quarta-feira, outubro 04, 2006

Revisão do Código de Ética terá participação popular

A atualização do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros será submetida a amplo processo de consulta na sociedade, que deve iniciar-se em dezembro. A comissão encarregada de conduzir os trabalhos já iniciou os trabalhos. A deliberação sobre possíveis alterações se dará em Congresso Nacional Extraordinário dos Jornalistas, a realizar-se em agosto de 2007, em Vitória (ES).

A comissão que trabalhará na revisão do Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros é composta pelo professor Francisco Karam (UFSC), especialista na questão, Carmem Pereira, representante do Fórum Nacional de Professores de Jornalismo (FNPJ), José Hipólito, representante da Comissão Nacional de Ética, Antônio Carlos Queiroz, representante do Sindicato dos Jornalistas do Distrito Federal, Carmen Silva, representante da diretoria da FENAJ, e por um representante da Associação Brasileira de Imprensa (ABI) a ser indicado.

Desde o final do ano passado, várias propostas para a reformulação do código já foram apresentadas e, a partir da proposta de criação da comissão no último Congresso Nacional dos Jornalistas, ainda serão coletadas sugestões através de consulta pública e contribuições dos sindicatos. O processo de consulta pública se dará em dezembro de 2006 e janeiro de 2007. A FENAJ disponibilizará um espaço em sua página eletrônica (www.fenaj.org.br) para receber contribuições dos interessados.

O cronograma de trabalho prevê, também, a realização de seminários estaduais ou regionais sobre o tema e teleconferências da comissão para a sistematização de propostas e avaliação do processo de trabalho. A proposta a ser apreciada no Congresso Extraordinário em Vitória será previamente encaminhada aos sindicatos da categoria.
Fenarj

1 comentários:

Unknown disse...

Muito bom! Já estava na hora! Entretanto, resta saber se vai melhorar do Ponto de Vista da Imprensa, do Ponto de Vista do Povo, ou do de ambos. Uma coisa é a imprensa ver os seus erros outra coisa é como a população os vê. Para haver imparcialidade no julgamento, nas críticas, na tentativa de alguma melhora, é necessária a participação de todos os setores da população! Jacaré julgando jacaré não altera a carapaça! Uma coisa é certa! Continuar, como está, não pode! A Mídia, assim como todas as camadas do povo brasileiro, tem que ter DIREITOS e DEVERES!
Jesus Fonseca