 14,5 milhões

Eduardo Braga (PMDB)..........Amazonas..................R$ 4,2 milhões

André Puccinelli (PMDB)........Mato Grosso do Sul..R$ 2,4 milhões

Paulo Hartung (PMDB)...........Espírito Santo............R$ 1,3 milhão

Marcelo Miranda (PMDB)......Tocantins....................R$ 1,3 milhão

José Serra (PSDB)...................São Paulo.....................R$ 872,9 mil

Aécio Neves (PSDB)................Minas Gerais...............R$ 831,8 mil

Ottomar Pinto (PSDB)............Roraima.......................R$ 709,1 mil

Jaques Wagner (PT)...............Bahia............................R$ 690 mil

José Roberto Arruda (PFL)..Distrito Federal...........R$ 598,1 mil

Cid Gomes (PSB)....................Ceará.............................R$ 510 mil

Binho Marques (PT)..............Acre...............................R$ 329,4 mil

Wellington Dias (PT)..............Piauí..............................R$ 272,6 mil

Marcelo Déda (PT).................Sergipe.........................R$ 248 mil

Waldez Góes (PDT)................Amapá..........................R$ 13,5 mil


Fonte: TSE

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Sempre esqueço...(risos)

Escreví e não assinei os dois "post's" anteriores....

João Bandeira

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Greve dos bancários II...

Complementando, eu diria aos que não tem poder nenhum dentro das agências: Parem mesmo, não escutem os babões, eles são os que recebem para ameaçar. Ameaçar cortar ponto, ameaçar anotar na avaliação, ameaçar de tudo....são incompetentes, só sabem fazer isso aí! Tenham uma boa tarde, desculpem!

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Greve dos bancários...

Começou mais uma...(risos). Me lembro qdo fiz a primeira greve, eu morava em Sapé(ano de 1987, se não me falha a memória), o Ministro da Fazenda era Mailson da Nóbrega, cujo pai, morava lá,e era amigo nosso. Conseguimos, com muita "tramóia", que "seo" Wilson pousasse junto com a gente(funcionário do BB Sapé), e fizemos uma foto, que um colega mandou para um jornal de Brasília que foi exibida com a seguinte manchete:"Pai de Ministro apoia greve de bancários", que deixou o pai do "Ome" "P" da vida,e que logo cedo ligou pro pai dizendo:"Pai o sr. quer me derrubar?", Wilson Ferreira da Nóbrega era muito amigo nosso, deixou prá lá o acontecido e, não sei se por isto ou por outrta coisa, nem Mailson "caiu", e nós conseguimos quase tudo que estávamos postulando. Depois disso aí, o banco mudou (falo do Banco do Brasil): inventaram uns cargos de BABÕES(comissionados que ganham muito mais que os outros funcionários) e que não fazem greve, estes, apenas ameaçam os que não têm como se defender e querem fazer a paralização.
Vou provar: qual gerente de agência que está em greve? qual gerente de contas que está em greve? qual gerex está em greve? É, podem não está trabalhando, pois sozinhos não têm como fazer nada... mas estão dentro das agências....
O BB Itaporanga tá em greve?____ Tá nada...(risos)conheço os de lá, não têm coragem de fazer...
É como sempre digo: Quem tem coragem de ficar do lado dos pequenos, se arrebenta...perguntem a Camilo Calazãns de Magalhães, que, na primeira greve que ficou do nosso lado, dançou e se ferrou....
VIVA CAMILO CALAZÃNS...foi funcionário do BNB, chegou a presidência do BB, mas nunca deixou de ser bancário...

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VILEZA-CAMPANHA ANTI-PETISTA

Não vou fazer parte de campanha ANTI-PT! Acredito que somente uma pessoa que nada aprendeu, que se atem, apenas, às mensagens da Mídia, não muda suas opiniões.

Passei a vida toda lutando contra a Ditadura Militar e políticos da Arena; PDS; PFL; PSDB. Vivi a era FHC e vi o país ser posto à venda.
Vi mais de 100 empresas públicas serem privatizadas", sem que o produto da venda tenha sido utilizado em favor do País. Fiquei 08 anos sem nenhum centavo de reajuste salarial.
Vi colegas de trabalho, concursados, serem demitidos, através do malsinado RH 008.
Vi todo o processo de desmonte da Caixa para a privatização.
Vi dezenas e dezenas de CPIs serem abortadas a custa de muita grana.
Vi o Procurador Geral da União ser chamado de Engavetador Geral da União.
Vi a Polícia Federal de mãos amarradas.
Vi o FMI mandando e desmandando e os Governos dizendo amém.
Vi um país que gerou apenas 8 mil empregos mensais durante 08 longos anos, da era FHC, mentor intelectual da campanha Alckmin.

Vi trabalhadores escravos.
Vi e vivi. Participei de dezenas de passeatas.
Vi o "pensamento único" do PSDB calando jornais, rádios e TVs.
Vi o Banco Central "doando" milhões de dólares para os banqueiros Falidos e seus Bancos, Bamerindus, Econômico, Nacional FontSidan salvarem suas peles, dinheiro este, sem retorno.
Vi milhares de micros e pequenas empresas fechando suas portas para dar lugar aos importados pela paridade do dólar.
Vi o escândalo do SIVAM.

Agora que o Brasil gera mais de 100 mil empregos mensais;
Que as indústrias batem recordes de produção;
Que o comércio bate recordes de venda;
Que o país bate recordes de exportações;
Que dispensamos a tutela do FMI;
Que o BB contrata milhares de novos empregados concursados;
Que estamos entrando em período de deflação;
Que 09 milhões de famílias são atendidas pelos programas sociais do Governo;
Que a agricultura familiar está tendo acesso ao crédito e de fato sendo valorizada;
Que as pequenas e micros empresas voltam a abrir portas;

Que a Polícia federal atua sem amarras e desbarata uma quadrilha atrás da outra, como nunca em toda a sua história;

Que a fiscalização da Receita Federal está fazendo as grandes empresas e bancos recolherem impostos (tanto que a Receita federal também debate recordes de arrecadação);
Que o Ministério do trabalho fiscaliza as empresas (o FGTS também bate recordes históricos de arrecadação) e está erradicando o trabalho escravo no campo.
Agora vem alguém me pedir para ir às ruas contra LULA e o governo popular???!!! e ainda o Alkmin no palanque pedindo "ética na política", ele que engavetou 69 pedidos de CPI que investigaria seu governo à frente do Estado de São Paulo, que está envolvido no caso escabroso do Nossa Caixa Nosso Banco, o escândalo dos 400 vestidos de sua esposa, e está ao lado de sabem quem? seu Jorge Bornhausen!!!!!

Meu amigo: TÔ FORA!!!!!Estou pronto para ir às ruas pedir investigação de quaisquer atos de corrupção praticados por quem quer que seja. Que a Polícia Federal, o Ministério Público Federal e outras instituições sérias investiguem com total isenção, e que a Justiça puna exemplarmente todo aquele que tenha praticado irregularidade. Fazer o jogo e servir de instrumento de pessoas como ACM, Bornhausen, FHC, Serra, Jereissati, Alckmin, Arthur Virgílio, Álvaro Dias, Jeffersons da vida e outros, que todos sabemos bem quem são, JAMAIS!

(Milton Zaminato - Prof. De Física da UNB) Esta mensagem foi-me enviada por Verônica Olinto Cassimiro.

Jesus Fonseca

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CORRIGINDO OS DITOS POPULARES:

Diz-se: Batatinha quando nasce, esparrama pelo chão...

Enquanto o correto é: Batatinha quando nasce, espalha a

rama pelo chão...

No popular, se diz: Cor de burro quando foge.

O correto é: Corro de burro quando foge!

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Algumas frases....

"Se chefe fosse um arquivo, ele teria extensão .fdp"
"Sabonete e festa de criança é tudo igual, a gente sempre encontra um pentelho perdido"
"A primeira amnésia a gente nunca esquece"
"Se todas as mulheres estão dando em cima de você, com certeza você mora no porão de um motel!"
"Para que levar a vida a sério, se nós nascemos de uma gozada?"
"O único homem que não pode viver sem mulheres é o ginecologista"
"Pobre é fogo, sempre diz que não tem nada, mas quando dá uma enchente, fala que perdeu tudo."

quarta-feira, outubro 04, 2006

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Peres pede cassação do Ney Suassuna por quebra de decoro parlamentar


O relator do Conselho de Ética, senador Jéferson Peres pediu agora a pouco (11h10) a cassação do senador Ney Suassuna (PMDB) por quebra de decoro parlamentar. Segundo o relator, se configurou quebra de decoro porque Ney negligenciou “as obrigações do cargo especialmente no que se refere ao zelo da coisa pública e ofensa a impessoalidade”.

Peres analisou passo a passo acusações, provas e a defesa do senador, e apesar de não encontrar provas tanto na questão de recebimento de propina quanto na participação no esquema dos Sanguessugas, ele entendeu que Ney é culpado.

“Não há dúvida que o senador não é um réu sem culpa, vítima de seus próprios erros. Sai deste triste episódio com a reputação trincada. A sua permanência no Senado Federal contribuiria para prejudicar o já abalado prestígio desta instituição”, alega.

Segundo Peres, não há indícios de que o senador tenha auferido benefício no esquema. “Todos os ouvidos negaram que o senador tenha recebido alguma propina”.

Impessoalidade - Em relação a quebra do princípio da impessoalidade, o relator mencionou matéria publicada na Folha de São Paulo, utilizada inclusive pelo próprio senador para se defender, onde se verificava uma fotografia de uma ambulância do município de Monteiro onde se lia: ‘apoio do senador Ney Suassuna’.

“É impossível que o senador desconhecesse esse fato. É de se supor que o senador tenha participado da cerimônia de entrega das ambulâncias”, disse Péres.

Tal fato, segundo o relator, caracterizava ofensa ao princípio da impessoalidade da pessoa pública. "Ao ferir o princípio o senador recebia em troca os dividendos eleitorais junto aos prefeitos e eleitores. Pode ser que para o senador isso seja visto como algo normal”, estranha o senador.

No seu voto o relator disse ainda que o caso era emblemático e que mais que um parlamentar estava em julgamento um modelo político "exaurido e em decomposição".

“Esse processo põe a nu as relações promiscuas entre o poder Executivo, Legislativo e parte do empresariado”, argumentou.

Beirada - Sobre a afirmação de que 90% dos parlamentares tiram ‘uma beirada’ das emendas - a declaração foi denunciada pelo presidente da CPI, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ) - Péres disse que não havia como provar que Ney a tinha feito.

“Essa afirmação serviria por si só para abrir inquérito sobre quebra de decoro parlamentar”, entretanto, para o relator, apenas o depoimento do presidente Biscaia não servia como prova.

Na sua conclusão, Peres voltou a dizer que apesar de não haver provas que o senador tenha participado do esquema, o que o macula “é a sua negligência e ausência de controle” em relação aos seus comandados, além da quebra do princípio da impessiolidade.

Além de queda, coice
Por Walter Santos


O senador Ney Suassuna, de fato, não está no melhor de suas fases. Ao contrário, como se diz no popular, vive o ‘inferno astral’ pela derrota apertada para o Senado e, nesta quarta-feira, com o pedido de cassação pelo relator da Comissão de Ética, Jefferson Peres, por quebra de decoro parlamentar no caso das Ambulâncias.

A tese central do senador do PDT é única: agiu com negligência, ao invés de ter sido mais enérgico com seus assessores envolvidos na famosa operação Sanguessuga.

O relatório, mesmo não atestando envolvimento pessoal do senador, serviu para atender o rigor processual, mas, sobretudo, à Grande Midia – esta decisivamente responsável pela pressão e conduta expurgatória do senador paraibano.

A tese da negligência, em parte, não pode ser ignorada porque a severidade também poderia ter existido, entretanto, se no cerne central da questão – a de recebimento ou envolvimento com propina inexiste com o senador – o pedido de cassação como medida drástica foi dosagem além da conta porque, noutras circunstancias, certamente que, no máximo, daria uma advertência.

O fato é que Ney é ‘a bola da vez’ da ‘grande roda’ – esta com outros interesses e certamente agindo por conta de interesses contrariados e inconfessos na relação com o senador paraibano.

Solitário numa luta desigual, Ney parte agora para tentar convencer seus pares de sua inocência – isto é, na busca de cada voto para evitar a cassação – ampliando seu calvário não se sabe até quando.

Em tudo fica a lição dura demais: Ney Suassuna precisa rever um monte de questões no trato político da vida porque está provado não ser o dinheiro o fator principal para se vencer adversidades públicas.

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Tragédia do Gol 1907: Triângulo das Bermudas Brasileiro?

A repetição de tragédias com aviões e helicópteros na região da Serra do Cachimbo, em Mato Grosso, já dá ao local o peculiar apelido de "Triângulo das Bermudas brasileiro". Em comum com o famoso trecho do Oceano Atlântico, a área onde houve o fatídico acidente com o vôo 1907 da Gol na tarde da última sexta-feira também funcionaria como uma espécie de ímã para acidentes fatais. A geografia do lugar e seu posicionamento no globo terrestre contribuem para a criação da lenda, que se espalha aos poucos entre os profissionais do setor e interessados na aviação civil. A Serra do Cachimbo estaria localizada sobre o equador magnético da Terra. Por conta disso, a região funcionaria como uma espécie de ímã, não de objetos, mas de íons, partículas eletricamente carregadas. De vez em quando, essa característica seria responsável pela formação de um fenômeno espacial chamado de "bolha ionosférica". Essas bolhas não seriam capazes de derrubar um avião, mas podem atrapalhar a comunicação de equipamentos eletrônicos por conta do ar carregado de átomos eletrizados.

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) costuma usar a base da Força Aérea Brasileira (FAB) na Serra do Cachimbo exatamente para estudar esses fenômenos. Informações da assessoria do Inpe confirmam as possíveis interferências que essas bolhas poderiam causar. "A região da Serra do Cachimbo é importante para os estudos ionosféricos no território brasileiro, pois está situada no equador magnético, onde as irregularidades e bolhas ionosféricas são formadas e podem interferir nas ondas eletromagnéticas que se propagam através da região, degradando inclusive os sinais transmitidos pelos satélites GPS (Sistema de Posicionamento Global, em português)", explica a nota divulgada em 2005.

Teorias espaciais à parte, o acidente com o vôo 1907 entra para uma lista de graves problemas aéreos no local. Um dos primeiros sofridos por um avião comercial foi em 7 de dezembro de 1960, quando um avião da antiga companhia Nacional caiu na região, matando todos os seus ocupantes.

Em 1989, outra tragédia marcou a serra. Um Boeing 737-200 da Varig teve que fazer pouso forçado em meio à selva após uma falha do piloto na definição da rota da aeronave. Morreram 14 passageiros e 54 ficaram feridos, aguardando por socorro durante dois dias. No dia 5 de setembro do ano passado, um acidente nas redondezas com um avião monomotor Corisco deixou quatro feridos e duas vítimas fatais, entre elas um bebê de apenas sete dias. Isso aconteceu em Sinop, uma das cidades da serra, quando a aeronave transportava dois recém-nascidos junto com a mãe, que seria internada na maternidade da cidade, e a equipe médica. A FAB também tem registro de quedas em sua base de treinamento na região. Em novembro de 2002, um helicóptero se acidentou no campo de provas de Cachimbo, matando os oito tripulantes.

Muitos resistem em acreditar que haja algo inexplicável nas quedas de aviões em Cachimbo. A interpretação de pilotos que sobrevoam a região é de que a lenda sobre o lugar pode ter surgido apenas do difícil acesso ao socorro. "Já sobrevoei essa área centenas de vezes e a mata é muito fechada, o que dificulta quando há um acidente", conta o presidente da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero), brigadeiro José Carlos Pereira. A quantidade de árvores e a dificuldade de encontrar uma área de pouso em caso de problemas pode ser o real motivo para os acidentes na região. Ao contrário de outras áreas, onde se poderia buscar um ponto para pouso forçado, um problema nas imediações da Serra do Cachimbo quase sempre é fatal.

O Triângulo das Bermudas é uma área imaginária do Oceano Atlântico, ao longo da costa sudeste dos Estados Unidos. Um dos vértices está nas Bermudas, nas Antilhas; o outro em Miami, na Flórida, e o terceiro, na cidade de San Juan, em Porto Rico. Nessa região, também conhecida como Triângulo do Diabo e Triângulo da Morte, teriam desaparecido, sem deixar rastro, 50 navios e 20 aeronaves. O caso mais famoso, do Vôo 19, ocorreu em 5 de dezembro de 1945. Cinco aviões de bombardeio (foto) da marinha norte-americana partiram de Fort Lauderdale, na Flórida, para uma missão rotineira de treinamento. As condições meteorológicas eram boas, todos os pilotos experientes. O tempo previsto de vôo era de duas horas. Mas eles nunca voltaram para a base. A aeronave que partiu para o resgate, levando 13 tripulantes, também desapareceu. As explicações para o fenômeno são as mais variadas. Vão de distúrbios no campo magnético da Terra a grandes bolsas de gás no mar e até rapto por extraterrestres.
Publicado originalmente no Correio Braziliense em 2 de outubro de 2006

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Ney culpa mídia e volta a dizer, no Senado, que foi traído por ‘antigos companheiros e líderes jovens que ajudou a projetar’

O senador Ney Suassuna fez pronunciamento esta tarde no plenário do Senado Federal onde responsabilizou a mídia – especialmente a Rede Globo de Televisão – pela derrota nas eleições, no último domingo. Ele também disse ter experimentado traições de antigos companheiros e também de líderes políticos jovens, que ajudou a projetar no cenário político paraibano.

Suassuna declarou que foi alvo de ‘pesada artilharia’ de alguns setores da imprensa. ‘Desde maio fui massacrado diariamente pelos principais jornais e televisões do país e, claro, esse massacre se refletiu nas urnas’.

Ele citou noticiários da TV Globo, que teria decretado sua perda de mandato às vésperas da eleição.

‘A Rede Globo de Televisão ao informar, em horário nobre, para 95% dos lares brasileiros, que a votação [do parecer do relator] não pôde ser realizada, escamoteou o fato de que o parecer não foi sequer lido, nem dada publicidade do seu conteúdo, a pedido do relator, e destacou como manchete, em alto e bom som, que o parecer de Jefferson Peres [PDT-AM] pediria a minha cassação’, ilustrou Suassuna.

O senador também criticou alguns membros da CPI dos Sanguessugas. Para o senador, a CPI atuou como um tribunal do Santo Ofício.

O senador ressaltou que o seu adversário na Paraíba, o novo senador Cícero Lucena (PSDB-PB), foi julgado e condenado a ressarcir os cofres públicos por desvio de recursos na chamada Operação Confraria, "recursos esses que hoje, certamente, fazem falta nas escolas, nos hospitais e na mesa dos paraibanos".

O senador Geraldo Mesquita (PMDB-AC) disse, em aparte, que Suassuna havia sido condenado antes de ser julgado. Ele lembrou que Suassuna teve a gentileza de convidá-lo para os saraus e jantares que realizava em sua residência e, embora nunca tenha aceitado, sempre reiterava os convites.

‘Alguns que costumavam freqüentar os saraus na sua residência, talvez por covardia, agora lhe viram as costas’, disse Mesquita.

Suassuna disse ainda que não se arrepende da "doação incondicional e irrestrita" em 12 anos de mandato dedicados à Paraíba e que, se tivesse "mais tempo, mais vida e mais chance, faria tudo de novo, de novo e de novo".
Da redação com Agência Senado

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Revisão do Código de Ética terá participação popular

A atualização do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros será submetida a amplo processo de consulta na sociedade, que deve iniciar-se em dezembro. A comissão encarregada de conduzir os trabalhos já iniciou os trabalhos. A deliberação sobre possíveis alterações se dará em Congresso Nacional Extraordinário dos Jornalistas, a realizar-se em agosto de 2007, em Vitória (ES).

A comissão que trabalhará na revisão do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros é composta pelo professor Francisco Karam (UFSC), especialista na questão, Carmem Pereira, representante do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), José Hipólito, representante da Comissão Nacional de Ética, Antônio Carlos Queiroz, representante do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Carmen Silva, representante da diretoria da FENAJ, e por um representante da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) a ser indicado.

Desde o final do ano passado, várias propostas para a reformulação do código já foram apresentadas e, a partir da proposta de criação da comissão no último Congresso Nacional dos Jornalistas, ainda serão coletadas sugestões através de consulta pública e contribuições dos sindicatos. O processo de consulta pública se dará em dezembro de 2006 e janeiro de 2007. A FENAJ disponibilizará um espaço em sua página eletrônica (www.fenaj.org.br) para receber contribuições dos interessados.

O cronograma de trabalho prevê, também, a realização de seminários estaduais ou regionais sobre o tema e teleconferências da comissão para a sistematização de propostas e avaliação do processo de trabalho. A proposta a ser apreciada no Congresso Extraordinário em Vitória será previamente encaminhada aos sindicatos da categoria.
Fenarj

terça-feira, outubro 03, 2006

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Boletim do Ibope vazado dá vitória ao Alckmin


Senhoras e senhores Jornalistas,
(por favor, só respondam os que têm 'J' maiúsculo no título da profissão!)
Um empregado do IBOPE "vazou" o documento exibido nesta mensagem, que mostra a OCORRÊNCIA de um segundo turno entre Geraldo Alckmin e Lulla da Silva. Nesse segundo turno, Geraldo (indicado como o G no documento) vence Lulla (indicado como L) por 46 x 43.

Pelo "tracking" (informação de acompanhamento do IBOPE, como nos levantamentos de audiência em TV) do IBOPE, Heloísa Helena (indicada como H, no documento) teria 12 pontos, o que, somado aos 31 de Alckmin, resultam em 43, levando a disputa ao segundo turno. Aliás, essa informação CONSTA no bilhete, que indica Alckmin vencendo esse segundo turno.

Quem é que está sendo comprado, ou vendido, nessas pesquisas todas ? (A GLOBO) !

Por que a imprensa não divulga essas manipulações ?

Se Lulla estivesse tão tranquilo, na esteira de que seria eleito em primeiro turno, ele não estaria distribuindo, toda semana, "bondades" dos cofres federais, nesta época eleitoral. Por exemplo: o bolsa-família foi aumentado em 96% (noventa e seis porcento) no Nordeste, segundo Lúcia Hippólito, no mês de agosto último. Se elle estivesse "eleito", não precisaria torrar o NOSSO dinheiro dessa forma !

Ah ! A fonte da notícia também informa que o empregado do IBOPE teria sido DEMITIDO assim que se soube do vazamento dos resultados.

Paz e Bem !

Salám !

Carlos Tebecherani Haddad

........ o fax abaixo contém números apurados pelo IBOPE no sábado, dia 26.
O L é o Lula, G, o Alckmin. Dizem, que o profissional que "vazou" a informação foi sumariamente demitido. Dizem.

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Combate ao nepotismo: Juíza recomenda exoneração de cinco funcionários do TRE-PB, parentes de juristas

brA juíza Helena Fialho, durante sessão na tarde desta segunda-feira da Corte do Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba (TRE-PB), recomendou a exoneração de servidores do Tribunal enquadrados em casos de nepotismo. A juíza presidia uma comissão para averiguar os casos de nepotismos entre os funcionários comissionados.

As cinco pessoas citadas foram: Emanoel Coriolano, genro do Desembargador Antonio de Pádua; Liana Arnaud, filha do Desembargador Raphael Arnaud; Yasnaia Poliana, filha do desembargador Plínio Leite Fontes; Luciana Araújo, parente da juíza Maria das Neves do Egito; e Maria José de Araújo, irmã do Desembargador João Antonio de Moura.

O relatório apresentado pela juíza ainda apresentava outros possíveis casos de nepotismo, mas ela informou que a declaração apresentada pelos servidores foi elaborada pela Administração do TRE, e não pela comissão que analisou os casos.

Os casos foram analisados a partir de questionários aplicados pela comissão aos funcionários do TRE, que os respondiam sob pena de perjúrio, caso faltassem com a verdade.

Helena Fialho sugeriu a aplicação de uma nova declaração corrigindo as omissões da anterior. O relatório foi entregue ao Presidente do TRE que se ainda deve se pronunciar.

Ah, como seria bom se isto chegasse logo a prefeitura de Itaporanga!

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Frase do Dia

"Não faças do amanhã o sinônimo de nunca, nem o ontem te seja o mesmo que nunca mais".

Charles Chaplin

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Cássio venceu o primeiro turno em 114 cidades

Depois da totalização dos votos, o governador e candidato à reeleição, pela Coligação “Por Amor à Paraíba”, Cássio Cunha Lima (PSDB), obteve vitória em 114 dos 223 municípios da Paraíba. Contabilizando os votos válidos, Cássio Cunha Lima teve o índice acima de 70% dos votos em 14 cidades: Bernardino Batista, Carrapateira, Lastro, Mato Grosso, Nazarezinho, Parari, Pedra Branca, Poço de José de Moura, Santana de Mangueira, Santarém, São José da Lagoa Tapada, Serra Grande, Vieirópolis e Zabelê. Já o candidato da Coligação “Paraíba de Futuro”, senador José Maranhão (PMDB), conseguiu alcançar uma margem acima de 70% dos votos em apenas quatro municípios: Logradouro, Poço Dantas, São José de Princesa e São Miguel do Taipu.

Os dois maiores colégios eleitorais do Estado, João Pessoa e Campina Grande, foram os mais disputados por Cássio e Maranhão. A exemplo de 2002, João Pessoa deu vantagem para o senador peemedebista. Foram 58.056 votos a mais que o governador tucano. Por outro lado, Campina Grande manteve a tradição e, mais uma vez, deu maioria para Cássio. Foram 72.736 votos a favor do peessedebista.

Em seis cidades, Cássio Cunha Lima alcançou índices superiores a 80%. Proporcionalmente, o governador e candidato à reeleição teve sua maior votação no município de Bernardino Batista. Cássio obteve 93,95% dos votos contra 5,81% do seu principal opositor. Já o senador obteve sua maior votação na cidade de Poço Dantas, no Sertão, divisa com o Rio Grande do Norte. Maranhão teve na localidade 82,70% dos votos, enquanto Cássio obteve 17,26%.

A disputa mais acirrada foi no município de Patos, onde o atual prefeito, Nabor Wanderley, apóia a candidatura do senador Maranhão. Naquela cidade do Sertão paraibano houve um empate técnico. O peemedebista obteve 49,36% contra 49,23 do candidato tucano.

Nos maiores colégios eleitorais do Estado, João Pessoa e Campina Grande, a disputa aconteceu dentro do esperado. Em Campina Grande, Cássio conseguiu 66,70% da preferência do eleitorado contra 31,21% do seu principal opositor. Em João Pessoa, o senador peemedebista teve 56,47% do total de votos do pessoense contra 39,17% do candidato tucano.

CONFIRA

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Cássio reúne imprensa na terça para avaliar eleições

O governador Cássio Cunha Lima, candidato à reeleição pelo PSDB, reúne nesta terça-feira (3) a imprensa para fazer uma avaliação do resultado das eleições deste ano. Cássio venceu o primeiro turno com 943.992 votos e vai disputar o segundo com senador José Maranhão, segundo colocado na disputa.

A coletiva será marcada pela presença do senador eleito pela coligação Por Amor à Paraíba, Cícero Lucena, além dos demais deputados estaduais e federais da aliança. No domingo, Cássio comemorou a vitória e disse que por pouco não levou no primeiro turno.
O governador Cássio concede entrevista às 12h30 desta terça-feira na sede da API, em João Pessoa.

segunda-feira, outubro 02, 2006

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TRE conclui apuração das Eleições 2006 e confirma segundo turno; confira os eleitos

Divulgado o resultado final das Eleições 2006 no Estado da Paraíba. Após quase seis horas de contagem de votos, o Estado vai ter segundo turno para decidir o governador. Cássio Cunha Lima (PSDB) obteve 943.222 votos (49,67%). José Maranhão (PMDB) 926.272 (48,74%). No total, 137.446 votos foram nulos (8,70%) e 66.221 eleitores (3,07%) votaram em branco.

A vaga para o Senado ficou mesmo com o tucano Cícero Lucena, com 48,25% dos votos válidos, contra 43,56% para Ney Suassuna, com 725.502 votos. Vital Farias obteve 99.966 votos (6%). Brancos somaram 202.101 votos (9,38%) e nulos foram 236.609 (13,30%).

Para Câmara Estadual, novos nomes e algumas surpresas. Já para a Câmara Federal, os candidatos eleitos comprovaram expectativas. Confira a listagem:

Deputados Estaduais:

Por Amor à Paraíba III (11 vagas) - 555.018 votos
Zenóbio Toscano (mais votado) - 38.265 votos (1,65%)
Romero Rodrigues
Fabiano Lucena
Ruy Carneiro
Arthur Cunha Lima
Dinaldo Vanderley
João Gonçalves
Ricardo Marcelo
Antônio Mineral
Aguinaldo Ribeiro
Dunga Júnior

Paraíba de Futuro (10 vagas) - 481.034
Francisca Motta
Gervásio Maia
Raniery Paulino
Verissinho
Márcio Roberto
Troccoli Júnior
Iraê Lucena
Ivaldo Morais
Olenka Maranhão
Quinto

PFL (6 vagas) - 306.798 votos
José Aldemi
Branco
João Henrique
Francisco Quintans
Lindolfo Pires
Arnaldo Monteiro

Compromisso Com a Paraíba (3 vagas) - 166.812 votos
Leonardo Gadelha
Carlos Batinga
Guilherme Almeida

PT (2 vagas) - 132.893 votos
Jeová
Rodrigo Soares

Frente Trabalhista Cristã (2 vagas) - 129.829 votos.
Manoel Ludgério
Jacó Maciel

Política com Ética e Decência (2 vagas) - 93.315 votos
Socorro Marques
Nivaldo Manoel

Deputados Federais:

Paraíba de Futuro (6 vagas) - 862.913 votos
Vitalzinho (mais votado) - 168.301 (8,69%)
Wilson Santiago
Manoel Júnior
Wilson Braga
Luiz Couto
Marcondes Gadelha

Por Amor à Paraíba II (4 vagas) - 567.651 votos
Rômulo Gouveia
Efraim Filho
Ronaldo Cunha Lima
Armando Abílio

Unidos Pela Paraíba (2 vagas) - 346.039 votos
Wellington Roberto
Damião Feliciano

Confira a classificação dos outros candidatos ao Governo e ao Senado:

David Lobão (PDOL) - 22.949 (1,21%)
Lourdes Sarmento (PCO) - 3.902 (0.21%)
Marinésio Ferreira (PSDC) - 1.743 (0,09%)
Francisco Carlos - 1.698 (0,09%)

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‘Vou pro segundo turno por uma peinha de nada’, diz Cássio, que antecipa: ‘Agora é uma nova campanha’

O governador e candidato à reeleição Cássio Cunha Lima (PSDB) acaba de declarar em Campina Grande que, a partir de agora, vai começar uma nova campanha. “Deixamos de ganhar por uma peinha de nada”, declarou Cunha Lima, demonstrando satisfação com os números apurados pelo Tribunal Regional Eleitoral. “A partir de agora é uma nova campanha”.

O governador ficou com 49,76 por cento dos votos apurados até o momento. Seu principal adversário, José Maranhão, vem com 48,67%.

Cunha Lima disse que está confiante na vitória em segundo turno. “Já participei de sete eleições e nunca vi tanta garra da militância”, diz. “É essa ação que vai consolidar a vitória”.

Ele aproveitou a primeira entrevista depois dos resultados do TRE para agradecer pelos votos recebidos. “Agradeço a todos: de João Pessoa a Cachoeira dos Índios”, declarou. “Cada voto é importante e sou grato a cada um deles”.

A votação em Campina Grande foi decisiva para a performance eleitoral do governador. Ele venceu com 136.706 votos (66,70%), contra 63.970 votos para o peemedebista José Maranhão (31,51%).

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Aliados protestam contra fala de Maranhão e sugerem que Ney ‘dê o troco’ no 2o turno

Aliados do senador Ney Suassuna (PMDB) protestaram na tarde desta segunda-feira (02/10) contra declarações do senador José Maranhão (PMDB) que, em entrevista coletiva, se isentou da responsabilidade pela derrota do ex-líder do PMDB no Senado. Um dos mais exaltados, o ex-vereador Rociberg Leandro, chegou a ocupar programas de rádio para acusar Maranhão de ser responsável pela derrota de Ney.

“Se Ney tiver um mínimo de amor-próprio ele não chega nem próximo a Maranhão”, declarou o ex-vereador, que tomou as dores de Ney. Segundo ele, os eleitores de Suassuna têm que “dar o troco” não votando em Maranhão no segundo turno. Para ele, o senador Ney Suassuna foi traído não só por Maranhão, `que o deixou isolado`, mas pelo prefeito Veneziano Vital do Rego, “a quem Ney bancou metade da campanha em 2004”.

“As lideranças de Ney vão saber que se votar em Maranhão não vão ter espaços no governo do peemedebista”, destacou.

Em entrevista, Suassuna admitiu desgaste da relação com Maranhão. “Maranhão vem traindo Ney desde 2002. Porque o objetivo dele é vencer a qualquer custo”, declarou. O vereador, que acompanhou a campanha de Suassuna na Paraíba, disse que Maranhão não pode se vangloriar de ter sido a razão dos mais de 700 mil votos de Ney. “O voto de Ney é o voto de Ney. Maranhão não é dono dos votos”.

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José Maranhão promete carreatas para êxito no segundo turno mas não comenta reação de Ney

O senador José Maranhão, que ficou em segundo lugar no primeiro turno das eleições para o Governo do Estado, concedeu entrevista a uma rádio local, onde projetou seus próximos passos para a disputa no segundo turno, envolvendo mais carreatas para arregimentar mais eleitores. Entretanto, ele não comentou a reação do seu correligionário derrotado, Ney Suassuna.

“Quero agradecer a Deus pela caminhada que me trouxe até aqui. Sem Ele essa luta não aconteceria. Toda a minha luta continua porque quero o bem da Paraíba, e proponho a discussão para tirar o estado do imobilismo em que se encontra”, declarou.

Para José Maranhão, sua candidatura, nesta próxima etapa, terá por objetivo incentivar no eleitorado a busca pela satisfação dos anseios que motivam a vida dos paraibanos. “Vamos nos deslocar em carreatas, buscar o que os paraibanos têm como prioridades, e ganhar no segundo turno”, prevê.

Maranhão também parabenizou a coligação formada pelo PMDB, PT e PSB, que montou uma única chapa para a campanha proporcional, elegendo seis deputados federais. “A coligação foi feliz ao compor uma única chapa. O adversário dividiu-se em várias legendas. Quero aproveitar para felicitar a todos, quando constituíram a aliança para um melhor aproveitamento”, concluiu.

Onivaldo Júnior

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Ney responsabiliza José Maranhão pela derrota e vaticina: ‘foi a última vez que ele me traiu’

EXCLUSIVO - Já reconhecendo a derrota, o senador Ney Suassuna até que resistiu em falar à imprensa, entretanto, resolveu falar. Conforme disse, seu principal adversário não foi o ex-prefeito Cícero Lucena, de João Pessoa. “Jamais imaginei que fosse traído mais uma vez pelo senador Maranhão, que fez tudo para me derrotar”- afirmou ele, acrescentando que “mas essa foi a última vez”.

Visivelmente irritado com, segundo ele, “uma parte do PMDB movida por leilão ou por rejeição de caráter”, Ney Suassuna afirmou ainda que não tem mais como conviver política e pessoalmente com o senador Maranhão, da mesma forma se referiu a Veneziano Vital, prefeito de Campina Grande, e Vital Filho- dois outros responsabilizados por sua derrota.

- Enfrentei os inimigos de Lula na política, os inimigos do presidente na Grande Imprensa, os inimigos normais da política-partidária e ainda os falsos amigos do meu partido, sem contar meu adversário – desabafou Ney admitindo que vai “rever meu futuro político porque é inadmissível conviver com traidores dessa espécie”.

Suassuna se queixou ainda de Campina Grande, pois, conforme declarou, “não tratou como devido à quem fez muito pela cidade e por meus conterrâneos de forma que jamais nosso adversário eleito fará, aliás, não poderá fazer nada por ninguém do Estado, pois chegará lá como Oposição”.

Quando ia falar, espontaneamente, no desempenho de Veneziano e Vital Filho ele voltou atrás. “Deixe para eu falar mais na frente desse capitulo triste, muito triste da minha vida”.

O que fará- O senador revelou ainda que vai reorientar sua vida a partir de agora e, nessa reflexão, vai decidir se fica ou se se afasta da política partidária. “Vou continuar ajudando aos paraibanos honrados, aos homens e mulheres de bem, mas não se ainda se como político”, afirmou.

Ele adiantou que fica em João Pessoa nos próximos dias para resolver as ultimas pendências e viaja amanhã à tarde com objetivo de cuidar do processo em que o senador Jefferson Peres anuncia o relatório do caso das ambulâncias na próxima quarta-feira.
wscom

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Bento 16 liderou "acobertamento de pedofilia", diz documento

O papa Bento 16 desempenhou um papel de peso na ocultação sistemática de casos de abusos sexuais contra menores cometidos por padres católicos, segundo um documentário da BBC, "Sexo, Crimes e o Vaticano", a ser exibido na TV aberta britânica na noite deste domingo.

A reportagem do programa examinou um documento secreto interno da igreja, que instrui bispos como lidar com acusações de abusos sexuais cometidos por padres em suas paróquias.

O texto impõe um juramento, em que a vítima, o acusado e eventuais testemunhas se comprometem a manter sigilo absoluto sobre o caso.

A quebra do juramento levaria à excomunhão.

Veja cópia do documento da igreja (em inglês)

Durante mais de 20 anos, o homem encarregado de zelar pela obediência aos termos do documento foi o cardeal Joseph Ratzinger --antes de virar papa.

O documento, Crimen Solliciatonis (latim para Crime da Solicitação), foi escrito em 1962 em latim e dstribuído a bispos do mundo inteiro, com a recomendação de que fosse guardado a sete chaves. Poucas pessoas de fora da igreja tiveram acesso a este documento.

O documentário, realizado especialmente para o programa de reportagens Panorama, apresenta material colhido nos Estados Unidos, Brasil e em Roma.

A reportagem é conduzida por Colm O'Gorman, que foi estruprado por um padre católico aos 14 anos.

O programa descobriu sete padres acusados de abusos contra menores vivendo no Vaticano ou em seus arredores.

Um deles, o padre Joseph Henn, foi indiciado, em um tribunal nos Estados Unidos, por 13 acusações de abuso de menores.

Durante as filmagens, O'Gorman descobriu que o padre Henn respondia aos pedidos de extradição do escritório de sua ordem religiosa no Vaticano.

A produção do documentário começou em março de 2002. O Vaticano recusou os vários pedidos feitos pela equipe para que fossem respondidos casos apresentados no filme.

A Igreja Católica tem cerca de 50 milhões de crianças em suas congregações.

No ano passado, vários casos de abusos vieram à tona nos Estados Unidos.

Segundo um relatório da igreja americana, ficou comprovado que em todo o país cerca de 4.000 padres foram acusados de abusos sexuais contra 10 mil jovens, na maioria meninos.

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Urnas rejeitam mais de 85% dos acusados de ligação com a máfia dos sanguessugas

Os parlamentares acusados de envolvimento com a máfia dos sanguessugas se deram mal nas urnas. A resposta do eleitor foi dura: dos 50 que disputaram as eleições, cinco se elegeram e um será suplente de um senador eleito. O restante foi rejeitado.

Dos eleitos, cinco continuam como deputados federais: Wellington Roberto (PL-PB), Marcondes Gadelha (PSB-PB), Pedro Henry (PP-MT), Wellington Fagundes (PL-MT) e João Magalhães (PMDB-MG). Já Carlos Dunga (PTB-PB) não foi eleito, mas será suplente de Cícero Lucena (PSDB), que venceu para senador na Paraíba.

Dos três senadores investigados, dois participaram das eleições: Ney Suassuna (PMDB-PB), que tentou se reeleger, e Serys Slhessarenko (PT), que disputou o governo do Mato Grosso. Suassuna perdeu a disputa para Cícero Lucena e Serys ficou em terceiro lugar com 11% dos votos. Ela voltará ao Senado para cumprir mais quatro anos de mandato. O outro senador investigado, Magno Malta (PL-ES), não concorreu nessas eleições e tem mais quatro anos de Senado.

A resposta do eleitor

Ao todo, 70 parlamentares são investigados pelos Conselhos de Ética do Senado e da Câmara pelo envolvimento com a máfia de compra de ambulâncias superfaturadas com emendas parlamentares, sendo 67 deputados e três senadores.

Dos 48 deputados processados que participaram das eleições, três aguardam julgamento de suas candidaturas e ainda têm chances de conseguir uma vaga na Câmara. Os deputados Fernando Gonçalves (PTB-RJ), Elaine Costa (PTB-RJ) e Maurício Rabelo (PL-TO) tiveram os registros rejeitados pelos Tribunais Regionais Eleitorais (TREs) e aguardam julgamento dos recursos pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

Alguns ficaram como suplentes na coligação e precisam torcer no futuro pela saída de colegas eleitos para assumirem suas vagas. É o caso, por exemplo, de Laura Carneiro (PFL-RJ), que, apesar de não ter sido eleita, é segunda suplente e pode assumir a vaga no futuro se dois eleitos na sua coligação deixarem a Câmara.

Apontado pela CPI dos Sanguessugas como um dos mentores da máfia, Nilton Capixaba (PTB-RO) ficou em quinto lugar na sua coligação, que elegeu dois deputados federais. João Caldas (PL-AL), também investigado e considerado um dos líderes do chamado baixo clero (deputados sem expressão), foi outro que não conseguiu a reeleição. Capixaba e Nilton, aliás, faziam parte da Mesa Diretora da Câmara e pediram afastamento após o início das investigações no Conselho de Ética.

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PARAIBA-COMO FICAM CÂMARA E ASSEMBLÉIA

Por: Jesus Soares da Fonseca

A Paraíba, 13º colégio eleitoral do País elegeu a sua Bancada Federal com os seguintes Deputados:
DEPUTADOS ...........................VOTOS........ Percentual(%)
1-vitalzinho - PMDB................ 168.301.......... 08,69
2 -wilson santiago - PMDB .....163.661.......... 08,45
3-rômulo gouveia - PSDB .......152.330.......... 07,87
4- efraim filho - PFL ................147.335 ..........07,61
5-manoel junior - PSB .............126.339.......... 06,52
6-wellington roberto - PL .......125.407.......... 06,48
7-ronaldo cunha lima - PSDB.. 124.192.......... 06,41
8-wilson braga - PMDB ............113.557.......... 05,86
9-luiz couto - PT ..........................83.742......... 04,32
10-dr. damião - PL ......................75.408 .........03,
11-armando abílio - PSDB ..........55.337 .........02,86
12-marcondes gadelha - PSB .....39.361........ 02,03

Parabéns ao nosso conterrâneo, Armando Abílio, por sua volta ao Congresso Brasileiro!

Podemos observar que o Deputado Marcondes Gadelha, apesar de ter tido uma votação menor que Enivaldo Ribeiro – PP com 52.421, Gilvan Freire – PDT com 50.348 e Inaldo Leitão – PL com 44.587, foi eleito devido ao Quociente Político do PSB que obteve 197.926 votos. Devo salientar, também que os votos de nossos conterrâneos, Marleno Barros com 3.315 e Chico Lopes com 2.769, além da votação obtida por Bonifácio com 24.437, Nicola com 1.705, Manoel Júnior (eleito) com 126.339 e a do próprio Marcondes Gadelha com 39.361 ajudaram a elege-lo.

O Candidato a Deputado Federal menos votado na Paraíba foi João Camilo do PP com 37 votos, entretanto, 3 candidatos não obtiveram voto algum, certamente esqueceram-se de votar ou senão fizeram como um nosso conterrâneo, décadas atrás, que empolgado com a distribuição de chapas, esqueceu-se do próprio voto e o resultado foi zero. Deu uma pisa na nulher e se mandou de Itaporanga. Se o nosso saudoso Crispim Pessoa, Pessoinha, estivesse entre nós, certamente, Ele com sua voz inconfundível e própria diria: “Candidatos à Câmara Federal que não foram agraciados pelo voto – Benjamim Maranhão, pelo PMDB igual a zero, Bartolomeu pelo PV, idem, e Adailto Barros pelo PT, idem”

Para Assembléia Legislativa foram eleitos:

zenóbio toscano - PSDB.................... 38.265...... 01,95
manoel ludgério - PDT ......................38.129 .....01,95
romero rodrigues - PSDB .................38.014..... 01,94
fabiano lucena - PSDB ......................37.154 .....01,90
francisca motta - PMDB ..................36.323 .....01,85
quinto - PMDB ..................................35.844 .....01,83
ruy carneiro - PSDB .........................34.912...... 01,78
gervasio maia - PMDB .....................32.778 .....01,67
arthur cunha lima - PSDB ...............32.113 .....01,64
dinaldo wanderley - PSDB.............. 32.082 .....01,64
raniery paulino - PMDB ..................31.517 .....01,61
josé aldemir - PFL ...........................31.233 .....01,59
joão gonçalves - PSDB .....................31.019 .....01,58
branco - PFL ....................................28.970 .....01,48
olenka maranhão - PMDB ..............28.669..... 01,46
joão henrique - PFL ........................28.041..... 01,43
quintans - PFL ................................27.860 ......01,42
ricardo marcelo - PSDB.................. 27.597 .....01,41
jeova - PT .........................................27.521 .....01,41
lindolfo pires - PFL .........................27.118 ......01,38
arnaldo monteiro - PFL ..................26.741 .....01,37
aguinaldo ribeiro - PP ....................26.237 ......01,34
antônio mineral - PSDB .................25.645 ......01,31
trocólli júnior - PMDB ....................24.320 .....01,24
dr.verissinho - PMDB ....................23.318 ......01,19
iraê lucena - PMDB .........................22.641 .....01,16
marcio roberto - PMDB ..................22.158 .....01,13
dr. ivaldo moraes - PMDB ..............22.017 .....01,12
guilherme almeida - PSB ................21.950 .....01,12
rodrigo soares - PT ..........................21.890 .....01,12
leonardo gadelha - PSB ...................21.531 .....01,10
jacó maciel - PDT ............................20.513 ......01,05
dunga júnior - PTB ..........................20.436 .....01,04
batinga - PSB ....................................19.314 .....00,99
socorro marques - PPS ...................13.887 .....00,71
nivaldo manoel - PPS...................... 13.872..... 00,71

O candidato menos votado para assembléia legislativa da Paraíba foi: Nilton almeida – PHS com 3 votos, ainda bem, porque a turma, aí, abaixo obteve zero:

valdecir amorim – PFL
geraildes - PRP
pastor cícero simplício - PRP
lúcia braga - PMDB
bó lucena - PMDB
marcos marinho - PMDB
rogerio coutinho - PSB
amanara - PSTU
carlos rafael - PSOL
delano - PP

Obs: - Miúdo de Zé de Jonas foi eleito Deputado Estadual pelo PMDB, no estado de Rondônia, como Chico Paraíba, obtendo 6305 votos, sendo o 19º na classificação, apesar de outros candidatos terem obtidos mais votos que ele, que foi beneficiado pelo QP do Partido. Tais candidatos foram:
Dr Romeu do PSL com 8.927 votos,
Lebrão do PTN com 8.330,
Zequinha Araújo do PSDC com 6.874,
Brito do Incra do PSDC com 6.723 e
Paulo Morais do PL com 6.315

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Parabéns!!!

Parabéns ao nosso amigo e conterrâneo, Francisco Carvalho("Miúdo de Zé de Jonas") o Chico Paraiba, que mais uma vez consegue se eleger deputado estadual pelo estado de Rondônia!

domingo, outubro 01, 2006

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Copiado do globo.com

30/09/2006 - 23h54m - Atualizado em 01/10/2006 - 00h11m
ZÉ MARANHÃO SOBE 6 PONTOS E EMPATA COM CUNHA LIMA
Pesquisa Ibope mostra que a posição dos dois candidatos se inverteu em relação à pesquisa anterior; Maranhão passou de 40% para 46% e Lima de 47% para 42%


Pesquisa Ibope aponta empate técnico entre os candidatos Zé Maranhão (PMDB) e Cássio Cunha Lima (PSDB). A posição dos dois candidatos se inverteu em relação à pesquisa anterior, que apresentava o tucano com 47% das intenções de voto e o peemedebista com 40%. Maranhão agora aparece com 46% dos votos, contra 42% de Cunha Lima.
Considerando apenas os votos válidos (excluindo os brancos, nulos e indecisos), Maranhão tem 51% das intenções de votos, ante 47% de Cunha Lima. Considerando a margem de erro, de 3 pontos percentuais para mais ou para menos, os dois candidatos estão tecnicamente empatados.
David Lobão, do PSOL, aparece na pesquisa com 2% dos votos válidos. Os demais candidatos tiveram menos de 1% das intenções de voto. Votos brancos, nulos e indecisos somam 10%.
A divulgação da pesquisa na Paraíba foi atrasada por um mandado de segurança impetrado pelo candidato peemedebista, que foi derrubado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) na noite deste sábado.
O Ibope ouviu 812 eleitores em 44 municípios, entre os dias 27 e 29 de setembro. A pesquisa foi registrada no Tribunal Regional Eleitoral sob número 19736/2006.

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DELEGADO ASSUME RESPONSABILIDADE

Agência Estado (30/09/06)Delegado assume responsabilidade pelo vazamento das fotos

O delegado da Polícia Federal Edmilson Bruno, que prendeu Valdebran Padilha e Gedimar Passos com R$ 1,75 milhão em hotel em São Paulo, assumiu, neste sábado, que foi o responsável pelo vazamento das fotos e disse ainda que, na segunda-feira, em entrevista coletiva, dirá "coisas surpreendentes". As fotos com o dinheiro apreendido foram divulgadas pelo Portal do Estadão na sexta-feira.

Inicialmente, o delegado negou ter distribuído o CD com fotos com o dinheiro apreendido pela Polícia Federal. Segundo ele, o CD havia sumido de seu arquivo pessoal entre quinta à noite e sexta de manhã. Ao perceber o sumiço, ele admitiu ter feito ligações para alguns jornalistas para checar se alguém tinha o CD.

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Abaixo a reeleição, viva a repetência

Vá lá. Digamos, como se diz lá no Palácio do Planalto, que roubar, mal ou bem, todos eles roubam. Nem por isso o governo Lula deixa de estar diante de um feito inédito. Entrou na reta final de uma campanha para transformar a maioria absoluta dos brasileiros em cúmplices de tudo o que ele nem percebeu que seus amigos andavam fazendo.

Isso, antes de Lula, ninguém tentou. E ele quer conseguir sem tentar, em primeiro turno, boiando na aliança do conformismo com o desalento. Dar-lhe um segundo mandato em primeiro turno é pior do que confundir indulgência plenária com carta branca. É subverter o próprio Lula, reelegendo-o pelo avessso. Em 2002, ele pelo menos podia dizer que era a cara do povo brasileiro. Agora pretende que o povo brasileiro seja a sua cara, mesmo sem botox na testa, um terno para cada dia do ano, charuto cubano, milhão na poupança e aposentadoria especial.

Se funcionar como ele quer,será a primeira vez na História do Brasil que 126 milhões de pessoas sairiam de cada em plena crise institucional para deixar tudo como estava. Quando seu país quebrou na virada do milênio, os argentinos foram bater panela em praça para gritar aos políticos “que se vão todos”. Dos brasileiros espera-se que digam “que fiquem todos”.

No Brasil não é só a farsa que se repete como História. Às vezes a História se repete como farsa. Exemplo: o dossiê Lorenzetti. O que Lula disse desse atentado é, sem tirar nem pôr, o que dizia em 1981 o coronel Job Sant’Anna, tentando enterrar numa simulação de inquérito militar o caso do Riocentro. Na época, uma bomba estourara no colo de um capitão e um sargento do DOI-Codi. Logo, segundo o coronel, aquilo só podia ser obra dos adversários, pois o Exército não sairia por aí explodindo seus próprios arapongas.

Lula diz que, se o dossiê arrebentou nas mãos de seus cupinchas, ele deve ser um artefato armado pela oposição, porque ela está perdendo a corrida eleitoral nos institutos de pesquisa, logo, o escândalo lhe interessa. No momento em que o coronel Job falava essas bobagens, a ditadura militar tinha pouco mais de 16 anos, mas caía aos pedaços. Acabaria em quatro anos, por falência múltipla dos órgãos de repressão. A diferença, como lembrou a jornalista Miriam Leitão, fica por conta das idiossincrasias de estilo pessoal. Figueiredo usou o coronel. Lula deu o recado de viva voz.

Aos 21 anos, o regime civil parece tão envelhecido quanto a ditadura no tempo de Figueiredo. Tem um serviço de inteligência atacado de burrice, fazendo despacho em encruzilhada escura, com dinheiro que ninguém sabe de onde vem. E um presidente da República que, de mentira em mentira, virou o grande refém da maracutaia nacional. Lula e Figueiredo se parecem. Seus regimes também. Mas o brasileiro anda muito mudado.

Em 1981, em vez de ir às urnas para reeleger um presidente, ele foi às ruas fazer sua própria campanha. A das eleições diretas, diga-se de passagem. Produto de um movimento que, anos antes de escolher o primeiro presidente – Fernando Collor, por sinal, impichado – escolheu o regime em que as coisas teriam que acontecer. Duas décadas depois, o voto é direto e o regime, civil. Mas a campanha lhe foi surrupiada pelos políticos. O que não teria maior importância se estivesse em jogo só uma escolha de presidente.

Escolher presidente não é assunto que valha tirar de casa, num domingo de primavera, 126 milhões de brasileiros. Presidente de quem? Para fazer o que com ele? O país está, no fundo, sem presidente de verdade há vários mandatos. A esta altura, o eleitorado deve ter aprendido a se virar sem isso. Talvez qualquer pessoa sirva para o cargo, quando o cargo não serve mesmo para muita coisa. Presidente é importante em país que tem projeto para o futuro. O Brasil ultimamente só tem projeto para o passado.

No domingo que vem, a aposta é muito mais séria que a da presidência. Os eleitores terão que escolher uma saída para a crise em que os governos civis os enfiaram. Em outras palavras, escolherão um regime outra vez. E disso até agora eles nem foram avisados.

É uma escolha difícil. O regime que está aí, pelo visto, deu errado. Às vezes parece não ter conserto. Mas deixará saudades se em seu lugar vier coisa pior. E isso só um segundo turno daria a Lula a chance de discutir com a oposição, pondo em cima da mesa a proposta que cada um tem para sair do buraco que juntos cavaram. Não dá para fazer uma escolha dessas, com Lula escondido da campanha nos palanques de Newton Cardoso, Orestes Quercia ou Jader Barbalho, o trio que encarna sua única proposta visível para acabar com a corrupção que lhe comeu o governo no primeiro mandato. Segundo turno nele.
Marcos Sá Correia

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O erro de edição da Globonews

Na madrugada do sábado, conforme uma matéria veiculada no portal UOL, a Globonews - emissora dedicada integralmente ao jornalismo - colocou no ar o gráfico de uma pesquisa do “Maranhão”, mas apresentando números da Paraíba, enquanto o áudio se reportava à tragédia com um avião da empresa Gol, na região amazônica.

O que apareceu na tela mostrava os nomes de José Maranhão com 51% e Cássio Cunha Lima com 47%.

Veja o vídeo http://www.youtube.com/watch?v=vjzJF_wIVps&eurl=

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Treze perguntas para o presidente Lula

O jornalista paulista Reinaldo Azevedo, ex-proprietário da revista Primeira Leitura, divulgou um ´kit básico´ de perguntas que poderiam ser feitas.

1) O seu filho, até bem pouco tempo antes de o sr. assumir a Presidência, era monitor de Jardim Zoológico e, hoje, já é um empresário que a gente poderia classificar de milionário. O sr. não acha uma ascensão muito rápida?

2) O senhor não tem vergonha de subir em palanque onde estão mensaleiros e sanguessugas?

3) Candidato, por que o sr. acha que o PCC recomenda à sua turma que vote no PT?

4) O sr. disse que banqueiro lucra no seu governo e, por isso, não precisa de Proer. O sr. sabe quantos Proers o Brasil paga por ano para sustentar os juros reais mais altos do mundo?

5) O seu aliado, Evo Morales, roubou a Petrobras dos brasileiros. O sr., em troca, prometeu a ele empréstimos a juros mais baratos. Não é uma vergonha para o Brasil?

6) O sr. não acha vergonhoso ter gastado mais dinheiro com o seu avião do que com saneamento básico?

7) Na sua opinião, qual foi o governo mais corrupto da história do Brasil?

8) O senhor prometeu criar 10 milhões de empregos e chegará ao fim do mandato criando quatro milhões. Neste tempo, a renda da classe média caiu, e os empregos gerados se concentram na faixa de até 2 salários mínimos. A chamada distribuição de renda do seu governo se fez com o empobrecimento dos menos pobres. O seu projeto é socializar a pobreza?

9) Genoino sabia do mensalão. Silvio Pereira sabia do mensalão. Dirceu sabia do mensalão. Ministros foram avisados do mensalão. Só o senhor, da cúpula, não saberia. Ricardo Berzoini sabia do dossiê. Toda a elite sindical que o cerca sabia do dossiê. O senhor não acha que, nesses casos, não saber é tão grave quanto saber? E se houver mais irregularidades feitas por amigos seus que o senhor ignore?

10) Candidato, na sua gestão, as invasões de terra triplicaram, caiu o número de assentamentos e mais do que dobrou o número de mortos no campo. Como o senhor defende a sua política de reforma agrária?

11) Candidato, em 2002, o Brasil exportava a metade do que exporta hoje, e o risco país era sete ou oito vezes maior. O país pagava 11% de juros reais. Hoje, continuamos a pagar mais de 10%. Como o senhor explica isso?

12) Em 2002, o governo FHC que o sr. tanto critica repassou para São Paulo, na área de segurança, R$ 223,2 milhões. Em 2005, o seu governo repassou apenas R$ 29,6 milhões. Só o seu avião custou R$ 125 milhões. Não é muito pouco o que foi dado ao Estado que tem 40% da população carcerária do país?

13) Quando o sr. assumiu, o agronegócio respondia por mais de 60% do superávit comercial. Quase quatro anos depois, o setor está quebrado, devendo R$ 50 bilhões. Como o sr. explica esse desastre?