sexta-feira, setembro 15, 2006

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A ARITMÉTICA DE ZAMPATATON-por Jesus Fonseca

A Aritmética de Zampataton

Por: Jesus Soares da Fonseca

Zampataton é um personagem da literatura infantil holandesa, de René Groenen, que eu costumava ler na minha infância, quando estudava num seminário dirigido por padres holandeses. Zampataton era um indivíduo humilde, aparentemente bobo, de “ar” sério, razão de ser considerado em sua aldeia, como sábio.

Lendo a ISTOÉ/TIME, desta semana, de número 1925, na página 27, deparei-me com uma reportagem assaz interessante: A Matemática dos Tucanos. O bojo da matéria reza que o comando de campanha da TV do Senhor Geraldo Alckmin está inabalável, com convicção plena que haverá segundo turno. Até aí, tudo bem, cada um tem o direito de pensar como bem entende, mesmo indo de encontro às predições dos institutos de pesquisas, até o momento, se não fosse o motivo alegado para a tese, a matemática de Zampataton. Será que eu esteja confundindo o caráter daquele personagem?

Nos prognósticos “zampatatônicos” da matéria é dito que, historicamente, 25% dos eleitores decidem seu voto nas últimas horas, muito embora, eu não saiba a que história ela se refere, pois, é sabido que eleições diversas têm caráter totalmente diferenciado, época a época, dependendo de fatores atinentes a cada pleito. Lá, naquela elocução, também, está escrito que poderá haver, entre abstenções, votos brancos e nulos, um percentual girando em torno de 23%, novamente, na ânsia de se auto enganar, fazendo afirmações convincentes, como se o evento tivesse as mesmas conotações eleitorais de outras eleições.

Depois desta parafernália de cálculos histriônicos, chega-se a uma estapafúrdia conclusão de que haverá 90 milhões de votos válidos, dos quais 44% irão para Lula, 33% para a borjaca de Alckmin, 10% no cesto de Heloisa Helena e 4% para Cristovam Buarque e os nanicos. Quero salientar que o termo Nanico, aqui, usado, é como está posto na reportagem da Revista. Pronto! Segundo turno à vista, pois a soma de votos dos demais ultrapassa a de Lula.

Acontece que Zampataton tinha bom coração, mas seu cérebro funcionava inversamente proporcional à sua bondade. Acompanhando o raciocínio desta “jóia”, digno de sacudir os restos mortais de Arquimedes ou de Pitágoras, no túmulo, verificamos que, se o Brasil tem, para estas eleições, 123.599.207 eleitores qualificados, um percentual de 23% de votos brancos, nulos e abstenções, como eles querem, são iguais a mais de 95 milhões de votos válidos e não 90 milhões, como alude a matéria

Por outro lado, tomando como exemplo, esta última enquête do Data-Folha, vimos que os indecisos são 10%, percentual este, que se mantém dentro de uma margem de erro de 2 para menos ou para mais, em quase todas as pesquisas dos diversos institutos. Aonde, pois, foram encontrar 25% dos que escolhem seus votos de última hora? Mesmo assim, porque estes indecisos terão que escolher todos em favor dos demais candidatos e contra Lula? É muita pretensão! Ou desespero! Outrossim, numa pesquisa eleitoral, a variação de um percentual não acontece pelo acréscimo ou decréscimo do montante.
A intenção de votos válidos em favor de Lula é de 56% contra 44% de todos outros candidatos somados, atualmente. No Piauí, ou em qualquer outro estado, por exemplo, este percentual pode ser o mesmo, 56% versus 44%, só que aplicado em cima de outro montante, no caso, muito menor. A intenção de votos é encontrada através de pesquisas, demonstrando a vontade de escolha do eleitor a determinado candidato. 56% são 56% em cima de qualquer somatório.

Todavia, satisfazendo os números “tucanocratas”, teremos 25% (eleitores indecisos, segundo eles) aplicados sobre 90 milhões de votos válidos (segundo cálculos tucanos) que nos dão um montante de 22.500.000 dos tais eleitores indecisos. Dos 67.500.000 que já opinaram (90 milhões – 22.500.000), 37.800.000 votos seriam para Lula (56% percentual da última pesquisa Data-Folha) e 29.700.000 (44%) ficariam para os demais candidatos. Haveria, então, segundo turno se, daqueles indecisos (22.500.000, segundo eles), 68% votassem em Geraldo Alckmin e Cia. Como dá para se notar, na matemática tucana, foi adicionado o pó de “pirlimpimpim” invertendo, magicamente, as intenções de voto de Alckmin, de 28 para 68%, em menos de três semanas para o pleito.

Então, está configurada mais uma armação, mais uma tentativa de engodo para drogar a mente do eleitor! Aliás, tudo está sendo aproveitado para driblar nossas opiniões. No Jornal das Dez, de 13/09/2006, André Trigueiro, apresentador, leu o “script”, antecipadamente, preparado, argüindo ao “indefectível” Merval Pereira se: “este caso das cartilhas não deveria tirar pontos de Lula?” O mísero analista, Merval, com aquele “ar” de quem está prestes a ter um infarto, respondeu que este seria o dever do eleitor, mas do jeito que a coisa anda, talvez não influencie em nada! E como é que a coisa anda? Simples! Se o descuidado cidadão acreditar nas baboseiras que lhe são impostas pela grande parte, dos meios de comunicação, agregada à penúria de Alckmin, tentando tira-lo do purgatório eleitoral, certamente, a coisa deverá andar correta! Ao contrário, se o cidadão for esperto e fizer ouvido de mercador a tantas parlapatices, a coisa andará mal, esta é a filosofia matreira que eles pregam!

A propósito, falando em Globo-News e seu Jornal das Dez, Ari Toledo deve se cuidar, pois a concorrência em comicidade, ali, está enorme, quando se trata de análise política. De um lado, Merval Pereira, com cara de choro, do outro, Cristiana Lobo, com um sorriso meio amarelado, gaguejando, forçada a dizer o que não pensa, mas, o que decorou, previamente, ambos respondendo a perguntas cujas respostas já estão nos “scripts” dos apresentadores Mônica Waldvogel, André Trigueiro e Carlos Monforte. Vez por outra surge a presença de Teresa Cruvinel e Joyce Pascowitch, aí vira de vez, circo sem empanada.

Mais recentemente, foram ao fundo do poço da desesperação e de lá arrancaram o pobre Villas-Boas Correia, a fim lançar todos os seus impropérios contra o que sempre julgou inútil ao Brasil, a Classe Pobre. Já iniciou sua desditosa volta comentando sobre a vida pregressa de Lula e seus familiares.

Villas-Boas Correia! Quem diria! Mais um Ponta-de-Lança contratado às pressas para reforçar a Seleção do Desespero. Jogado às traças por aqueles que sempre bajulou, esquecido dentro de um pijama, quebrando seus últimos cacos de dente no desespero dos escribas malfadados, curva-se, novamente, por força das circunstâncias, aos seus algozes que lhe forçaram uma aposentadoria mesquinha. A subserviência e o preconceito, para determinados elementos, fazem uma composição química tão perfeita quanto duas moléculas de Hidrogênio e uma de Oxigênio. Só que esta composição é a necessidade premente do ser humano e de qualquer vida sobre a Terra, enquanto, aquela outra é, justamente, o oposto, a degradação, a concupiscência da espécie humana. Seria, até, um bom jornalista e teria seu nome escrito e lembrado na Arte da Literatura Jornalística se não fôra a baixeza de escrever, apenas, o que lhe ditavam os patrões, a troco de qualquer "tostão". Que pena! Sua volta aos gramados é mais melancólica do que daquele atleta que um dia supusera ser brilhante e que agora, vaga pelos campos de futebol dos subúrbios de uma cidadezinha qualquer do interior, para não morrer de fome!

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AVALIAÇÃO POSITIVA DO GOVERNO LULA

Avaliação positiva do governo Lula é a maior em três anos

A mais recente pesquisa CNI/Ibope mostra que a avaliação positiva do governo Lula atingiu seu segundo patamar mais elevado, perdendo apenas para a marca registrada em 2003 - três meses após a posse do presidente. O Saldo teve ganhos em quase todos os segmentos investigados, apenas entre aqueles que recebem mais de 10 salários mínimos por mês houve queda na avaliação.

» CNI/Ibope: Lula vence no 1º turno

Os entrevistados que consideram o governo ótimo/bom somam 49%, contra 40% da última pesquisa, feita em julho deste ano. Os que acham o governo ruim/péssimo chegam a 16% dos entrevsitados, frente a 19% da última pesquisa. O percentual de regular é de 33% - em julho era de 40%. Não souberam responder ou não opinaram - 1%.
O saldo positivo (a diferença entre os que consideram o governo ótimo/bom e ruim/péssimo) é de 16%.


AprovaçãoAssim como a avaliação de desempenho do governo, a aprovação de como o presidente Lula governa cresceu, elevando o saldo de 19% em julho para 30% em setembro.
Entre os entrevistados, 62% dizem aprovar o governo. Em julho, esse percentual atingia 55%. Os que dizem desaprovar somam 32% dos entrevistados, frente a 36% em julho. Não souberam ou não opinaram - 6%. Na última pesquisa eram 9%. NotaO governo Lula recebeu nota média de 6,6. A última nota recebida foi 6,4.

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IBOPE-LULA MELHOR QUE FHC

Sexta, 15 de setembro de 2006, 12h43


Na comparação entre os governos de Luiz Inácio Lula da Silva, candidato à reeleição do PT, e Fernando Henrique Cardoso (PSDB), Lula ampliou sua vantagem, obtendo o melhor percentual a favor desde que essa questão passou a ser formulada pela pesquisa. A pesquisa CNI/Ibope divulgada nesta sexta-feira informa que 61% dos entrevistados disseram que o governo do presidente Lula é melhor do que o governo anterior, enquanto 16% afirmam o contrário.

Respostas que consideram os governos iguais somam 20% dos entrevistados. Não souberam responder ou não opinaram representam 3%. Na pesquisa Ibope anterior, realizada em julho, Lula também tinha o melhor desempenho, porém em um menor índice, com 54% dos votos. Na ocasião, 20% disseram achar o governo do tucano melhor e 23% disseram ter sido igual.


A pesquisa, encomendada pela Confederação Nacional das Indústrias (CNI), tem margem de erro de dois pontos percentuais para mais ou para emnos. Foram entrevistadas 2.002 pessoas em 141 municípios brasileiros, entre os dias 9 e 11 de setembro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) com o número 16982/2006.

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SERRA ENVOLVIDO NA MAFIA DAS AMBULÃNCIAS

Sexta, 15 de setembro de 2006, 12h02 Atualizada às 12h59
Família Vedoin envolve Serra na máfia das ambulâncias

Nesta semana, Darci Vedoin e seu filho, Luiz Antônio, sócios da empresa Planam, apresentaram documentos que comprovariam o envolvimento do candidato ao governo do Estado de São Paulo, José Serra, com a máfia que superfaturava a compra de ambulâncias com dinheiro da União. Segundo os Vedoin, durante as gestões de Serra e de Barjas Negri (seu substituto no Ministério da Saúde por conta das eleições) "o negócio era bem mais fácil e o dinheiro saía mais rapidamente". "Foi quando mais crescemos", garante Darci.

O empresário garantiu que a confiança no pagamento "era tão grande" que a Planam chegou a entregar "cento e tantas ambulâncias antes da verba ser liberada". Os documentos foram entregues ao MP, para a Justiça e também à CPI das Sanguessugas. A revista IstoÉ teve acesso aos papéis e os repórteres Mário Simas Filho e Biô Barreira assinam a reportagem da edição deste final de semana.

Em meio aos documentos entregues pelos Vedoin se destaca uma relação de emendas, feitas no Orçamento da União, que mostram que a Planam foi beneficiada com a venda de 891 ambulâncias entre 2000 e 2004 - 70% delas pagas até o final de 2002, quando Barjas Negri - substituto de Serra, que saíra para disputar a eleição presidencial - deixou do Ministério da Saúde.

A denúncia inclui o aparecimento de um novo personagem na trama: Abel Pereira, empresário da construção civil em Piracicaba, hoje administrada por Barjas Negri. "O Abel falava em nome do ministro Barjas", relata Luiz Antônio Vedoin. "Quando o Serra era ministro as operações eram feitas por parlamentares. Quando o Barjas assumiu o comando do Ministério, Abel passou a ser o responsável pelos recursos, apesar de não possuir cargo algum naquela Pasta".
Nos documentos a que a IstoÉ teve acesso, aparecem cópias de pelo menos 15 cheques emitidos pela Klass, uma das empersas de Vedoin, que teriam sido entregues ao próprio Abel. No total, os cheques somam RS 601,2 mil.

No último ano da administração tucana, em 2002, foi o ano em que a Planam mais distribuiu ambulâncias para municípios - um total de 317. Há suspeitas de que os repasses tenham sido utilizados para pagar despesas de campanha presidencial de 2002.
"Somos culpados, mas não somos os maiores. A maior culpa é dos governos antigos que propiciaram isso tudo. Lamais liguei para parlamentares. Eles é que ligavam para mim", afirmou Darci Vedoin.

Depósitos -

Nas vezes em que o dinheiro não era repassado diretamente para Abel, as empresas do grupo Planam faziam depósitos em contas de pessoas jurídicas ou físicas, indicadas pelo ministro. Há pelo menos seis depósitos feitos em contas de pessoas ainda desconhecidas no caso.
Entre os depósitos que mais chamaram a atenção dos integrantes da CPI dos Sanguessugas estão os destinados às empresas Kanguru Factoring Sociedade de Fomento Comercial, que encerrou suas atividades em 2003; à Datamicro informática e a Império Representações Turísticas.

Os nomes de Valdizete Martins Nogueira, de Jaciara (MS); Robson Rabelo de Almeida, da mesma cidade, e Mario J. Martignago, também estão entre os beneficiados.

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Lula pede que Ney fique no Rio para ‘evitar constrangimento’ na PB

Correio Braziliense: A edição desta quinta-feira (14) do jornal Correio Braziliense traz matéria sobre a visita do presidente Lula na Paraíba. Segundo o CB, o petista ‘resistiu às pressões’ para fazer um comício na Paraíba durante dias para ‘evitar o constrangimento’ de dividir o palanque com o senador Ney Suassuna. Acusado de envolvimento com a máfia das sanguessugas, Ney passará o final de semana no Rio de Janeiro, destaca o Jornal.

Veja a matéria na íntegra:

Durante dias, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva resistiu às pressões para fazer um comício na Paraíba. Queria evitar o constrangimento de dividir o palanque com o senador Ney Suassuna (PMDB), candidato à reeleição e acusado de envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Não teve jeito. Recebeu um apelo dramático do senador José Maranhão (PMDB). Candidato ao governo em coligação com o PT, Maranhão disputa voto a voto com o governador Cássio Cunha Lima (PSDB). Lula aceitou, mas com uma condição. Enquanto o presidente estiver na Paraíba, Suassuna vai passar o fim de semana no Rio de Janeiro.

Toda essa ponte aérea demonstra a complicada administração dos palanques regionais, muitas vezes freqüentados por aliados de passado incômodo. A coordenação de campanha também adiou quanto pode a marcação de uma viagem ao Pará. Lá, o problema é o deputado Jader Barbalho (PMDB), um importante articulador do governo no Congresso mas que carrega acusações de desvios de verbas na Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia. Esta semana, Jader cobrou pessoalmente uma decisão de Lula, durante a reunião do conselho político da campanha. O comício foi marcado para domingo.

Com uma situação confortável na disputa contra o tucano Geraldo Alckmin segundo as pesquisas, Lula aproveitará o final de semana para consolidar sua posição nas regiões Norte e Nordeste e tentar alavancar as candidaturas de aliados ao governos estaduais. O ex-ministro Jaques Wagner (PT), candidato ao governo da Bahia, será o mais beneficiado pela agenda de Lula. Lula fará dois comícios no estado, em Salvador e Feira de Santana. (GK e SL)

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Em nota, partidos aliados repudiam exclusão à visita de Lula na Paraíba

Lideranças regionais dos partidos aliados ao governo Lula na Paraíba assinaram nota de repúdio condenando o fato de terem sido excluídos da programação da visita do presidente petista à Paraíba neste sábado. Deputados do PTB, PP e PL – todos aliados ao governo Cássio Cunha Lima na Paraíba - criticaram a postura da coordenação do PT na campanha. A nota foi enviada ao Palácio do Planalto.

“Esta exclusão soa como desejo de que estes deputados não continuem mais na base aliada do governo federal, pois é publico e notório, que os parlamentares signatários da presente nota apóiam no Congresso Nacional o Presidente Lula e a nível estadual, o governador Cássio Cunha Lima”, diz a nota. Lula chega sábado à Paraíba e faz comício na Lagoa, em João Pessoa.

Leia nota na íntegra:

Os deputados signatários da presente nota e integrantes da base de apoio ao presidente da República Luís Inácio Lula da Silva na Câmara dos Deputados, vêm de público, manifestar a sua insatisfação diante da decisão da coordenação de campanha à reeleição pelo fato de ter excluído de sua programação na Paraíba uma agenda que contenha compromissos políticos com os referidos partidos e os seus integrantes.

O comando da campanha de reeleição do presidente não pode ignorar de forma alguma os cerca de um milhão de votos obtidos pelas legendas aliadas e por conseqüência, o apoio aos projetos de seu governo, votando as diversas matérias na Câmara dos Deputados que são de interesse nacional.

Esta exclusão soa como desejo de que estes deputados não continuem mais na base aliada do governo federal, pois é publico e notório, que os parlamentares signatários da presente nota apóiam no Congresso Nacional o Presidente Lula e a nível estadual, o governador Cássio Cunha Lima.

Dessa forma, os Deputados entendem que deva haver uma agenda que inclua compromissos políticos com estes deputados federais, como também uma visita institucional do presidente e do governador a algumas obras no Estado que são resultantes de parcerias entre as duas instâncias de governo, a exemplo da obra de duplicação da BR-230.

Esta manifestação está sendo nesse momento dirigida ao Palácio do Planalto e a Presidência de todos os partidos a que estão filiados os deputados signatários, objetivando uma imediata reformulação na agenda presidencial, de forma a evitar que este equívoco político prejudique o bom relacionamento entre o Governo Federal e a sua base aliada na Câmara dos Deputados.

Deputado Federal Carlos Dunga – PTB
Deputado Federal Philemon Rodrigues – PTB
Deputado Federal Wellington Roberto – PL
Deputado Federal Inaldo Leitão – PL
Deputado Federal Enivaldo Ribeiro – PP
Deputado Federal Ricardo Rique - PL

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Justiça Eleitoral suspende pesquisa da IstoÉ/Databrain

O Tribunal Regional Eleitoral, após petição impetrada pela coordenação jurídica da Coligação Por Amor à Paraíba suspendeu a divulgação, a partir desta quinta-feira (14), da pesquisa Isto É/Databrain.
O relator do processo, o juiz Alexandre Targino Gomes Falcão, corregedor eleitoral, ao deferir a liminar para suspender a veiculação da pesquisa, entendeu que a mesma além de descumprir as exigências legais, exerce potencial de influência como instrumento indutor da preferência do eleitorado.
A coordenação jurídica explicou que a decisão do relator acatou as alegações da parte impugnante com relação à pesquisa Isto É/Databrain, tais como informação inespecífica da área geográfica, bem como a omissão, no plano amostral, sobre sexo, idade, grau de instrução e nível econômico do contingente entrevistado.
"Examinando as informações prévias, detectamos flagrantes e graves irregularidades, suficientes para contaminar o resultado da pesquisa, e, em decorrência, distorcer a realidade e influenciar o eleitor", explicou o advogado Luciano Pires.
O advogado da Coligação Por Amor à Paraíba acrescentou que "no item plano amostral e ponderação quanto à área física de realização do trabalho a pesquisa da Databrain agride o bom senso e a lógica quando, tão somente, elenca os municípios onde serão efetuadas as consultas, desprezando, porém, o principal, a especificação dos critérios técnicos que resultaram na escolha desses municípios. Sem isso, não há ponderação no plano amostral. Apenas e exclusivamente uma escolha aleatória e empírica."
Ainda segundo a coordenação jurídica além da inobservância ao preceito normativo, não é estranho deduzir sobre a possibilidade de manipulação na opção feita pela área de trabalho, a fim de beneficiar algum candidato, uma vez que não são apresentados os aspectos científicos que motivaram a realização da pesquisa nos respectivos locais. De igual intensidade para desqualificar a pesquisa é o plano amostral e ponderação quanto a sexo, idade, grau de instrução e nível econômico do respondente."
"Pecou irremediavelmente a Databrain, pois deixou de apontar os meios científicos para proceder a escolha dos municípios e, surpreendentemente, revelou as localidades antes da divulgação da pesquisa, em descompasso com o art. 1º, § 1º da Resolução TSE nº. 22.143, que não permite tal conhecimento antes da realização das entrevistas, justamente para inibir a ação de candidatos nos redutos a serem visitados", destacou.
Em face da constatação dessas irregularidades, a Coligação Por Amor à Paraíba pediu nos termos do art. 9º, § 2º da Resolução TSE nº. 22.143 que fosse determinada as impugnadas Isto É/Databrain que abstenham-se de divulgar a pesquisa, até o julgamento.
Luciano informou que foi constatado pela Justiça Eleitoral que, realmente, a Databrain desatendeu resolução Nº. 22.143 do TSE ao apenas proceder a uma indicação genérica quanto à área física para a pesquisa, quanto ao contingente pesquisado, por faixa de sexo, idade e nível econômico das pessoas consultadas, e, ainda, no que concerne à ponderação.
"Na verdade, ao acatar as alegações ajuizadas pela Coligação Por Amor à Paraíba, a Justiça Eleitoral reconheceu o provável prejuízo que adviria com a divulgação da pesquisa", concluiu.

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Lula em 2002 e antes


Vejam o que ele disse contra o neoliberalismo e outras coisas em 2002. Será capaz de repetir tudo isso nesta campanha?

Já estive com Quércia no palanque das Diretas-Já e do impeachment de Collor. Queremos o apoio de todos que são contra o projeto neoliberal que afundou o país. Se vierem ao nosso palanque, todos serão bem-vindos.Defendendo a aliança política com o “ex-inimigo” Orestes Quércia (PMDB), em entrevista ao jornal “O Globo”, em julho de 2002.

Os banqueiros não querem que essa turma deixe o governo. Nunca ganharam tanto dinheiro como nestes sete anos.Sobre o governo FHC, em entrevista ao jornal “Estado de S.Paulo”, em maio de 2002 [O interessante é que os banqueiros já ganharam mais no governo Lula do que nos 7 anos anteriores].

Posso ser morto numa esquina por uma bala perdida. Atualmente, nem o presidente da República está seguro. O descontrole é generalizado.Após encontro com FHC, para discutir a violência no país, em fevereiro de 2002Agora pergunto: o que mudou de 2003 pra cá?

O que o povo espera de um político é liderança para poder dizer ao FMI: ‘Olha, não dêem palpite na política brasileira, porque aqui quem manda é o povo brasileiro’.Durante comício no Rio de Janeiro, em agosto de 2002.

Me dêem uma chance de ser presidente que eu faço em quatro anos o que a elite não fez em 40.Durante discurso em Juiz de Fora (MG), em agosto de 1994.

Eleitor que vota em ladrão não tem direito a reclamar. Rico está certo de votar em rico. Agora, pobre votar em rico, ou o rico é muito esperto, ou o pobre é muito besta.Durante comício na zona leste de São Paulo, em entrevista ao jornal “O Globo”, em setembro de 1994

quinta-feira, setembro 14, 2006

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Manga contra o diabetes

A manga pode ter um bom potencial no combate ao diabetes. Pelo menos é o que mostra um estudo feito na Universidade de São Paulo. Camundongos que ingeriram farinha de manga em sua dieta durante 3 meses, apresentaram uma queda de 66% nos índices de glicemia.
Segundo nutricionistas que participaram da pesquisa, a fruta é rica em fibras, particularmente a pectina, uma fibra solúvel capaz de atrasar o esvaziamento gástrico, tornando mais lenta a taxa de absorção da glicose.
Os cientistas apontam que a manga possui outros componentes importantes para a boa saúde do organismo, como compostos fenólicos e bioflavonóides, que atuam como antioxidantes do organismo, combatendo os radicais livres.
Mas apesar dos bons resultados das pesquisas com os camundongos, os pesquisadores alertam que é preciso um estudo semelhante e mais aprofundado com seres-humanos, para se chegar a uma conclusão definitiva. Estes estudos já começaram, também na USP e devem estar concluídos até o ano que vem.

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Cientistas encontram área no cérebro que liga palavras a objeto

Estadão - Cientistas acreditam que finalmente encontraram a região do cérebro que lida com a função crucial de relacionar palavras a objetos do dia-a-dia. Usando escaneamentos cerebrais de pessoas que sofrem de Demência Semântica, o segundo tipo mais comum de demência depois do mal de Alzheimer em pessoas com menos de 65 anos, cientistas descobriram que a parte frontal do lóbulo temporal parece ser crucial para a aplicação de conceitos.

"As pessoas têm discutido sobre como o cérebro codifica conceitos há 150 anos. Acreditamos que descobrimos onde fica", disse Matthew Lambon-Ralph, da Universidade de Manchester, durante reunião anual da Associação Britânica para o Avanço da Ciência, nesta quarta-feira.

Antes da nova pesquisa, cientistas acreditavam que a parte do cérebro que lida com conceitos era a região de Wenicke, que está mais atrás no lóbulo temporal, mas exames e experimentos mostram que uma degradação da parte frontal parece ser a chave.
Pacientes com o problema, apesar de serem capazes de fazer atividades mecânicas diárias como fazer uma xícara de chá, desde que desempenhadas na mesma ordem a cada vez, são incapazes de casar idéias abstratas a ações concretas.

Nos experimentos, uma mulher desenhou com precisão um pato quando uma fotografia ficou mantida na frente dela, mas, um minuto após a imagem ser removida, ela conseguiu esboçar apenas uma criatura de quatro patas com traços de galinha e gato.
"Eles conseguem identificar tipos gerais, mas não específicos", disse Lambon-Ralph, citando que o mesmo se aplica a cheiros e toques quando os pacientes são colocados sob isolamento.

"Sempre fui fascinado sobre como o cérebro atribui significado. Conseguimos alguns avanços em direção a isso", disse o cientista.

Pacientes com Demência Semântica demonstram progressiva deterioração na capacidade de entender e reconhecer palavras, enquanto outras funções frequentemente ficam intactas.

Apesar das descobertas, muito ainda falta ser compreendido sobre essa função particular do cérebro.

Os cientistas não somente não sabem qual dos dois lóbulos temporais está envolvido, como também não sabem se outras partes do cérebro tomam parte do processo de atribuição de conceitos.

Somente quando eles descobrirem as respostas a essas questões fundamentais eles serão capazes de trabalhar para desenvolver terapias que combatam os efeitos destrutivos da doença progressiva que pode matar.

quarta-feira, setembro 13, 2006

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Quase um terço do Congresso está sob suspeita

Dos 594 parlamentares que atuam no Congresso Nacional, 179 - 157 deputados e 22 senadores - estão sob investigação ou responderam a denúncias criminais durante a atual legislatura (período 2003/2007). Ou seja, quase um terço dos congressistas foi colocado sob suspeita pelo Ministério Público Federal, pela CPI dos Sanguessugas e por outros órgãos de fiscalização.
Incluindo ex-parlamentares que exerceram o mandato nos últimos anos (cassados, suplentes e aqueles que renunciaram), o número de acusados passa para 196: 172 deputados e 24 senadores. Há apenas 12 mulheres nesse grupo, isto é, somente 6% do total de envolvidos.
Desde o lançamento do Congresso em Foco, em fevereiro de 2004, esta é a terceira vez em que este site levanta as acusações criminais contra os deputados e senadores. O primeiro trabalho nessa linha, publicado ainda em março de 2004, apontou apenas 46 parlamentares processados no Supremo Tribunal Federal.
Um ano depois, após mais de três meses de pesquisa no STF, uma apuração mais ampla demonstrou que 102 deputados e senadores respondiam a inquéritos ou processos criminais na mais alta corte judicial do país (leia mais). O trabalho exigiu grande esforço de investigação porque à época boa parte das informações relativas às ações contra parlamentares não estava disponível no portal do Supremo na internet.
Hoje, todos os casos podem ser encontrados no portal, mas permanecem bastante restritos os dados divulgados a respeito de cada um deles. Até porque a grande maioria dos processos corre em segredo de justiça.
O que mudou e o que não mudou - O crescimento do número de parlamentares enrolados em acusações criminais decorreu, sobretudo, do envolvimento, de grande número de congressistas nos escândalos do mensalão e, principalmente, dos sanguessugas. Somente a CPI mista do Congresso que examina o assunto já formalizou acusações contra 72 parlamentares.
Eles respondem agora a processos nos Conselhos de Ética da Câmara e do Senado por quebra do decoro parlamentar (crime político). E foram denunciados ao STF, por prática de crimes comuns, pelo Ministério Público Federal, que também ofereceu denúncia contra outros parlamentares poupados pela CPI.
Manteve-se a tendência verificada nos levantamentos anteriores de predomínio de crimes contra a administração pública, como desvio de verbas públicas, peculato (apropriação de bens ou valores por servidor público em função do cargo), improbidade administrativa ou corrupção passiva (recolher ou solicitar vantagem indevida para si ou terceiros). Os demais crimes também se repetem: delitos tributários, formação de quadrilha, crimes eleitorais e lavagem de dinheiro estão entre os de maior incidência.
Outra constatação possível, quando se comparam os levantamentos, diz respeito à velocidade na tramitação dos processos. Em abril de 2005, havia 198 inquéritos em andamento no Supremo contra parlamentares. De lá para cá, apenas 36 tiveram as denúncias acatadas e foram transformados em processos de ação penal.
Das ações penais, cinco foram arquivadas por prescrição e três foram encerradas após a renúncia dos deputados investigados. Além disso, 48 denúncias foram arquivadas, acatando parecer da Procuradoria Geral da República. Com isso, 15 deputados e sete senadores foram inocentados e já não têm mais pendências com a Justiça. Nenhuma condenação ocorreu até o momento.
Já na série de reportagens publicada em abril do ano passado, juristas alertavam para a falta de estrutura do Supremo para julgar acusações contra congressistas (leia mais). Como é da tradição institucional brasileira e de vários outros países, os parlamentares têm direito a foro privilegiado. Só podem ser julgados pelo STF. Para esses juristas, contudo, o instrumento - criado com o objetivo de garantir o exercício democrático das prerrogativas inerentes à função parlamentar - terminou tendo o seu uso desvirtuado, contribuindo para a impunidade de maus políticos.
De acordo com a ordem constitucional e legal em vigor no Brasil, o parlamentar também não pode ser punido por exercer sua liberdade de opinião e expressão e só pode ser preso em flagrante de crime inafiançável. Mesmo assim, os autos precisam ser enviados em 24 horas ao Congresso, a quem cabe decidir, pelo voto da maioria de seus integrantes, sobre a manutenção da prisão.
Houve um período em que as regalias oferecidas aos parlamentares eram ainda maiores. Até a promulgação da Emenda Constitucional 35, em dezembro de 2001, o STF precisava pedir autorização à Câmara e ao Senado para abrir processo contra os congressistas.
Os campeões de ações - Os casos em andamento no Supremo dividem-se em três categorias: petições; inquéritos, que são processos criados para investigar preliminarmente denúncias; e as ações penais, que resultam dos inquéritos.
O campeão de ações penais é o deputado Jackson Barreto (PTB-SE). O parlamentar responde a quatro processos de crime contra a administração pública, envolvendo peculato e desvio de verbas. O ex-deputado Ronivon Santiago, que também respondia a quatro processos de crime eleitoral, foi cassado em dezembro.
O corregedor da Câmara, deputado Ciro Nogueira (PP-PI), os deputados Jader Barbalho (PMDB-PA) e Giacobo (PL-PR) e os senadores Leonel Pavan (PSDB-SC) e Valdir Raupp (PMDB-RO) respondem, cada um, a duas ações penais. Quando se trata de total de inquéritos, destacam-se os deputados José Janene (PP-PR), que há mais de um ano está para ser julgado por acusação de envolvimento com o mensalão; Tatico (PTB-DF); e, de novo, Jader. Janene responde a seis inquéritos no STF. Tatico, a cinco. Jader, a quatro.
O único parlamentar que optou por fazer um acordo com a Justiça para limpar o nome foi Eduardo Gomes (PSDB-TO). O deputado foi autuado em outubro de 2004 por crime eleitoral, após a constatação da omissão de documentos. Segundo ele, a denúncia foi fruto de uma armação de adversários políticos. "Ao se comprovar isso, o STF propôs o acordo", relata. Para encerrar o assunto e conseguir o nada consta em seu nome, Eduardo Gomes pagou uma multa de R$ 1 mil e se comprometeu a dar sete palestras gratuitas em escolas públicas.
O deputado também foi citado no relatório parcial da CPI dos Sanguessugas, mas não teve seu nome enviado para o Conselho de Ética da Câmara. "Fui citado em uma gravação telefônica de um dos sócios da Planam, mas só estava cobrando uma doação prometida para meu estado. Nunca apresentei emendas referentes à compra de ambulâncias e o próprio Luiz Antonio Vedoin me inocentou em seu depoimento", afirma Eduardo Gomes.
Essa foi a mesma explicação dada por outro deputado, José Militão (PTB-MG), também citado nas conversas telefônicas de Darci Vedoin, um dos sócios da Planam, gravadas pela Polícia Federal.
Concessionários de radiodifusão - Para apresentar um perfil mais amplo dos parlamentares, acrescentamos aos dados dos parlamentares que respondem a processos a indicação daqueles que exploram, direta ou indiretamente, serviços de radiodifusão.
O fato levou o Projor, entidade mantenedora do site Observatório da Imprensa, a entrar com representação contra 49 deputados federais e 28 senadores. Para a instituição, eles são impedidos de ser concessionários de serviços de rádio e TV pelo artigo 54 da Constituição Federal.
Esse artigo diz que deputados e senadores não podem "firmar ou manter contrato com pessoa jurídica de direito público, autarquia, empresa pública, sociedade de economia mista ou empresa concessionária de serviço público" ou "ser proprietários, controladores ou diretores de empresa que goze de favor decorrente de contrato com pessoa jurídica de direito público".
O Ministério Público pediu informações sobre a questão ao Ministério das Comunicações, e a representação até o momento não deu origem a qualquer processo na esfera judicial.
Nesse caso, os dados incluídos constam de levantamentos feitos pelo professor Venício de Lima, do Núcleo de Estudos de Mídia e Política da Universidade de Brasília (UnB), no que se refere aos deputados; e pelo Instituto de Estudos e Pesquisas em Comunicação (Epcom), de Porto Alegre, em relação aos senadores.

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179 congressistas já foram alvo de acusações na atual legislatura

Dos 594 parlamentares que atuam no Congresso Nacional, 179 - 157 deputados e 22 senadores - estão sob investigação ou responderam a denúncias criminais durante a atual legislatura (período 2003/2007).
Ou seja, quase um terço dos congressistas foi colocado sob suspeita pelo Ministério Público Federal, pela CPI dos Sanguessugas e por outros órgãos de fiscalização.
Incluindo ex-parlamentares que exerceram o mandato nos últimos anos (cassados, suplentes e aqueles que renunciaram), o número de acusados passa para 196: 172 deputados e 24 senadores. Há apenas 12 mulheres nesse grupo, isto é, somente 6% do total de envolvidos.

O levantamento foi feito pelo site Congresso em Foco.

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Contra o tempo e os aliados

O parecer do senador Jefferson Péres (PDT-AM) deve ficar pronto na próxima semana. Ele quer a realização de uma sessão do Conselho de Ética na próxima quarta-feira para apresentá-lo. Contudo, seja qual for a decisão do relator do processo, o julgamento no Conselho ficará para depois das eleições, assim como a votação no plenário do Senado Federal. Apesar da defesa detalhada, Ney penará ainda por alguns dias com essa expectativa, primeiro, sobre como será o parecer do relator e, depois, como ocorrerão as votações dos senadores. No depoimento ao Conselho de Ética, Ney saiu-se bem quando fez sua exposição, chegando a desafiar quem apresentasse provas de sua participação no esquema montado pela família Vedoin, para a compra superfaturada de ambulâncias. Pecou, em vários momentos, quando passou a ser questionado pelo relator e até pelos dois aliados que estavam no plenário, reconhecendo que, mesmo sabendo que o então assessor Marcelo Carvalho agia de forma errada para liberar emendas do Orçamento Geral da União, não tomou as providências necessárias no âmbito do Congresso e nas vias judiciais. O resumo da convicção do senador Jefferson Péres está em uma de suas declarações após a audiência no Conselho de Ética. “Não há prova cabal do recebimento de propina, mas, por outro lado, nós estamos julgando o comportamento dele. O senador pode ter quebrado o decoro sem necessariamente ter cometido um delito”, justificou o relator. “Um parlamentar, por sua ação ou omissão, pode ter quebrado o decoro sem ter praticado um ilícito penal”, concluiu Péres. O que complica para Ney é o instante da campanha política. Terá que correr atrás do prejuízo. Os números das pesquisas eleitorais não são muito animadores e seu principal aliado, José Maranhão (PMDB), não lhe ajuda como deveria. Isso, sim, é pior do que qualquer conclusão do relatório de Jefferson Péres.


Sozinho
Constatação. Os companheiros abandonaram o ex-líder do PMDB. Nem mesmo José Maranhão, que estava em Brasília, foi ao Conselho de Ética para se solidarizar com o companheiro de chapa majoritária.
Complicado
Ney entregou o líder do PMDB na Câmara Federal. Revelou que Wilson Santiago indicou Maria da Penha, ex-funcionária de Vedoin, para o Ministério da Saúde.
E que, de 28 emendas do deputado, 14 não eram suas.
À disposição
Segundo Ney afirmou no Conselho de Ética, o único cargo que indicou no governo Lula era o de Aracilba Rocha, para diretoria na Eletrobras. Aracilba garante que entregou o cargo há 71 dias, mas não sabe porque não foi exonerada.
Por edital
Na Câmara, a última cartada para notificar ‘sanguessugas’ é a ameaça de baixar hoje um edital com nomes de 16 deputados federais. Da Paraíba, estão relacionados os deputados Enivaldo Ribeiro (PP) e Ricardo Rique (PL).
Indecisão
O PT ainda não decidiu sobre a visita de Lula à Paraíba. Na data do dia 17, divulgada pela coligação ‘Paraíba de Futuro’, Lula não vem.. As pesquisas irão definir a agenda. Se Lula cair, pode passar pelos estados nordestinos.
Pressão
Maranhão foi à Brasília tentar convencer a coordenação da campanha. Quer porque quer a visita de Lula, sob o argumento de que sua presença pode virar a disputa em seu favor. E o PMDB não disse que já tinha virado?
Irregulares
A juíza Aldrey Kramy Gonçalves, da 35ª zona eleitoral de Sousa, determinou a retirada de propaganda irregular de Wilson Santiago (PMDB), Leonardo e Marcondes Gadelha (PSB), colocadas na Câmara Municipal e na Telemar.
Um ano depois...
A CGU publicou auditoria realizada em outubro e novembro do ano passado, em Bayeux. Segundo os auditores, irregularidades na gestão da ex-prefeita Sara Cabral envolvem R$ 1,2 milhão. A auditoria foi solicitada pela PF.

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Alexandre Garcia: reeleição de Suassuna está “seriamente ameaçada”

Durante intervenção no programa ´Bom Dia Brasil´, da Rede Globo de Televisão, o comentarista político Alexandre Garcia discorreu sobre a situação do líder licenciado do PMDB no Senado, Ney Suassuna.

Leia o que ele disse:

“O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) é conhecido no Senado como homem para todo tipo de trabalho, porque não se importa com limites e porque não tem freio na língua. Por isso, está deixando muita gente preocupada.

Sua reeleição está seriamente ameaçada e pode querer afundar atirando com o canhão giratório e se divertir com o pavor de outros.”

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Suassuna alega inocência e ataca imprensa e Biscaia

Senador se diz vítima de perseguição da imprensa e de deputado, culpa ex-assessor, mas não convence relator, que sinaliza com pedido de cassação

O senador Ney Suassuna (PMDB-PB) negou nessa terça-feira (12/09) qualquer envolvimento com a máfia dos sanguessugas. Em depoimento no Conselho de Ética, o peemedebista se comprometeu a abrir mão de seu mandato e a desistir da disputa pela reeleição se vier à tona alguma prova de que ele tenha recebido propina em troca de emendas para a compra de ambulâncias. O ex-líder do PMDB atacou a imprensa e o presidente da CPI dos Sanguessugas, deputado Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), aos quais acusou de perseguição.
"Há 131 dias eu venho sendo atacado em espaços grandiosos nas páginas dos jornais. Eu não tenho culpa. Eu sou inocente. Estamos vivendo uma época de psicose da imprensa. Daqui a pouco ninguém mais vai querer ser senador", disse Suassuna, que é candidato à reeleição.
"Eu renuncio a meu mandato aqui e agora e também a minha campanha na Paraíba se me apresentarem outra prova a não ser a de um bandido (Vedoin) que uma hora falou 'eu acho que ele sabia' e outra hora disse 'acho que ele não sabia'. Eu não mereço tudo o que está me acontecendo", afirmou.
O relator do processo de cassação de Suassuna, senador Jefferson Péres (PDT-AM), admitiu a falta de provas cabais contra o peemedebista, mas sustentou que o depoimento não foi suficiente para alterar suas conclusões e que possui argumentos para sugerir a perda de mandado. Ele agendou a apresentação de seu parecer para a próxima quarta-feira.
"Não há prova cabal do recebimento de propina, mas, por outro lado, nós estamos julgando o comportamento dele. O senador pode ter quebrado o decoro sem necessariamente ter cometido um delito", justificou o relator.
Em depoimento à Justiça Federal no Mato Grosso, o empresário Luiz Antonio Vedoin, sócio da Planam principal testemunha da fraude, disse que negociou o repasse de R$ 225 mil com Marcelo de Carvalho, ex-assessor de Suassuna, em troca de emendas.
Durante todo o seu depoimento, Suassuna negou que tenha envolvimento com os Vedoin e com a ex-assessora do Ministério da Saúde Maria da Penha Lino, apontada como braço no Executivo da quadrilha que negociava a compra faturada de ambulâncias com recursos do orçamento da União.
O senador alegou ainda que sua assinatura foi falsificada em um ofício que destinava recursos para a compra de ambulâncias para uma entidade da sociedade civil de interesse público (Oscip) no Rio de Janeiro. O documento é um dos indícios que podem ligar o parlamentar à fraude. Mas, pressionado pelo relator, o ex-líder do PMDB no Senado não soube explicar por que não apurou suposta falsificação de sua assinatura em documento oficial.
Suassuna entregou ao senador Jefferson Péres o resultado de uma perícia grafológica, executada por José Cândido Neto, que atestaria a falsificação da assinatura do parlamentar.
"Vossa excelência não quis saber como aquilo saiu do seu gabinete? Ao tomar conhecimento, não procurou colocar aquilo em pratos limpos?", perguntou o relator. O peemedebista explicou que, quando soube do ofício, demonstrou surpresa: "Isso eu não pedi, não. Pode ser que assinei sem ler. Pode ter passado na correria do dia-a-dia."
"Não tenho relações com essas entidades. Não existem provas contra mim, simplesmente porque não participei desse esquema. Eu também não vou explodir e fazer novas revelações, como disse a imprensa. Não vou renunciar e nem pedir demissão. Também não tenho humor instável. Estou há 38 anos no PMDB e nunca tive outro partido", afirmou Suassuna.
O parlamentar disse ainda que os Vedoin não fizeram nenhum depósito na conta de qualquer parente seu. Suassuna afirmou que teve prejuízos morais e emocionais devido às acusações de que foi vítima. "Eu não tenho culpa, eu sou inteiramente inocente. Eu não entendo por que fui escolhido para ser Geni", afirmou o parlamentar, em referência a uma personagem criada pelo compositor Chico Buarque em uma de suas músicas.
"O dono do mundo"
No depoimento ao Conselho de Ética, Ney Suassuna criticou duramente o presidente da CPI dos Sanguessugas, Antonio Carlos Biscaia (PT-RJ), que na semana passada relator aos senadores uma conversa que teria mantido com o parlamentar paraibano sobre o esquema dos sanguessugas. Ao Conselho de Ética, Biscaia relatou que, numa conversa informal, Suassuna teria dito que "90% dos parlamentares do Congresso recebem uma beirada das emendas (parlamentares)".
"Ele (Biscaia) disse isso por vaidade, porque ele está debaixo dos holofotes da imprensa. Agora, ele se sente o dono do mundo", afirmou Suassuna. O senador afirmou que está reunindo elementos para processar o deputado.

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Algumas frases....

"Sexo não tem nada haver com amor, tanto é que o governo me fode há anos e eu não sou apaixonado por ele"
"Pior que uma pedra no sapato, só um grão de areia no preservativo"
"Atrás de todo homem bem-sucedido, existe uma mulher. E, atrás desta, existe a mulher dele"
"A verdadeira bravura está em chegar em casa de madrugada, ser atacado pela esposa com uma vassoura e ainda ter peito para perguntar: -Você vai varrer a casa ou voar pra algum lugar?"
"Por maior que seja o buraco em que você se encontra, pense que, por enquanto, ainda não há terra em cima"
"Que a nossa amizade seja igual a bunda. Que merda nenhuma nos separe"

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Frases....

"Se ao sair de casa, notar que um pombo cagou em tua cabeça, relaxe... Pense na perfeição da Grande Mãe Natureza, que deu asas ao pombo e não às vacas..."
.x.
"Quando lhe atirarem uma pedra, faça dela um degrau e suba... Só depois, quando tiver uma visão plena de toda a área, pegue outra pedra, mire bem e acerte o crânio do fdp que lhe atirou a primeira."
"Agora, quando olho para meu título de eleitor,entendo o verdadeiro significado de "Zona Eleitoral""

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Dica do Dia

Estratégias físicas - o que fazer de fora para dentro

1. A água purifica. Sempre que puder vá à praia, rio ou cachoeira. Em casa, enquanto toma banho, embaixo do chuveiro, de olhos fechados, imagine que seu cansaço físico e mental e toda a carga negativa estão indo por água abaixo.

2. Ande descalço quando puder, na terra de preferência. Em casa, massageie seus pés com um creme depois de um longo dia de trabalho. Ou escalde-os em água morna. Acrescente um pouco de sal grosso para se descarregar.

3. Mantenha contato com a natureza, tenha em sua casa um vaso de plantas pelo menos. Cuide dele com carinho. O amor que dedicamos às plantas e animais acalma o ser humano e funciona como um relaxante natural.

4. Ouça músicas que o façam cantar e dançar. Seja qual for o seu estilo preferido, a vibração de uma canção tem o poder de nos fazer nos sentirmos vivos, aflora a nossa emoção e abre o nosso canal com a alegria.

5. Queime um incenso de vez em quando e purifique o seu ambiente. Prefira fazê-lo na sua casa e aproveite para meditar, respirar profunda e pausadamente, como se fosse uma ginástica mental. A mente também precisa de exercícios.

6. Sinta o aroma das flores e dos perfumes sempre que tiver uma oportunidade. Muitas sensações de conforto se originam num simples ato de inspirarmos delicadamente fragrâncias sutis e agradáveis.

7. Liberte-se! Sempre que puder livre-se da rotina e pegue a estrada, nem que seja por um único dia. Tem efeito revigorante para qualquer ser humano. Conheça novos lugares e novas pessoas periodicamente. Viva a vida!

"Uma carícia, um sorriso, um ouvido atento, um elogio sincero. Um mínimo ato de amor tem o poder de transformar uma vida".

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Carlos Drummond de Andrade

"A cada dia que vivo, mais me convenço de que o desperdício da vida está no amor que não damos, nas forças que não usamos, na prudência egoísta que nada arrisca, e que, esquivando-se do sofrimento, perdemos também a felicidade".

terça-feira, setembro 12, 2006

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Cerco à liberdade de imprensa

Por Carlos Alberto Di Franco (*)

O discurso do presidente Lula lido em recente reunião da Associação Nacional de Jornais (ANJ) foi equilibrado e conceitualmente preciso. Mas no Palácio do Planalto, e sob sua batuta, a música é outra. Renasce, à sombra de Luiz Dulci, ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, nova estratégia de controle da liberdade de imprensa no Brasil. O almejado segundo mandato já tem algumas premissas perfiladas: fim das metas na economia e pôr o guizo na imprensa.

O governo, como de costume, nega a mão do gato. Mas o jornalista Fabio Koleski, autor do texto intitulado Comunicação e Democracia, é um dos principais assessores de Dulci, ministro e amigo do presidente da República. Koleski diz que "sistematizou" sugestões de dezenas de militantes do partido, que podem ou não ser incluídas no programa do governo. O texto sugere, entre outras coisas, a criação de "assembléias populares" para revisão de concessões de rádio e televisão, a formação de uma Secretaria de Democratização da Comunicação no Planalto, a distribuição de incentivos oficiais para jornais independentes.

As idéias, inspiradas no ideário autoritário de Hugo Chávez, mostram, mais uma vez e com clareza meridiana, o que, de fato, se passa na cabeça, e não nos discursos, do presidente Lula. O apreço de seu governo pela imprensa e pelos jornalistas pode ser medido pelo tom, arrogante e desabrido, das palavras do coordenador do seu programa de governo, Marco Aurélio Garcia. O assessor presidencial acusou "alguns" formadores de opinião do País - não disse quais - de tentarem desacreditar a boa avaliação alcançada pelo governo e pela liderança da candidatura Lula nas pesquisas. Durante a apresentação do programa de governo do presidente, ele classificou de "golpismo" a atuação desses formadores de opinião, que chamou de "deformadores de opinião".

Certamente, você, caro leitor, deve estar buscando as razões de tamanha agressividade. É fácil. Repórteres corretos, editores competentes e formadores de opinião éticos não são vendáveis. Não se agrupam em falanges ideológicas. Não são bibelôs de nenhum governo. Deste, dos anteriores ou dos futuros. Estão, não obstante suas limitações pessoais, comprometidos com a informação, com a verdade factual e com os seus leitores. Por isso, incomodam. Na lógica das estratégias autoritárias, jornalistas precisam ser amordaçados e domesticados.

A imprensa, por óbvio, não existe para adular. No exercício da sua missão, denunciou um quadro de corrupção sem precedentes na nossa História. Ministros de Estado despencaram do poder, foram indiciados pela Polícia Federal e denunciados pelo Ministério Público. Presidentes e diretores de estatais se viram envolvidos em escândalos sucessivos. Assessores e amigos do presidente da República foram pilhados em situações gravemente constrangedoras e positivamente criminosas. Tudo isso não foi "armação da imprensa". Consta, na verdade, de denúncia formal e fundamentada do procurador-geral da República. O governo, em vez de agradecer o trabalho purificador da mídia, instituição essencial na democracia, está empenhadíssimo na urdidura da mordaça.

O cerco à liberdade de imprensa não é novidade. Quem não se lembra dos capítulos precedentes da novela autoritária? Vamos refrescar a memória. Elaborados na surdina, como agora, diga-se de passagem, o governo enviou dois projetos antidemocráticos ao Congresso Nacional. O anteprojeto do Ministério da Cultura criando a Agência Nacional do Cinema e do Audiovisual (Ancinav), para controlar a produção cinematográfica, a programação e as concessões de emissoras de televisão, e o projeto que propunha a criação do Conselho Federal de Jornalismo, atribuindo-lhe a prerrogativa de "orientar, disciplinar e fiscalizar" o exercício da profissão de jornalista e a atividade jornalística no País. O primeiro, que está sendo reformulado, mereceu expressiva avaliação do cineasta Cacá Diegues em artigo publicado no jornal O Globo. Segundo o diretor de Deus é Brasileiro, o anteprojeto é "autoritário, burocratizante, concentracionista e estatizante". O segundo, sintomaticamente, acabou sendo retirado da pauta do Congresso pelo próprio Planalto. Se tivesse vingado, o governo deteria o controle absoluto de uma atividade em cuja essência estão as liberdades de expressão e de informação asseguradas pela Constituição. O projeto estava, portanto, em linha de confronto com a Constituição. O veneno antidemocrático era forte demais.

Agora, embalado no sonho de um novo mandato, o governo retoma o contra-ataque à liberdade de imprensa. Silenciar os meios de comunicação sempre foi a estratégia dos autoritários, independentemente do seu colorido ideológico. Mas não vai ser fácil. Felizmente. A sociedade brasileira, ao contrário do que acontece na Venezuela, não depende do Estado de modo tão absoluto. As instituições, sem dúvida, foram feridas pelo aguilhão da corrupção. Basta pensar, por exemplo, nos estragos causados à imagem do Poder Legislativo e na crise de credibilidade que castiga a Presidência da República. A crise ética é gravíssima. O presidente Lula, que teve uma bela trajetória sindical e política, parece não se dar conta da sua imensa responsabilidade. É uma pena. Apesar de tudo, estamos amadurecendo. O País encontrará o seu eixo. E os que tratam o dinheiro público como negócio privado pagarão o preço da sua delinqüência. Confio no Ministério Público e no Judiciário. O Brasil chegará lá. Pacificamente. Graças aos homens de bem e à força das suas instituições democráticas.

(*) Diretor do Master em Jornalismo, professor de Ética e doutor em Comunicação pela Universidade de Navarra, é diretor da Di Franco - Consultoria em Estratégia de Mídia E-mail: difranco@ceu.org.br

segunda-feira, setembro 11, 2006

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REGIÃO DESCONHECIDA DO CÉREBRO

Não sou médico e, até, me considero um leigo no cerne da questão, nem quero desmistificar as teorias do Projeto Ockham, ainda mais, por ser a primeira vez que esteja ouvindo algo a respeito daquele Projeto. Entretanto, sou curioso e admirador da Ciência Humana.

Quando no Grupo Escolar Simeão Leal, de Misericórdia, aprendemos, naquele educandário, eu e tantos outros alunos, as primeiras noções do corpo humano, através de uma matéria que ali se lecionava com o nome de História Natural. Neste compêndio foi nos ensinado que o corpo humano dividia-se em: cabeça, tronco e membros e que a cabeça era formada de Crânio e Face. Posteriormente, já no Liceu Paraibano, em cursos mais avançados, fui tomando ciência, com maior profundidade, daquelas noções que nos foram tão bem transmitidas pelas educadoras do nosso querido Grupo Escolar. Foi neste momento que minha curiosidade pelo corpo humano fez-se mais premente e comecei a me deslumbrar com o seu poder, com sua força e mais, com o responsável por todo este magnífico poderio, o CÉREBRO, a fonte primordial da existência humana. Às vezes, divagando, eu imagino o Cérebro como o Senhor Absoluto, reinando imperioso, cercado de inúmeros vassalos, as outras partes do corpo, que obedecem, cegamente, as suas ordens. Divagações à parte, continuando no que desejo exprimir!

Pesquisei sobre o que, com muita sapiência, a comunidade científica nos ensina, o potencial cerebral. Entendi, e não me estou fazendo dono da verdade, é um entendimento particular, o que cientistas, estudiosos do assunto com profundidade, falam a respeito da capacidade do cérebro e que dela há um conhecimento de, apenas, 10%.

A Comunidade Científica jamais informou que pessoas utilizavam 10% enquanto outras mais dotadas utilizavam os 90%, restantes. O que Ela nos informa é que dentro daquele pequeno percentual (10%) realizam-se todas as “facetas” neurológicas conhecidas. Assim, alguns, dentro do percentual de 10%, desenvolvem poderes mentais mais que outros, como fenômenos ditos "paranormais", o usufruto com maior intensidade da inteligência, capacidade de memorização etc. Por outro lado, há um engano de interpretação ao se concluir sobre áreas inativas do cérebro. A ciência, aqui também, não nos diz que há partes do cérebro inativas, por hipótese alguma. Ela nos fala de 90% com ações neurológicas que, ainda, não foi possível se chegar até elas, detalhadamente, isto não quer expressar inatividade de área, ao contrário é uma área em plena atividade, repleta de neurônios, embora de funções desconhecidas, mesmo porque, segundo as leis naturais, onde não há funcionamento, a tendência é morrer e morte de neurônio, como se sabe, é morte cerebral, conseqüentemente, extinção da vida.

Outrossim, fiquei meio estarrecido com os exemplos infantis dados para justificar a tese. Traumatismo craniano em 90% do cérebro, balas atingindo áreas ociosas! Que loucura? Aqui, há outra interpretação, meio esdrúxula. É como se o cérebro estivesse dividido em uma pequena área de 10%, de um lado, e outra área, oposta, de 90%. As funções cerebrais conhecidas estão espalhadas por todo o cérebro, havendo entre elas, partes cujas funções a ciência ainda não conseguiu interpretar, formando um universo de 88%, segundo estudos mais avançados ou 90% para outra corrente.

Num exemplo meio rude, para melhor compreensão, é como um queijo suíço, se somarmos todos os orifícios espalhados no corpo daquele laticínio, por certo chegaremos a um determinado percentual do queijo. Outro exemplo é a memória do computador. Após um tempo grande de uso, é necessária uma formatação, uma vez que haverá áreas que não foram usadas espalhadas por toda memória.

É necessário sabermos que há no cérebro substâncias químicas responsáveis pelas conexões entre os neurônios conhecidas como NEUROTRANSMISSORES, em número de bilhões. Pois bem, a ciência, ainda, não sabe o modo de agir destas substâncias, nem mesmo como são fabricadas. Ora, elas provêm, certamente, de algum lugar do cérebro, região, portanto, desconhecida, como inúmeras outras, mas que não estão, necessariamente, inativas.

Há muitos cientistas da área neurológica procurando desvendar os mistérios dos neurotransmissores, inclusive na área de bioquímica já há muitos e promissores avanços. Doenças como Alzheimer, Mal de Parkinson, Esquizofrenia, Depressão, etc, que afetam milhões de seres humanos, num futuro próximo, poderão ter tratamento e cura, com a descoberta dos mistérios dos neurotransmissores, naturais de uma parte desconhecida do cérebro. Um destes males, o Alzheimer, afeta uma região do cérebro, o HIPOCAMPO, que é uma estrutura fundamental à memória, responsável pela gravação de cenas, que presenciamos, que sentimos, de fatos relevantes, detalhadamente, razão da degradação contínua da memória do portador da doença.

Quando células nervosas começam a morrer em uma progressão degenerativa, tem-se o Mal de Parkinson, doença que afeta determinada região do Sistema Nervoso Central, conhecida como “substância negra”, de acordo com o neurocientista Dr. Cícero Coimbra da Universidade Federal de São Paulo, a UNIFESP. E o que é a tal Substância Negra? É uma área responsável pelo primeiro impulso de todos os nossos movimentos que fica na base do cérebro, quando afetada gera tremores e certa rigidez. O mal, ainda, não tem cura, pois a ciência, ainda, não desvendou os segredos completos da região.

Tenho plena consciência, de que, aos olhos de médicos e de profundos conhecedores do assunto, não ter me expressado a contento, tão detalhadamente como eles podem fazer, entretanto, na minha visão de leigo curioso, procurei fazer minhas considerações, achando ser um desmerecimento a Comunidade Científica, que tanto serviço presta à humanidade, com anos e mais anos dedicados à ciência, achar que teses, sabiamente, elaboradas sejam um mito.

Jesus Soares da Fonseca

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O homem só utiliza 10% da capacidade do cérebro?

Projeto Ockham - Um fator que certamente alimentou a propagação deste mito é o fato de que ele proporciona uma explicação "científica" para a suposta capacidade psíquica ou paranormal de certas pessoas. Enquanto os meros mortais utilizam somente 10% de seu cérebro, algumas pessoas teriam a capacidade (inata ou desenvolvida) de utilizar os 90% restantes, desenvolvendo poderes mentais muito além do geralmente aceito pela ciência. O mesmo argumento é às vezes empregado na propaganda de técnicas ou cursos de desenvolvimento mental que garantem, por exemplo, a obtenção de uma incrível capacidade de memorização.
Infelizmente, por mais que esta idéia inspire nobres esforços em busca do auto-aperfeiçoamento, sabe-se que, apesar de a evolução ter gerado uma certa redundância nos circuitos do cérebro, ele é usado por completo. Diversas técnicas empregadas pela neurociência moderna (tomografia, ressonância magnética, etc) mostram que não existem áreas inativas no cérebro. Como determinadas funções são concentradas em áreas específicas do cerébro, pode ocorrer que em um dado momento uma certa função (e sua região cerebral correspondente) não esteja sendo utilizada. Isto é, não utilizamos 100% do nosso cérebro durante 100% do tempo, mas utilizamos todo o cérebro ao longo de nossas diversas atividades normais.
Mesmo sem o conhecimento destes fatos, não seria muito dificil identificar a falsidade deste mito. Afinal de contas, se a maioria das pessoas deixassem 90% de seu cérebro ociosos, um traumatismo craniano que envolvesse a perda de massa cerebral não seria algo tão grave a não ser que a vítima tivesse o grande azar de perder os 10% importantes. Alguém já viu um médico dizer para a família de uma vítima de um tiro na cabeça, "Seu filho teve sorte, a bala atingiu uma área ociosa do cérebro... "?. Da mesma forma, 90% dos tumores de cérebro seriam facilmente resolvidos, podendo a área afetada ser retirada sem maiores problemas.
Alguém poderia argumentar que os 10% referem-se não ao volume do cérebro, mas a algum índice de atividade (como sua velocidade de processamento ou capacidade de armazenamento). Entretanto, não se conhece nenhuma técnica para a determinação de um limite teórico para estes processos, de forma que seja possível determinar a eficiência do cérebro de uma pessoa em particular. Assim, qualquer quantificação desta eficiência seria nada mais que um "chute", sem qualquer sentido real.
A origem exata deste mito é desconhecida, mas provavelmente deriva da interpretação errônea das primeiras pesquisas sobre o funcionamento do cérebro, no início do século XX. Aparentemente, Einstein inadvertidamente colaborou para a propagação deste mito ao usá-lo para responder a um jornalista que lhe perguntou a razão de sua grande inteligência.

domingo, setembro 10, 2006

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JORNALISMO DISTANTE DOS PADRÕES MÍNIMOS

Se o jornalismo é o exercício diário da inteligência e a prática cotidiana do caráter, como disse o jornalista Cláudio Abramo, o tratamento que a grande imprensa brasileira tem dado a certas questões nacionais, como o que a revista Veja chamou de "Golpe sujo: a história secreta da mais grave crise do governo Lula", está distante de padrões mínimos, tanto das técnicas como da ética jornalística. Isso porque se espera que dentro dos padrões liberais da profissão, vinculada ao interesse público, devem constar os elementos constitutivos do fazer jornalístico. Dentre os quais relembramos a obrigação com a verdade, a lealdade com os cidadãos e a disciplina de verificação, isto é, de apuração da verdade dos fatos.

Na apuração, enquanto técnica, deveriam impor-se a transparência na relação com as fontes, a revelação do interesse delas em fornecer as informações, a comprovação dos fatos e a resistência em acrescentar ilações que não podem ser sustentadas. No caso das acusações contra o governo, o presidente posicionou-se em defesa da completa apuração, ciente de que um governo sério e democrático promove a transparência. Uma democracia madura aperfeiçoa os instrumentos de controle político, e não o contrário. O partido confessou seu pecado. Substituiu dirigentes, expôs parlamentares, abriu o sigilo fiscal, bancário e telefônico. Mais vasculhado do que o PT, nenhum outro partido, nem mesmo na época da ditadura militar. A grande imprensa brasileira deve uma satisfação responsável e conseqüente ao povo brasileiro, porque nos últimos anos trata o jornalismo como o relato da anomalia.

Notícia, hoje, é avião que cai ou atrasa muito, não aviões que decolam e pousam mais ou menos no horário, aliás, a avassaladora maioria. Em Rondônia, a Polícia Federal desvendou um esquema de fraudes e trambicagem envolvendo integrantes dos poderes Legislativo, Judiciário e Executivo. As manchetes avassaladoras davam conta de que a maioria dos deputados é trambiqueira e os nomes dos 23 parlamentares corruptos saíram nos jornais. Porém, o do honesto desconhecido, Nari Firigolo, único deputado estadual não envolvido no esquema de corrupção, ficou no anonimato. Talvez por ser ele do partido do presidente da República, ou porque "isso não é noticia".

Assim como ele, estão também no anonimato milhões de brasileiros que, em estado de mendicância, não existem para a imprensa. Num país em que valores como ética e honestidade são relegados ao desdenho, o exemplo de Nari Firigolo chega a agredir a "normalidade" nacional. Parece que sua honestidade é uma vergonha para a categoria. É hora de todos lembrarem que ética e honestidade são a regra, e não a exceção do jogo.

O Piauí é um estado que nos últimos três anos e sete meses de administrações petistas tem dado exemplo de organização administrativa e lisura na coisa pública, fato que assim como a postura do solitário deputado de Rondônia não representa furo para o jornalismo contemporâneo. A imprensa brasileira, no afã do furo jornalístico, cometeu erro primário quando tratou do "maior esquema de corrupção da história recente do Brasil": não provou o que publicou. Na apuração do suposto escândalo, a imprensa não primou pela obrigação com a verdade, pela lealdade com os cidadãos e a apuração dos fatos. Queda de avião é fato de relevância jornalística, mas também a honestidade de trabalhadores.

Resposta do jornalista Marcelo Soares

Parabéns Jornalista Laércio ! Concordo em todos os aspectos , embora seu colega tenha discordado com sua alegação de um breve perfil. Pode aguardar que os defensores da opinião pública não tardarão à cumprir suas tarefas , democráticas é verdade, e logicamente lhe chamarão de petista! São os que acreditam piamente na farsa do maior esquema de corrupção da história. Contudo meu dever de cidadão é refrescar a memória dos brasileiros, pois se dependermos da mídia grande concluiremos que a pilhagem ao erário iniciou em 2003. Se acharem os números superdimensionados podem ter certeza que é o resultado sermos leitores dos jornalões e revistecas e subconscientemente repetir sua maneira de informar , somente divergindo do conteúdo . Mas do que o músico Wagner Tiso está falando? De muitas coisas, entre elas, o texto de sua carta ao Globo trata de uma reação a uma outra carta, esta escrita pelo ator Carlos Vereza que acusa de criminosos e cúmplices todos os artistas e intelectuais que defendem o Partido dos Trabalhadores.

Mas o músico Wagner Tiso, com seu velho coração de estudante, fala de coisas mais graves do que a carta degradante do ator contratado pela Rede Globo. Wagner Tiso fala e refresca a nossa memória tentando reconduzir a todos nós para o fecundo debate sobre a ética. Durante um ano e meio toda a direita e quase toda a mídia deste país tentou promover o Partido dos Trabalhadores e o governo Lula como responsáveis pelo suposto maior esquema de corrupção já visto na história.

Vamos aos números: A direita depois de muito esforço apurou cerca de 50 milhões de reais em desvios chamados caixa 2 de campanha, o caso também recebeu o nome de mensalão. Não se pode negar as irregularidades cometidas, não se pode negar também que o volume é alto, 50 milhões de reais parece ser uma soma elevada. Deste montante, parte foi de responsabilidade do PT, outra parte é da chamada base aliada. Que base aliada? A mesma que sempre foi a base do PSDB. O que não é muito relevante no momento. Quanto eqüivale mais especificamente ao PT? Cerca de 5 milhões de reais. É uma boa soma. Que pena não é mesmo? Agora pense. Olhe para o outro lado? O que você encontra? Em apenas 12 das dezenas de operações realizadas pela Polícia Federal entre os anos de 2003 e 2005, a soma em dinheiro apurada em crimes de corrupção atinge 68 bilhões de reais. Todos estes crimes foram cometidos na gestão FHC.

Qual é o montante de evasão de divisas entre os anos de 1995 e 2002 referentes ao escândalo do Banestado? Mais de 85 bilhões de dólares. Com o dólar da época em 4 Reais, temos a soma de 350 bilhões de Reais. E o caso Banco Nacional? Mais 25 bilhões de Reais. E a privataria das estatais? Mais cerca de 300 bilhões de Reais Em 1994 o nosso PIB era de 850 bilhões de dólares, isso antes da chegada de FHC, em 2002 com sua saída o PIB brasileiro era de 450 bilhões de dólares. Com o câmbio a 4 Reais, isso dá uma corrupção de 1,6 trilhões de Reais. São só alguns dos maiores escândalos da era FHC.

Faça as contas. A soma por enquanto está em 2,35 trilhões de Reais. Se você tiver curiosidade, divida 2,35 trilhões de Reais por 5 milhões de Reais. A era FHC apenas com a curta lista acima, foi nada menos do que 470 mil vezes maior mais corrupta que a era Lula. Exatamente! Não foi o dobro, nem cinco ou 10 vezes maior, foi 470 mil vezes maior. Imagine quantas casas poderiam ter sido feitas, quantos empregos, quantas indústrias, quantas bocas não teriam sido saciadas, quanta dignidade não teria sido espalhada por toda esta nação se o nosso voto fosse um pouco mais responsável, é o não ao neo-liberalismo do PSDB/PFL que precisa ecoar por todo este país. É responsabilidade sua sim a escolha do destino que você deseja para a sua nação.

------------Matéria de Marcelo Soares , São Paulo-SP - jornalista-----------------------------

------------Postada neste BLOG por Jesus Soares da Fonseca---------------------------------

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Marcola para Presidente...

MARCOLA PRESIDENTE!
Vamos aos fatos:
Só em 3 dias, entre tantas coisas, ele:
- reduziu o trânsito
- retirou os camelôs das ruas
- reduziu a carga horária de trabalho (sem reduzir o saldo do final do mês)
- aumentou o contingente de policiais nas ruas
- mobilizou os deputados
- aumentou o poder da fé entre as pessoas
- potencializou o ambiente para uma subida do dólar e auxiliou aos exportadores
- permitiu que as famílias juntas, tirassem as crianças das ruas e os jovens da noite
- baixou a taxa de roubo
- uniu opositores na briga por um mesmo objetivo
- fez os direitos humanos e o ministério público visitarem as prisões e acabou com a revolta... Sem contar que assume que é LADRÃO. Não propõe acordo nem dança comemorando a pizza... Bom, se do celular, escondido, e sob ameaça física fez tanto, imagina do gabinete como presidente!

Por: João Bandeira