sábado, setembro 23, 2006

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LULA NÃO FALOU, ASSIM!

O Portal Terra, melancolicamente, se desespera, tentando utilizar as maravilhas de nosso belo idioma, porém, de um modo um tanto quanto atabalhoado. “LULA ADMITE QUE ELEIÇÃO PODE IR AO 2º TURNO”. Que beleza! Interessante é que não se sabe se o Portal copia a Globo ou vice versa.

Ontem, no Jornal Nacional, o casal-21, William Bonder e Fátima Bernardes, fazendo um esforço anormal para agradar os chefes, noticiaram a mesma “pérola”. Também pudera! Com uma gorjeta de mais de 200 mil reais aos dois, a vontade mor tem que ser atendida. Tal quantia convence até tatu sem carapaça.

No Grupo Escolar Simeão Leal de Itaporanga, quando o ensino era eficiente, não sei se hoje, ainda, o é, ensinaram-me que a conjunção “SE” é usada nas orações aonde se denota dúvida, querendo explicitar “NO CASO DE”, etc. Lula, falando a prefeitos de várias partes do País, em torno de 2.135, de todos os partidos brasileiros, disse: "SE TIVER SEGUNDO TURNO, NÃO TEM NENHUM PROBLEMA...”. A semelhança entre DUVIDAR e ADMITIR é a mesma entre um avião e um teclado de computador. Entretanto, o Portal tentando usufruir da riqueza de nossa língua portuguesa, faz da notícia, num desespero comovente, uma catapulta de chuchu, ou é um catafalco? Vamos confundir o eleitor, pensam eles! Se o Candidato admite um segundo pleito, é porque, certamente, tem dúvida da vitória no primeiro, arrefecendo com isto os ânimos de muitos.

Aliás, falando-se em arrefecer, o Instituto de Pesquisa DATA-FOLHA, através do jornal, apaixonado por Alckmin, Folha de São Paulo, está divulgando, neste sábado, uma pesquisa que aponta estabilidade no quadro eleitoral, com vitória do presidente e candidato à reeleição Luiz Inácio Lula da Silva (PT) no 1º turno. Acontece que, a Folha não aplicando seu “olho de lince”, como sempre faz, em se tratando de análise política onde possa diminuir a candidatura LULA, esqueceu-se de fazer uma amostra mais acurada sobre a campanha, já que Heloisa Helena caiu 2 pontos e Alckmin subiu 2, ou seja, em termo de campanha o quadro permanece estável, subtrai-se dois de um lado da soma, soma-se mais dois, no outro, indicando que se a eleição fosse hoje, Lula seria reeleito com 55% dos votos válidos, excluindo brancos, nulos e indecisos.

Como se vê, estão tentando, agora, denegrir a seara de Alexandre Herculano, Eça de Queiroz, Rui Barbosa, e tantos outros doutos de um dos Idiomas mais ricos e mais completos da face da terra, A Flor do Láscio, como diria Olavo Bilac, e logo, na cidade com o maior número de pessoas que falam português em todo o mundo.

Jesus Soares da Fonseca

sexta-feira, setembro 22, 2006

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Lula admite que eleição pode ir ao 2º turno

Reuters - Por Ricardo Amaral

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) admitiu pela primeira vez publicamente, nesta sexta-feira, a possibilidade das eleições serem decididas no segundo turno e acusou a oposição de não aceitar o jogo democrático eleitoral.

"Se tiver segundo turno, não tem nenhum problema (...) e é bom que seja em dois turnos, nós vamos disputar. Eu não tenho dúvida que nós vamos ganhar. Só é preciso aferir corretamente o tempo", afirmou o presidente em encontro com prefeitos.
Num dos mais importantes atos políticos de sua campanha à reeleição, o presidente recebeu manifesto com apoio de 2.135 prefeitos, de 22 partidos, inclusive do PSDB e do PFL, principais adversários na disputa presidencial.

Lula pediu empenho dos prefeitos na reta final da eleição e voltou a dizer que os adversários estão desesperados.

"É preciso ficar de olho, porque tem gente neste país que ainda não aprendeu a viver na democracia. Tem gente neste país que pensou: 'vamos deixar o operário entrar, que ele não vai dar certo, e depois a gente volta com toda força"', disse.

"Só que os números mostraram que nós demos muito mais certo que eles e eles agora estão ansiosos para ver se existe outros meios que não a relação democrática da eleição para evitar que as pessoas dirijam este país", acrescentou o presidente, depois de agradecer o apoio que recebeu, na véspera, de entidades sindicais no meio da crise do dossiê.

Para Lula, devido ao desespero, seus adversários "estão tentando todos os dias baixar mais o nível".

"Eu sou o maior interessado em apurar esse negócio, eu quero saber toda a tramóia, que diabo de conteúdo tinha esse dossiê, que arapuca é essa. Porque se não tiver nada, quem fez isso não era de grande inteligência. É deplorável negociar com bandido e quem compra informação de bandido é tão bandido quanto os outros", disse.

Na solenidade, o vice-presidente José Alencar, que também concorre à reeleição, disse que Lula vai vencer no primeiro turno "queiram ou não queiram. Essa é a vontade do povo e eles (adversários) não têm poder para mudar o povo"

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Mensagem do Dia

Para você que sabe que Deus é contigo,
que nada te detenha,
que suas lágrimas sejam de alegria,
que sua certeza seja caminho seguro,
que a sua mão se abra para caridade,
que seus olhos se fechem para o mal,
e que você seja espelho,
onde Deus possa refletir Sua face,
e mesmo sem querer, mesmo sem
perceber,
por onde você passar,
vai deixar um pequeno rastro de luz

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José Sinfronio

José Sinfronio de Assis Filho, que ficou carinhosamente sendo chamado de Padre Zé, nasceu no dia 24 de maio de 1924, em Pombal -PB. Passou o toda uma vida em Itaporanga, onde chegou nos idos 1955, após um ano da morte do saudoso Cônego Manoel Firmino, Foi nomeado Pároco da Paróquia de N.S.Conceição em Itaporanga, então Bispo da Diocese Don Zacarias Rolim de Moura no ano de 1955 e renomeado como Vigário Colado em 1958. A expressão Vigário Colado significava antes do Concílio Ecumênico Vaticano II, vigário que não sairia mais da Paróquia até a sua morte. A freguesia de N.S.da Conceição na época, era constituída da Matriz em Itaporanga, e das Capelas de Boa Ventura, Diamante, Bruscas, (hoje Curral Velho), Pedra do Fuma(hoje Pedra Branca), S.J.Caiana e Timbaúba(Hoje Serra Grande), onde o Padre Zé passou a ser reverenciado e amado.
Em suas viagens pelas capelas, levava consigo um coroinha para ajudar as missas e estimular outras crianças a se desenvolverem na Fé Cristã e vez por outro, quando o Padre percebia que na Capela tinha um jovem que gostava de estudar e não tinha oportunidade, Padre levava para estudar na Escola Paroquial que ele fundara em Itaporanga em 1956.
Mesmo que o estudante não tivesse família para lhe hospedar na cidade, ele levava para morar na casa Paroquial. Foi assim com Sebastião Bila de Timbaúba, foi assim com Antonio Alvino de Bruscas, foi assim com Sizenildo Abílio de Diamante, com Reginaldo Duarte de Boa Ventura, com Zé Ribeiro da Chatinha e tantos outros e diga-se de passagem hoje todos eles são excelentes profissionais.
Agora nosso Padre Zé faleceu e antes de sua morte pediu ao seu sobrinho Eliézer que lhe sepultassem aos pés do Cristo, certamente aquele local será um símbolo da fé religiosa de nossa gente e todos do Vale do Piancó. Ali serão alcançadas graças as mais diversas e sua beatificação um virá, apesar de ser um processo muito lento.
Em 1940, aos dezesseis anos entrou para o seminário para se ordenar aos 29 anos de idade e já aos 31, assumia a Paróquia de Itaporanga.
Não era Padre de Congregação, era secular, mas parece que fez votos de pobreza com Deus e morreu pobre, não tinha se quer um bem material.
De sua chegada em Itaporanga até ontem quando morreu, portanto durante 51 anos, Padre Zé sempre foi um homem irrequieto, as vezes intempestivo, outras vezes mau entendido, mas sempre esteve procurando fazer alguma coisa. Fundaou a Cruzada Eucarística, seu primeiro lance dentro de Itaporanga e que revolucionou a cidade, porque mobilizou toda Juventude e passou a dar uma formação cristã melhor aos jovens da época, estimulando-os aos estudos e à boa qualidade de vida já que nossa cidade na Época não tinha muito a oferecer.
Criou a Escola Paroquial e com parcos recursos sustentava a mesma, já que a mensalidade dos alunos, mal dava para comprar o giz.
Pela escola Paroquial passaram grande nomes filhos de Itaporanga que não citarei aqui para não ser omisso com tantos.
Em 1958 juntamente com Luis Guimarães, meteu na cabeça que a Igreja de N.S.Conceição estava Pequena e que ia amplia-la pois pretendia fazer a festa do centenário de Paróquia em 1960 e que a Igreja seria insuficiente para seus planos.Fora a frente ele mexeu em tudo e fez este monumento que conhecemos.
Em 30 de Novembro 1959, Itaporanga teve um filho ordenado Padre, tratava-se de Padre José Nemy Fonseca e em 06 de Janeiro de 1960, com a Matriz em reforma, José Silvino da Fonseca(Tio Zú) e Luis Guimarães( Tio Luis) pediram ao Padre Zé que a Primeira Missa de Nemy fosse celebrado na Matriz e assim foi feito.
“Nossa fé renova Itaporanga...das origens que vêm nos servir....são cem anos, apenas servilha...de oração e de fé no porvir...Anciões, jovens de Itaporanga...de que ninguém foi escravo um só dia....mas juramos no seu centenário ser escravos tão só de Maria..etc”
Com esse hino, foi aberto a maior festa religiosa de todos os tempo, do Estado da Paraíba, em junho de 1960 e Itaporanga recebeu vários Bispos, dezenas de Padres e mais de uma centena de Seminaristas...êta saudade danada.
Depois o Padre Zé criou o Ginásio, reformou a Igreja de Boa Ventura e trouxe junto com Cláudio a Arruda a imagem do padroeiro daquela cidade que ainda hoje está lá. Reformou a Igreja de Diamante, criou teatro e tantas outras coisas.
E um sonho, nasceu a idéia da estátua do Cristo, que é um verdadeiro monumento.
Nos últimos dias de sua vida, no leito do hospital,Padre Zé num esforço sobre humano e lutando contra a doença, revelou ao seu sobrinho Eliézer o seu verdadeiro amor por Itaporanga e pediu para ser sepultado aos pés da Estatua do Cristo.
Pediu também que lhe levassem a Itaporanga, pois queria morrer lá e quando providenciavam sua transferência para atender seu pedido, elefaleceu.
Aos 19 dias do mês de setembro do ano de 2006 da era cristã, abro o portal do vale, onde este jovem de 40 anos Rainério vem dando um banho de jornalismo e lá está o anuncio da morte do Padre Zé.
Padre Zé sempre disse que sua vocação era "amar e fazer amar a Deus e a Maria Sua Mãe".
Descanse em paz! Mas que dá uma saudade danada falar em suas coisa, também é verdade, porque elas nos transporta para a infância e adolescência.
Adeus Padre.

quarta-feira, setembro 20, 2006

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O DESBRAVADOR

Lendo as diversas crônicas, aqui, postas, foram despertadas em mim emoções várias, como tristeza, recordação, saudade, alegria, agradecimento, deslumbramento ou um misto disso tudo e concluo que só um Ser Diferenciado é capaz de mover toda esta gama de sentimento. José Sinfrônio de Assis é este Ser!

Antônio Fonseca foi longe e fundo, mostrando, neste espaço de tempo de 51 anos entre a chegada de Padre Zé a Itaporanga e sua partida ao encontro de Deus, uma vida de abnegação e sacrifícios de um Sacerdote em prol de uma Comunidade que sequer, era a sua de origem.

Os filhos de Itaporanga ficam meio atabalhoados, não sabem se choram de saudade ou de agradecimento! Não sabem se riem de contentamento por sua chegada à Mansão Divina ou se rejubilando pela herança deixada.

Carlinho Ferreira com muita propriedade, sabedoria e humildade, diz, falando do Grande Artífice, Zé Sifrônio, não conhecer, profundamente, a vida sacerdotal, nem é preciso, Carlinhos! Como você bem disse, em sua crônica, é necessário, apenas, ter-se o dom do reconhecimento, da gratidão para expor com inteligência o que foi o desempenho, nesta vida, do Mestre que ora nos deixa.

Certa vez, quando trabalhava em Itaporanga, conversando com o grande pensador, Fernão Dias de Sá, numa das vezes em que ensaiávamos o Auto da Compadecida, ele com aquele “ar” contemplativo, como se estivesse olhando um ponto no infinito, dizia-me que toda pessoa tem uma missão a desempenhar, aqui, na terra. Agora, lendo as palavras de Paizinha, vejo-me obrigado a concordar com o fabuloso Fernão. A missão de Padre Zé, aqui, na Grande Obra do Arquiteto do Mundo, foi a de um construtor da cultura, das artes, da educação, em suma, um Edificador, termo, segundo Paizinha, que poderia ser gravado em sua tumba, aos pés do monumento daquele a quem Ele tão bem reverenciou, o Cristo Redentor, e eu concordo, plenamente.

“Morte por aqui, renascimento por lá”. Que beleza! Que consolo espiritual para todos que ficam tristes com a separação, com a dor da eterna ausência. Este é o pensamento de Reynolds Augusto. Com muita propriedade enaltece a vivência de Padre Zé, entre nós, mostrando-nos a sua recompensa com muito júbilo, em sua chegada à Senda Espiritual, como um bom filho de Deus.

Tão poucos são merecedores de tanta honra, é o que nos diz João Dehon em seu belo poema. Padre Zé Sinfrônio de Assis, o Cimo, o mais elevado, o Cume, a guarida e a sombra de muitos viventes, é o tronco que tomba mais não morre, perenizado pela benção de seus frutos, pela obra grandiosa que erigiu, é o que nos informa, este belo poema, de Dehon.

Complementando minhas homenagens ao grande timoneiro itaporangado, sinto que por mais que se queira mostrar o papel preponderante desempenhado por Ele, não se pode, jamais, dizer tudo, porque sua biografia foi tão bem escrita pelo tempo que, inesgotável, assemelha-se a uma cacimba, quanto mais se cava, mais o liquido precioso jorra.

Não é, somente, Itaporanga que chora! O vale do Piancó está de luto! A Obra monumental de Padre Zé, o Ginásio Diocesano de Itaporanga, do qual com muito orgulho fiz parte do corpo docente, juntamente, com Cleó, Júlio Nitão, Dora Chaves e tantos outros professores, foi o avanço cultural de que estavam carentes todos os Valenses. Jovens, de toda nossa região do Vale, que ao término do ensino primário, não tinham para onde se deslocar, na maioria das vezes, por situação financeira, encontraram, ali, o porto seguro, de onde poderiam zarpar para degraus mais altos, para ensinos mais avançados. A plêiade, dos muitos, hoje já doutorados, formados, músicos, é grande.

Uma homenagem justa e sincera ao Grande Sacerdote, seria denominar, aquilo, que era a menina de seus olhos, de: Ginásio Diocesano Padre José Sinfrônio. Ele que era um grande admirador de D. João da Mata, bispo diocesano de Cajazeiras, a quem fez as honras de cognominar o Educandário com o nome daquele Prelado da Diocese, certamente, mereceria ter, agora, o preito de gratidão pelo que construiu. Tenho certeza que, D. João da Mata, agradecido, comungará de minhas idéias, de lá, da grande Propriedade Divina.

Jesus Fonseca

terça-feira, setembro 19, 2006

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Pe. Zé, dom de Deus para todos

"A essência mais íntima do amor é ser um dom para o outro".
Que os frutos de bondade, ternura, coragem e determinação possa florecer no meio de nós, para dar continuidade ao testemunho de fé deixado pelo nosso saudoso Pe. José Sinfrônio, do qual, jamais vou esquecer por sua grande participação na minha vida e na vida dos meus familiares.
Obrigada, Deus, por essa pessoa tão cara para nós e que, a partir de hoje, esteja descançando em vossos braços, prêmio maior para os que caminham na fé.

Maria das Graças Barreiros da Fonsêca

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Memória ao Monsenhor José Sinfronio

João Dehon Fonseca

Bem poucos versos há que em si contenham
Cinzas mais preciosas,
Bem poucas há que merecido tenham
Pranto mais puro, bênçãos mais saudosas.
Do povo desolado.
Que viu da morte ao golpe despiedado
Tombar ao chão da campa o altivo cimo
Do tronco que lhe dava sombra e arrimo.
Mas o tronco tombado entre os viventes
Deixou frutos benditos;
Seus feitos e virtudes eminentes
Em eternos padrões acham-se escritos;
Das doutrinas do mártir do Calvário
Foi denodado intérprete fiel.
Desta vida no túrbido cenário,
Como outrora o profeta Samuel,
Foi sua escola o templo,
Em que o espírito vivaz e penetrante
Bebeu seiva abundante
De altas lições e salutar exemplo;
Dedicou todo o ardor da juventude
Da liberdade ao culto,
Sofrendo com estóica e sã virtude
Por amor dela o desacato, o insulto,
Contratempos, trabalhos, amargores,
Fadigas mil, terríveis dissabores;
Mas prosseguindo impávido e altaneiro
No começado, glorioso esteiro,
Como o arroio que desce da montanha
De cascata em cascata,
E contra as rochas a bramir se assanha
Desdobrando-se em ondas cor de prata;
E se afastando do obscuro ninho
Lá vai-se engrandecendo em seu caminho,
Depois por largos planos deslizando
Tranqüilo e majestoso.
Em longo curso vai fertilizando
As margens que percorre caudaloso,
Até que através de mil azares,
Vai-se embeber na vastidão dos mares:
Tal foi o curso da afanosa vida
Do exímio sacerdote,
Da caridade luminoso archote,
Que há pouco se apagou!
Foi seu começo luta embravecida
Contra a tormenta e desfavor da sorte,
Até que um dia achou
A seus anelos glorioso norte.
O manto desdobrou da caridade
Por sobre um povo inteiro,
E exalando o suspiro derradeiro
Passou sereno ao mar da eternidade.
Sobre o seu berço bruxuleia incerta
A sombra do mistério;
Mas sobre sua campa há pouco aberta
Verte clarão sidéreo
Lâmpada eterna, que à posteridade
Recomenda o herói da caridade.
Adeus Padre Zé

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Padre Zé

O monsenhor Sinfrônio será velado em João Pessoa, no Centro de Velório São João Batista até a meia noite de hoje, depois será conduzido para Itaporanga com chegada prevista para ás 05 horas da manhã deste dia 20 de setembro. Em Itaporanga, a visitação pública será feita no Ginásio Diocesano D. João da Mata até a manhã desta quinta-feira, dia 21, quando será celebrada uma missa campal, na igreja Matriz de Nossa Senhora da Conceição. Depois da missa o cortejo seguirá até a estátua do Cristo Rei, onde o corpo será sepulltado.

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Padre Zé....o inigualável...

Torçamos, para que alguem menos escrupuloso, não transforme esta fatídica data em um palanque de angariação de votos. Rainério, cuida para que isto não aconteça!!!!!!

João Bandeira de Mélo

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Padre Zé....o inigualável...

Torçamos, para que alguem menos escrupuloso não transforme esta fatídica data em um palanque de angariação de votos. Rainério, cuida para que isto não aconteça.
João Bandeira de Mélo

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Padre Zé....o inigualável...

Eu tava de viagem marcada prá Itaporanga, hoje pela manhã, não fui pq deu problemas no meu carro... gostaria muito de acompanhar meu amigo... mas, mesmo sem saber rezar, eu vou tentar fazê-lo, para que Deus o tenha.... Acho que Itaporanga morre um pouco com a morte D'ele.
João Bandeira de Mélo


Ah!...esquecí de assinar na mensagem anterior....

Itaporanga teve inúmeros valores em tudo que alguém possa imaginar... mas, na arte de construir e fazer o bem, destacou-se dois: Soares Madruga e Padre Zé Sinfrônio, este, com diferentes intenções....ADEUS AMIGO PADRE ZÉ! Vai demorar aparecer outro...você será insubstituível, pelo menos nos próximos 1000 anos....

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Itaporanga teve inúmeros valores em tudo que alguém possa imaginar... mas, na arte de construir e fazer o bem, destacou-se dois: Soares Madruga e Padre Zé Sinfrônio, este, com diferentes intenções....ADEUS AMIGO PADRE ZÉ! Vai demorar aparecer outro...você será insubstituível, pelo menos nos próximos 1000 anos....

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ITAPORANGA E VALE ENLUTADOS

Itaporanga enlutada, comunica a todos o falecimento do monsenhor José Sinfrônio de Assis, ocorrido hoje, 19 de setembro de 2006 às 12 horas e trinta minutos, no hospital da Unimed, na capital Paraíbana. O nosso querido Padre Zé, estava se convalescendo de uma cigurgia para retirada de um tumor no pulmão.

O corpo do monsenhor será velado na Central de Velórios São João Batista, em João Pessoa até a meia noite de hoje, depois será transladado para Itaporanga.

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NO AUGE DO DESESPERO A CONSCIÊNCIA TRAI

Terça, 19 de setembro de 2006, 11h22

Deslize de Alckmin sugere Lula reeleito


O candidato do PSDB à Presidência da República, Geraldo Alckmin, cometeu um deslize na manhã dessa terça-feira em entrevista a uma rádio do Rio de Janeiro. O tucano questionou o critério de aumento do salário mínimo adotado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva e perguntou de quanto será o reajuste do atual governo no ano que vem.

"O governo atual deu 1% de aumento real para o salário mínimo no primeiro ano, deu 1% no segundo ano. Deu agora 16 %. O ano que vem que não tem eleição eu quero ver quanto vai ser o aumento que ele vai dar", declarou o candidato do PSDB.

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"Na época do Serra era mais fácil"

Luiz Antônio – No melhor período, quando o Serra e depois o Barjas eram os ministros, a bancada do PSDB é que conseguia agir com maior rapidez. Com eles era muito mais fácil e muito rápido. Quando as emendas eram da bancada era coisa de um dia para o outro.Darci – A confiança de pagamento naquela época era tão grande que nós chegamos a entregar cento e tantos carros somente com o empenho do Ministério da Saúde, antes de o dinheiro ser liberado. Isso acontecia no País inteiro. Sempre quando se tratava de parlamentares das bancadas ligadas ao governo.

ISTOÉ – Os srs. estiveram reunidos pessoalmente com o ex-ministro José Serra alguma vez?

Darci – No ano de 2001 estivemos com ele em dois eventos no Mato Grosso. Um na capital e outro em Sinop.

ISTOÉ – É natural e até dever de um ministro da Saúde participar de eventos para entrega de ambulâncias. O ministro sabia que nos bastidores daqueles eventos havia um esquema de propinas?

Luiz Antônio – Era nítido a todos.

Darci – Posso te afirmar que as emendas quando eram destinadas para esses eventos saíam ainda mais rápido.

ISTOÉ – Como o Abel entrou nesse esquema?

Darci – Foi no final de 2002. Eles haviam perdido a eleição e, em nome do ministro, o Abel nos procurou. Eu fui a São Paulo, conversei com ele no aeroporto e ele pediu um valor para poder liberar uma série de recursos. Queria 10% de tudo o que eu viesse a receber. Acabamos negociando e fechamos a 6,5%. No mesmo dia ele perguntou quais os Estados que eu queria que ele liberasse. Respondi que seria o Mato Grosso e Alagoas. Três dias depois o dinheiro estava na conta das prefeituras.

ISTOÉ – Quanto isso representou em reais?

Darci – O compromisso é que ele liberaria o que fosse entrando. E tudo o que nós pedimos foi liberado. Quando o dinheiro saía

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JUSTIÇA DE OLHO EM CÁSSIO

Na mira da Justiça

Candidato à reeleição, o governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima (PSDB), está no olho de um furacão. Ele é acusado de usar programas sociais para comprar votos. A denúncia foi aceita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) e caminha no Judiciário, que determinou a quebra do sigilo bancário dos destinatários do dinheiro público. Em pleno período eleitoral, o governo da Paraíba distribuiu mais de 30 mil cheques à população. Um derrame que envolve milhões de reais – o valor exato só será conhecido após análise da quebra do sigilo bancário.

Os cheques foram emitidos pela Fundação de Ação Comunitária (FAC), instituição vinculada à Secretaria de Desenvolvimento Humano do governo do Estado, às comunidades carentes nos 223 municípios paraibanos. O programa, por determinação do corregedor da Justiça Eleitoral, está suspenso. O TCE, ao analisar o assunto, estranhou que muitos dos requerimentos para ajuda financeira foram feitos em 2005: “É de se perguntar por que razão esses pedidos não foram atendidos naquele mesmo ano”, diz o documento.

O TCE solicitou à FAC uma mostra aleatória de 35 processos de pedido derecursos e constatou que os cheques distribuídos, mesmo aqueles com valores superiores a R$ 1 mil (destinados para compra de cadeiras de rodas, aparelhos auditivos e próteses, por exemplo), não tiveram comprovação alguma da realização das despesas. O TCE também descobriu que em junho de 2006 a FAC gastou mais do que todo governo nos exercícios de 2003 e 2004 com o “social”.

O tribunal enumerou as seguintes irregularidades: “distribuição de cheques sem nenhum critério previamente estabelecido e sem autorização específica em lei; distribuição de cheques sem a necessidade de o beneficiário comprovar a sua utilização; o fato de em nenhum dos exercícios financeiros da gestão do atual governador terem sido realizados gastos com auxílios financeiros a pessoas físicas em um montante tão elevado como entre janeiro e julho de 2006; toda essa distribuição ocorreu em um ano eleitoral e realizou-se com a presença do próprio governador, candidato à reeleição”.

Além do TCE, o procurador eleitoral Guilherme Ferraz acredita que o derrame de cheques pela FAC “pode ser indício de corrupção eleitoral”. Ele está apurando o caso. Simultaneamente, a Polícia Federal já começa a ouvir os beneficiários dos cheques. Um casal, da cidade de Bananeiras, contou que teve de devolver o valor recebido pela FAC “porque não havia declarado apoio à reeleição de Cunha Lima

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COMUNICADO DA REVISTA istoé

COMUNICADO
A revista ISTOÉ, em virtude das informações veiculadas nos últimos dias,esclarece que:

1) Não compra e nem nunca comprou dossiês ou entrevistas. A reportagem publicada na sua edição de número 1926, do final de semana, é resultado de trabalho jornalístico da sua própria equipe.

2) A decisão de publicar as denúncias envolvendo o nome do ex-ministro da Saúde, José Serra, deveu-se ao fato de que foram formuladas pelos empresários que têm pautado as investigações e acusações em torno da CPI dos Sanguessugas.

3) A revista condena a venda de dossíês e entende que cabe à Polícia Federal a investigação de tais fatos.

4) Da mesma maneira, a revista considera que as denúncias feitas pelos empresários Vedoin devem ser investigadas com profundidade para a adequada apuração dos fatos.

5) Por fim, a revista teme que manobras diversionistas possam tirar do foco central as investigações sobre as graves denúncias a respeito da Máfia das Ambulâncias.

São Paulo, 18 de setembro de 2006
Domingo AlzugarayEditor e Diretor Responsável

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A NOTÍCIA QUE NÃO EU NÃO DESEJAVA DAR


Hoje, 19 de setembro de 2006, por volta das 10:00 horas, o quadro clínico do monsenhor se agravou sensívelmente e em consenço com os familiares os médicos optaram por nem levalo a UTI. Que seja feita a vontade de Deus, se Ele faz tanta questão de levá-lo agora é porque a sua missão entre nós esta finda e Padre Zé poderá ser mais util em outras paragens.

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TSE vai investigar dossiê contra tucanos

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio de Mello, afirmou nesta segunda-feira que o TSE vai investigar se houve abuso de poder econômico ou outro crime eleitoral sobre as acusações de que o PT tentara comprar um suposto dossiê contra o candidato tucano ao governo de São Paulo, José Serra. De acordo com o presidente do TSE, o corregedor-geral do Tribunal, ministro Cesar Asfor Rocha, vai conduzir as investigações sobre o dossiê.

Dentro destas investigações, Cesar Asfor Rocha deverá verificar, primeiro, se a Justiça Eleitoral é a instância mais adequada para julgar o pedido da coligação PSDB-PFL, que protocolou nesta segunda uma ação de investigação judicial e eleitoral no TSE contra o presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, Gedimar Passos, o empresário petista, Valdebran Carlos Padilha da Silva, e o ex-assessor especial do presidente, Freud Godoy, no episódio do dossiê. Se a resposta for positiva, ele deverá abrir prazo para a defesa de todos os suspeitos. O ministro afirmou que as investigações sobre o assunto continuarão nas mãos da Polícia Federal.

- A Polícia Federal é uma instituição séria, que eu tenho no mais alto conceito - afirmou o ministro.

Marco Aurélio não descartou a possibildade de impugnação da candidatura de Lula, mas afirmou que não pode presumir ou levantar a hipótese de envolvimento do presidente no caso, pois o processo trabalha com fatos concretos. O ministro disse que nada será decidido até as eleições. Segundo o ministro, as investigações devem terminar até o fim do ano, ou início do ano que vem, mas se houver alguma prova contra o presidente, ele pode sofrer sim um processo de impugnação de candidatura.
Temos uma projeção até o fim do ano, início do ano vindouro - disse o ministro, referindo-se ao tempo necessário para a investigação. Não devemos atuar com açodamento. Temos que observar as regras de regência, respeitando o direito de defesa - afirmou o ministro

Na tarde desta segunda-feira, os presidentes do PFL, Jorge Bornhausen, e do PSDB, Tasso Jereissati, entregaram formalmente ao presidente do TSE um pedido de investigação sobre as acusações de que o PT tentara comprar um suposto dossiê contra ao candidato tucanos ao governo de São Paulo, José Serra. Após entregar o pedide investigação ao presidente do TSE, o presidente do PFL colocou em dúvida a credibilidade de Thomaz Bastos:

- Nós queremos que o TSE, obrigado a zelar pela vigilância do pleito, faça a investigação criminal, já que não confiamos na imparcialidade do ministro da Justiça. Ele já tem mostrado que é o advogado criminalista do presidente da República - afirmou Bornhausen, em evento do Centro Cultural da Justiça Federal, no Rio.

O presidente do PFL disse ainda que ninguém sabia da relação de Freud Godoy com o caso até o depoimento de Valdebran Padilha:

- Quem conhece o senhor Freud é o Lula, que é de sua corriola, de sua intimidade.

Bornhausen afirmou ainda que as acusações contra Freud são muito graves, e acusou a Polícia Federal de não dar transparência ao caso que, segundo ele, seria uma tentativa de desestabilizar os candidatos do PSDB.

A oposição atrasou a entrega da representação para inserir informações dadas pelo assessor da Presidência Freud Godoy, em entrevista à TV Globo. Na entrevista ao "Jornal Hoje", Freud - apontado pelo advogado Gedimar Passos como o responsável pela operação de compra, por cerca de R$ 1,7 milhão, de documentos que indicariam relação dos ex-ministros José Serra e Barjas Negri com a máfia das ambulâncias - negou envolvimento com o caso e disse ter tranqüilizado o presidente Lula sobre o caso.

Os tucanos afirmam que a PF não liberou imagens do dinheiro apreendido, mas permitiu que o dossiê fosse divulgado. O advogado Antônio César Marra, que representa o PSDB no TSE, afirmou que a PF - sob comando do ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos - abortou a operação da compra dos documentos, evitando o flagrante dos petistas em São Paulo.

O advogado do PT, Márcio Silva, rebateu:

- Eles estão tentando se apegar a todo tipo de detalhe para tentar impugnar a candidatura de Lula. Na prática é uma tentativa de chamar a atenção para um ponto específico. Não tem efeito prático nem haverá tempo para julgamento.

Na sexta-feira, Gedimar, que já trabalhou com o PT de Mato Grosso, foi preso pela PF ainda com o dinheiro em um hotel de São Paulo enquanto esperava pelos documentos - fotos de Serra, favorito para vencer a disputa pelo governo paulista, e do candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, junto de pessoas envolvidas com a máfia das ambulâncias.

- Esse episódio com o tal do Freud deixa ruborizado até o Al Capone - disse o senador Heráclito Fortes (PFL-PI), um dos coordenadores da campanha do candidato Alckmin.

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Barrados no Palácio do Planalto

Globo Online - Nesta segunda-feira (18/09), o Palácio do Planalto proibiu o acesso de repórteres à solenidade de assinatura do decreto que modifica as condições para concessão do certificado de entidade beneficente a instituições de saúde, que passariam a ser reconhecidas como hospitais filantrópicos. Somente fotógrafos e cinegrafistas tiveram acesso a cerimônia que durou menos de dez minutos e foi transmitida pelo sistema interno de vídeo e ao vivo pela TV oficial a cabo NBR.

Os jornalistas chegaram a ser chamados para o segundo andar, local da cerimônia, mas depois foram informados pela assessoria do Planalto que não poderiam cobrir o evento. A situação ocorre logo após o hipotético envolvimento de Freud Godoy, funcionário da Secretaria Particular do gabinete pessoal do presidente da República, na compra de um dossiê contra José Serra, candidato ao governo de São Paulo pelo PSDB. As investigações e as acusações, situadas em pleno ambiente eleitoral, fariam parte da pauta de perguntas dos repórteres, como é de praxe.

No início da tarde, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República divulgou anúncio informando que o tratamento reservado à imprensa é comum em eventos deste tipo, com curta duração e no terceiro andar do Palácio do Planalto. Além disso, o órgão informou que a solenidade teve doze minutos e que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva não discursou.

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E Deus deu à mulher...

Anna Lee (*)

Corre por aí uma história sobre uma conversa entre Deus, Adão e Eva. Lá pelas tantas, o criador do mundo disse ao casal que tinha duas habilidades para dar a eles, uma para cada um: “A primeira é a capacidade de urinar em pé, a segunda...”. Adão não deixou Deus concluir a frase e gritou: “Essa é minha, essa é minha! Eu quero poder urinar em pé”.

Eva, diante da manifestação efusiva do companheiro, não questionou: “Tudo bem. Não tem problema, eu fico com a segunda”. Ao que Deus respondeu: “Se é assim, minha filha, a segunda habilidade – a que lhe será atribuída – é a de ter orgasmos múltiplos”. E assim Deus deu à mulher a possibilidade de orgasmos múltiplos.

Mas parece que grande parte das descendentes de Eva não aprovou sua resignação e muitas delas, até hoje, dizem ter inveja dos homens. A frase “eu gostaria de poder fazer xixi em pé” tem sido dita e repetida há muitas gerações, por mulheres de raças, credos e condições sociais distintas, como se esse atributo fizesse dos homens seres superiores. Mais que isso. A realização de tal desejo, às vezes, é tomada como a condição que determinaria a igualdade definitiva entre os sexos, superando as principais bandeiras sustentadas pelo feminismo durante anos: o emprego fora do lar, o direito de utilizar métodos anticoncepcionais, de praticar aborto e à livre opção sexual.

Muito foi alcançado desde que a escritora norte-americana Susan B. Anthony se engajou na luta feminista em 1851 e teve como primeira conquista a regulamentação do direito à propriedade. Isso numa época em que as mulheres não podiam registrar nenhum bem em seu nome, nem podiam votar, não tinham autoridade sobre os próprios filhos e deviam obediência aos homens da família.

Sim, muitos direitos foram conquistados desde então. Dá até para dizer que hoje a mulher está ali, quase páreo a páreo, com o homem no mercado de trabalho. Mas fazer xixi em pé não teve jeito. E, quer saber, nunca vai ter. Está certo que a indústria farmacêutica até inventou um apetrecho – uma espécie de condutor urinário – que promete uma revolução: “Enfim, chegou o dia em que as mulheres não precisam mais se abaixar para urinar”, diz a publicidade. Tudo bem, não deixa de ser uma alternativa, mas no fundo, no fundo, sempre se saberá que é apenas um artifício. E nós mulheres sabemos o quanto é frustrante ter de se conformar com uma cópia por impossibilidade de possuir o original. Tem coisa pior do que se sujeitar a comprar a imitação de uma bolsa de grife por não ter dólares suficientes para adquirir uma autêntica?

O fato é que aconteça o que acontecer, para o bem ou para o mal, as mulheres jamais poderão fazer xixi em pé. Pelo menos não naturalmente. Tem alguém preocupada aí? Pois eu não. Sinceramente, não troco meu direito a orgasmos múltiplos por poder fazer xixi em pé de jeito nenhum. Nem pensar.

(*) Jornalista, mestranda em Literatura Brasileira, autora, com Carlos Heitor Cony, de "O Beijo da Morte"/Objetiva, ganhador do Prêmio Jabuti/2004, entre outros livros. Colunista da Flash, trabalhou na Folha de S. Paulo e nas revistas Quem/Ed.Globo e Manchete.

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Um bom tema para a campanha

Eleno Mendonça (*)

Houve um tempo no Brasil em que ter o curso básico concluído era o suficiente para se virar na vida. Depois começaram a pedir faculdade, incluíram o inglês, depois outra faculdade, MBA e por aí vai. Isso tudo mostra um mercado no qual há muito mais pessoas atrás de uma mesma vaga de emprego. Entra governo, sai governo e não se dá conta nem de arrumar vagas para os 2% da população que todos anos entram no mercado.

Ainda que você nunca vá precisar de tantos requisitos eles estão lá para triar as pessoas interessadas na vaga. Com isso, criou-se um mercado de trabalho para muito pouca gente. Afinal de contas, quem tem condições de berço para tanto curso e quem pode buscar tanta qualidade assim num país onde é preciso criar programas de renda mínima para garantir não o acesso a compras, mas a própria sobrevivência de algumas parcelas da população?

Os meios de comunicação e os governos deveriam dar mais atenção a isso tudo. Os mercados de trabalho são o coração de tudo, de quem participa, consome, faz a máquina virar. A cada desempregado reduz-se a expectativa de compra de tudo, inclusive de informação. Antes havia uma cobertura mais vigorosa em torno do assunto, em alguns veículos existia até editoria específica para falar de emprego. Eles foram sumindo, acabaram com as equipes. É o velho argumento de que se não há emprego não há necessidade de ter um fórum para falar dele. Da mesma forma como acabaram as áreas de prestação de serviços econômicos sob a alegação de que não havia mais inflação.

Essa desculpa é no mínimo esfarrapada. Há tanto para se falar do mercado de trabalho, tanta cobrança a ser feita ao governo que o assunto poderia ocupar até um jornal específico sobre o tema. Da mesma maneira que as coisas relacionadas ao dia-a-dia das contas, como prestações, juros bancários, empréstimos dos vários gêneros, consórcio, casa própria etc.

O mercado avança e não se dá às pessoas as ferramentas necessárias, nem se dá acesso para formação, muito menos emprego. Se olharmos nos últimos anos todos os ministérios de trabalho pouco fizeram efetivamente pelo emprego novo, pela inclusão dos jovens, pela manutenção dos velhos, pelo disciplinamento das relações de trabalho, que hoje são totalmente terceirizadas a partir de determinados salários. Os programas que surgem ou estão fora da realidade ou não dão conta de abarcar as necessidades.

Assim é que cada um se vira como pode no sentido de se instruir e tentar acompanhar o ritmo do mercado. Por esses dias vi que a pesquisa Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) realizada pelo IBGE em 2005 mostrou que o computador está mais presente nos lares. De 2004 a 2005, o número de domicílios com Pcs cresceu 16%, superando outros bens duráveis, como televisão e rádio. Mas, apesar do crescimento, a informática só chega a 18,6% das casas brasileiras e apenas 13,7% dispõem e acesso à internet. A inclusão digital, é bom que se diga, foi programa de governo e está arrolada no rol de corrupção da máfia dos sanguessugas. Ou seja, da vez que estavam certos apareceram logo os aproveitadores e detonaram a seriedade de um programa bem intencionado.

Com a queda do dólar e barateamento dos equipamentos aos poucos as pessoas vão comprando, outros vão trocando e repassando as máquinas mais antigas. De maneira que, mais por conta própria do que por outra coisa o povo vai tentando chegar lá.

(*) Também assina uma coluna no site MegaBrasil, é diretor de Comunicação da DPZ e âncora da Rádio Bandnews. Ele passou pelo Estado de S. Paulo, onde ocupou cargos como o de chefe de Reportagem e editor da Economia, secretário de Redação, editor-executivo e editor-chefe, Folha de S. Paulo, O Globo e Jornal do Brasil.

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PARÁBOLA DA ROSA

Autor Desconhecido

Um certo homem plantou uma rosa e passou e regá-la constantemente e antes que ela desabrochasse, ele a examinou. Ele viu o botão que em breve desabrocharia, mas notou espinhos sobre otalo e pensou: "Como pode uma bela flor vir de uma planta rodeada deespinhos tão afiados?" Entristecido por esse pensamento, ele se recusou a regar a rosa e, antes que estivesse pronta para desabrochar, ela morreu.
É assim com muitas pessoas. Dentro de cada alma há uma rosa:as qualidades dadas por Deus e plantadas em nós crescendo em meio aosespinhos de nossas faltas. Muitos de nós olhamos para nós mesmos e vemos apenas os espinhos, osdefeitos. Nosdesesperamos, achando que nada de bom pode vir de nós, e, conseqüentemente, isso morre. Nós nunca percebemos nosso potencial.
Algumas pessoas não vêem a rosa dentro delas mesmas; Alguém mais deve mostrá-la a elas. Um dos maiores dons que uma pessoa pode possuir ou compartilhar é ser capaz de passar pelos espinhos e encontrar a rosa dentro de outras pessoas. Esta é a característica do amor, olhar uma pessoa e conhecer suas verdadeiras faltas. Aceitar aquela pessoa em sua vida, enquanto reconhece a beleza em sua alma e ajudá-la a perceber que ela pode superar suas aparentes imperfeições.
Se nós mostramos a essas pessoas a rosa, elas superarão seus espinhos. Só assim elas poderão desabrochar muitas e muitas vezes.

PENSE NISSSO! MAS PENSE.

Postado Por Reynollds

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Candidata baiana renuncia à política para posar nua para revista


Milena Silva, primeira suplente na Câmara Municipal de Salvador, na Bahia, decidiu desistir da carreira política para posar nua para uma revista dedicada ao público masculino. Ela não pensou duas vezes para renunciar à candidatura a deputada estadual e assim poder exibir suas curvas nas páginas da revista Premium. Milena Silva, de 22 anos, vinha encantando o mundo político baiano por causa de sua “beleza”. O primeiro cenário para suas cenas de nudez foi uma praia baiana, a bordo de um iate. Tem sido cada vez mais constantes as presenças de mulheres ligadas à area política nas páginas de revistas masculinas, o que revela uma nova fonte de fetiche e desvenda, definitivamente, as ligações existentes entre a política e a sexualidade.

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Dossiê pode impugnar candidatura de Lula, diz TSE

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Marco Aurélio Mello, admitiu ontem que o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) poderá ter a candidatura impugnada mesmo depois de eleito caso se comprove seu envolvimento direto no caso do dossiê contra o postulante tucano ao governo paulista, José Serra. "Há um instrumental na Constituição Federal, que é a ação de impugnação ao mandato alcançado, e essa ação alcança qualquer cidadão que detenha um mandato, pouco importando que seja o presidente da República", disse o ministro, pouco antes de uma sessão comemorativa do Supremo Tribunal Federal (STF) em sua antiga sede no Rio. O ministro reconheceu também a gravidade da eventual participação de algum assessor presidencial na trama.

"Aí se fixa um elo muito forte, e isso é ruim em termos institucionais", afirmou, apontando a possível punição: "A impugnação a quem claudicou." Apesar dessas declarações, porém, Mello pregou cautela. "Não podemos presumir o envolvimento pelo objeto em si do dossiê, não podemos partir nesse campo de presunções. Precisamos ter dados concretos. Vamos esperar", pediu. Segundo ele, a investigação "não atrapalha nada" a eleição de 1º de outubro. "Mesmo porque o candidato com registro indeferido continua em campanha, o nome já carregado, o número já carregado nas urnas, será votado." Ele estimou que as investigações da corte deverão ir até o fim de 2006 ou início de 2007 - portanto, após as eleições de outubro próximo.

Antes da solenidade, o ministro recebeu dos presidente do PSDB, senador Tasso Jereissati (CE), e do PFL, senador Jorge Bornhausen (SC), uma cópia da representação pedindo a investigação do caso do dossiê pelo TSE, ajuizada de manhã. Ambos chegaram pregando que a corte eleitoral assumisse a investigação criminal da suspeita, alegando que a Polícia Federal não tem condições de investigar o assunto com independência por ser controlada pelo ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos.

"Queremos que o Tribunal Superior Eleitoral faça a investigação criminal, já que não confiamos na imparcialidade do ministro da Justiça", atacou Bornhausen. "Porque ele já tem demonstrado que é o advogado criminalista do presidente da República." Segundo ele, o assessor especial da Secretaria da Presidência Freud Godoy, apontado como homem que ordenou o pagamento aos suspeitos presos, "é da corriola" de Lula, tanto que recebeu telefonema do presidente.

Tasso foi mais comedido. "Tenho plena confiança no ministro Márcio Thomaz Bastos, mas tenho certeza que as pressões que ele sofre hoje são muito grandes", declarou. "É melhor para a república brasileira, para nós todos, que essa investigação seja conduzida por pessoas totalmente isentas a pressões." Ele evitou falar em impeachment.

Ambos afirmaram que o dinheiro apreendido é de origem ilegal e se destinava a pagar o empresário "sanguessuga" Luiz Antônio Vedoin pela entrevista que deu à revista Isto É, na qual afirmou que fazia negócios com ambulâncias e emendas parlamentares já na época em que o hoje candidato do PSDB a governador de São Paulo era ministro da Saúde. Eles também afirmaram que o suposto dossiê, na verdade, não existe, constituindo-se de fotografias antigas que nada provam. Bornhausen analisou com naturalidade a possibilidade de a PF investigar Serra no caso dos sanguessugas.

segunda-feira, setembro 18, 2006

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Assessor de Lula pede demissão após caso do dossiê anti-Serra

Freud Godoy, que teve seu nome envolvido no episódio da suposta compra de um dossiê contra o ex-ministro José Serra, disse por telefone para a Folha Online que já enviou seu pedido de demissão do cargo de assessor especial da Secretaria Particular do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Seu nome teria sido citado por Gedimar Pereira Passos como o suposto responsável por repassar recursos para a compra do dossiê anti-Serra. "Eu não tenho nada a ver com isso, absolutamente nada", afirmou.

"Faz uns 40 minutos que eu enviei um e-mail para o gabinete do Gilberto Carvalho [chefe do gabinete de Lula] com meu pedido de demissão", afirmou.

Godoy afirmou que vai se apresentar hoje à Polícia Federal em São Paulo, por volta das 17h, para dar seu depoimento sobre o caso e pedir uma acareação com Gedimar. "Eu não sei porquê ele colocou o meu nome nisso. Eu somente encontrei com ele umas quatro vezes", disse ele.

Segundo o assessor da Presidência, esses encontros aconteceram há cerca de 30 dias, para tratar de questões de segurança do comitê do PT em Brasília. "Se eu abrir o meu sigilo telefônico, vai ver que tem umas quatro ou cinco ligações, no máximo", afirmou.

"Na primeira vez, eu fui somente apresentado a ele pelo pessoal do PT. Depois, nós tratamos de questões da segurança do comitê. Na última vez, eu somente cumprimentei", afirmou, acrescentando que foram contatos "profissionais e esporádicos".

Ele afirmou que está disposto a abrir seu sigilo telefônico e bancário para facilitar as investigações.
Folha Online

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Itaporanga da INTELIGÊNCIA

Como é bom a gente ter pessoas como Jesus Fonsêca sendo conterrâneo, e como é bom pessoas como Jesus comentar coisas que a gente escreve(Jesus, vc conhece o "dicionário"?, não é o dicionário de Aurélio não)..... Jesus, Tonho Fonsêca é médico....manda esta prá ele.kkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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A lingua portuguêsa engana a gente....

Quer seja curto ou comprido,
Quer seja fino ou mais grosso,
É um órgão muito querido,
Por não ter espinhas nem osso.
De incalculável valor, Pois ninguém tem um a mais,
E desempenha no amor,
Um dos papéis principais.
Quando uma dama lhe toca,
Ei-lo a pular com fervor,
Se for um rapaz, estremece,
Se for velho, tem menos vigor.
O seu nome não é tão feio,
Tem sete letrinhas só,
Tem um R e um A no meio,
Começa em C acaba em O.
Nunca se encontra sozinho,
Vive sempre acompanhado,
Por outros dois orgãozinhos,
Junto de si, lado a lado.
O nome destes, porém,
Não gera confusões,
Tem sete letras também,
Tem L e acaba em ÕES.
Pra acabar com o embalo,
E com as más impressões,
Os órgãos de que eu falo...
São o coração e os pulmões!
..................................................................................
O que é que vocês tavam a pensar que era???
Mentes perversas... cuidado, a lingua portuguesa engana...

por João Bandeira

domingo, setembro 17, 2006

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REPASSANDO

O jornalista Ivo Patarra escreveu um livro: O Chefe, contando que Lula sempre soube de toda a roubalheira do seu governo.

O Chefe

Nas décadas de 60 e 70 do século 20, não foram poucos os brasileiros a desafiar os “donos” do poder e a combater por liberdade e democracia. Muitos tombaram, mas a luta não foi em vão. Hoje o Brasil é um país livre e democrático, como demonstram os serviços prestados pela imprensa na apuração do escândalo do mensalão. Nesse início de século 21, a luta das forças progressistas é por justiça social e distribuição de renda. E a luta passa prioritariamente pelo combate à corrupção. A construção de uma sociedade sem tantas desigualdades pressupõe uma imprensa atuante, sempre pronta a denunciar o clientelismo, o fisiologismo e o chamado toma-lá-dá-cá. Jornalistas têm a missão de zelar pela transparência das ações do poder constituído e pela boa aplicação do dinheiro público, apontando desvios e demais expedientes que lesem os direitos e os legítimos interesses do povo. Se houver responsabilidade e espírito público, teremos nas mãos as ferramentas necessárias para assegurar investimentos em projetos sérios, eficientes e de alcance social. Dessa forma, transformaremos o Brasil num país desenvolvido e em uma grande nação. O escândalo do mensalão confirma, uma vez mais, que a imprensa livre, pluralista e vigilante é imprescindível à democracia e ao Estado de Direito. Nada melhor para a sociedade do que jornalistas determinados, incapazes de se curvar a pressões econômicas, chantagens políticas ou ao benefício das sempre generosas verbas publicitárias, em troca da omissão e do silêncio sobre o jogo sujo dos “donos” do poder. Este livro homenageia dezenas de profissionais de imprensa, aqui citados nominalmente. São repórteres que não se intimidaram, não abaixaram a cabeça aos poderosos da vez, e contribuíram de forma decisiva para desvendar e elucidar o mais extenso e complexo esquema de corrupção governamental da história brasileira, em todos os tempos.

Ivo Patarra

O Autor

Nascido em São Paulo em 1958, Ivo Patarra, jornalista, foi repórter dos jornais Folha de S.Paulo, Folha da Tarde, Diário Popular e Jornal da Tarde. Como profissional independente publicou, entre outras, as reportagens "Nova York - São Paulo de motocicleta: 73 dias de aventura e emoção", "Fome no Nordeste Brasileiro" e "Morte de Juscelino Kubitschek: acidente ou atentado?". Ivo Patarra também respondeu pelos departamentos de comunicação das Prefeituras de São Paulo, Guarulhos, Osasco e São Bernardo do Campo.

Duas editoras se negaram a publica-lo, então, Patarra colocou o livro com o texto integral na internet. Pode ser lido em trechos ou baixar o arquivo completo em PDF.

Entre no endereço:
http://www.escandalodomensalao.com.br/sobre/download/ Quando a página abrir, clique com o botão direito do mouse em Faça o download e ecolha a opção Salvar destino como...

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OS VEDOIN ACUSAM SERRA

Donos da Planam afirmam que o ex-ministro José Serra está envolvido com a máfia das ambulâncias e entregam novos documentos sobre a distribuição de propinas

Na última semana, os termômetros na capital de Mato Grosso registravam temperaturas superiores aos 35 graus centígrados. Tão quentes quanto Cuiabá são os documentos que os empresários Darci Vedoin e seu filho Luiz Antônio obtiveram junto a bancos para ser entregues à Justiça, ao Ministério Público e à CPI dos Sanguessugas. Ambos são donos do grupo Planam, as empresas flagradas pela Polícia Federal em maio deste ano em um esquema de compras superfaturadas de ambulâncias que foram distribuídas a todo o País. Na ocasião, a PF prendeu 46 pessoas, entre elas os Vedoin, que permaneceram na cadeia por 80 dias.

Na quinta-feira 14, pai e filho fizeram chegar às mãos dos responsáveis pelas investigações uma pasta recheada de novos documentos. ISTOÉ teve acesso a esses documentos com exclusividade. Os mais importantes são extratos bancários que demonstram dezenas de depósitos feitos pelo grupo Planam a pessoas físicas e jurídicas até agora não mencionadas. Com essa documentação, a Justiça, o Ministério Público e a CPI ficam aparelhados para incluir nas investigações sobre a máfia das ambulâncias a efetiva participação dos ex-ministros da Saúde José Serra e Barjas Negri. “Na época deles o nosso negócio era bem mais fácil. O dinheiro saía muito mais rápido. Foi quando mais crescemos”, diz Darci. “A confiança do pagamento era tão grande que chegamos a entregar cento e tantos carros apenas com o empenho do Ministério, antes de a verba ser liberada.”

Os pagamentos: Vedoin acusam o empresário Abel Pereira de agir em nome do então ministro Barjas Negri e de receber propina por meio de cheques e em depósitos nas empresas Império e Kanguru

Entre os documentos entregues pelos Vedoin está uma relação de emendas feitas no Orçamento da União que acabaram liberadas e atenderam aos interesses da Planam. A papelada indica que entre 2000 e 2004 a Planam comercializou 891 ambulâncias. Dessas, 681, mais de 70%, foram negociadas até o final de 2002, quando Barjas Negri deixou o Ministério da Saúde, após substituir José Serra, que disputara a eleição presidencial. Para explicar a importância e a contundência do que estão delatando, Darci e Luiz Antônio apresentam um novo personagem na máfia das ambulâncias.

Trata-se de Abel Pereira, um empresário da construção civil sediado em Piracicaba, cidade do interior paulista coincidentemente hoje administrada por Barjas Negri. “O Abel falava em nome do ministro Barjas e se tornou o nosso principal operador no Ministério da Saúde a partir do segundo semestre de 2002”, relata Luiz Antônio. Segundo ele, naquele período houve uma pequena mudança no esquema. “Quando o Serra era ministro as operações eram feitas pelos parlamentares. Quando o Barjas deixou de ser secretário executivo e assumiu o comando do Ministério, Abel passou a ser o responsável pela liberação dos recursos, apesar de não possuir nenhum cargo naquela Pasta.”

Nos documentos bancários aos quais ISTOÉ teve acesso há cópias de pelomenos 15 cheques emitidos pela Klass, uma das empresas dos Vedoin, queteriam sido entregues ao próprio Abel. “Os cheques estão ao portador, masforam entregues nas mãos dele”, acusa Darci. No total, esses cheques somamR$ 601,2 mil. Um deles, o de número 850182, datado de 30 de dezembro de 2002, tem o valor de R$ 87,2 mil. No mesmo dia, há outros sete cheques, seis deles são de R$ 30 mil e recebem os números de 850183 a 850188. O cheque 850181, também de 30 de dezembro de 2002, tem o valor de R$ 45 mil. “Depois que eles perderam a eleição, o Abel me procurou e passamos a fazer muitas liberações”,diz Darci. De fato, 2002, último ano da administração tucana, foi o ano em que a Planam mais distribuiu ambulâncias pelo Brasil. Foram 317 no total. No Ministério Público, há quem suspeite que esses seguidos repasses tenham se destinado a pagar despesas da campanha presidencial de 2002. Agora, os procuradores deverão rastrear o destino desses cheques.

Quando o dinheiro não era repassado diretamente para Abel, segundo os Vedoin, as empresas do grupo Planam faziam depósitos em contas de pessoas jurídicas ou físicas, indicadas pelo preposto do ministro. Três depósitos têm chamado especial atenção dos parlamentares da CPI que já tiveram acesso a essa documentação. Trata-se de dinheiro entregue para a Kanguru Factoring Sociedade de Fomento Comercial. A empresa, dona do CGC 003824340/0001-25, encerrou suas atividades em 2003, no começo do governo Lula. Dois depósitos no valor de R$ 66,5 mil foram feitos em 27 de dezembro de 2002. Três dias antes, há o registro de um depósito de R$ 33,5 mil. Há, porém, outras empresas que serão investigadas. A Datamicro Informática, por exemplo, sediada em Governador Valadares (MG), foi beneficiada com dois depósitos. Um deles, realizado em 19 de dezembro de 2002, é de R$ 70 mil. Também de Minas, foi beneficiada a Império Representações Turísticas. Com sede na cidade de Ipatinga, a empresa recebeu dois depósitos. O maior deles foi de R$ 60 mil, realizado em 18 de dezembro de 2002, na conta corrente 25644-7, do Banco do Brasil.

As relações de Serra e Barjas Negri são estreitas. O atual prefeito de Piracicabatem enorme trânsito junto à cúpula tucana. Esteve com Serra no Ministério do Planejamento, foi secretário executivo no Ministério da Saúde, ministro da Saúdee, antes de se eleger prefeito de Piracicaba, em 2004, ocupou o cargo de secretário de Habitação do Estado de São Paulo. Os donos da Planam afirmam que começaram a operação de distribuição de propinas para parlamentares que aprovassem emendas para a compra de ambulâncias em 1998, quando Serra assumiu o Ministério da Saúde. “Naquela época, a bancada do PSDB conseguia aprovar tudo e, no Ministério, o dinheiro era rapidamente liberado, inclusive com a ajuda de Barjas”, lembra Luiz Antônio.

Um ofício datado de 13 de dezembro de2001 mostra que o gabinete acompanhava de perto as liberações de recursospara a compra de ambulâncias. No documento, já em poder da CPI, o então secretário executivo, Barjas Negri, se reporta ao Fundo Nacional de Saúde e pede “o empenho e a elaboração do convênio, com posterior retorno a essa Secretaria Executiva”. No mesmo ofício, Barjas diz tratar-se de “uma determinação dosenhor ministro José Serra.”
Em dupla: Serra teve Barjas Negri como secretário executivo e depois o fezseu sucessor no Ministério da Saúde


Quando operava usando os parlamentares (até o segundo semestre de 2002), o grupo Planam destinava a eles 10% do que conseguia receber. Com a entrada de Abel na operação foi feita nova negociação, favorável ao empresário. “O Abel me chamou para um encontro em São Paulo. Conversamos no aeroporto de Congonhas. Tudo ficou acertado. No início da conversa ele queria manter os 10% que eram tratados com os deputados e senadores, mas no final da conversa fechamos com 6,5%”, narra Darci. “Foi quando mais crescemos, pois tudo o que pedíamos era facilmente liberado”, completa Luiz Antônio.

Com os nomes das pessoas físicas e jurídicas listadas pelos Vedoin, os procuradores que investigam a máfia das ambulâncias poderão saber por que razão Abel indicava os depósitos e qual o destino dado ao dinheiro das ambulâncias superfaturadas. Na relação entregue pelos donos da Planam constam, por exemplo, seis depósitos feitos a favor de pessoas ainda desconhecidas do caso. Uma delas é Valdizete Martins Nogueira. Ela foi a destinatária de um depósito de R$ 7 mil feito na agência 3325-1 do Banco do Brasil em Jaciara, no interior mato-grossense, em janeiro de 2003.

Na mesma cidade e na mesma agência do BB foram feitos três depósitos para outro personagem novo: Robson Rabelo de Almeida. Um desses depósitos teve o valor de R$ 20,1 mil, feito em 17 de dezembro de 2002. Em 3 de janeiro de 2003, o favorecido foi Mario J. Martignago, igualmente desconhecido até aqui, com um depósito de R$ 20 mil.

“A entrega desses documentos mostra que estamos cumprindo nosso acordo de dizer e provar tudo o que sabemos”, conclui Luiz Antônio. Com essas pistas todas, tanto o Ministério Público como a CPI poderão aprofundar ainda mais o esquema dos sanguessugas e talvez sugerir medidas para que coisas como essas não se repitam. “Somos culpados, mas não somos os maiores. A maior culpa é de governos antigos que propiciaram tudo isso. Jamais liguei para parlamentares. Eles é que ligavam para mim”, conclui Darci.

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Frente de apoio a Cássio/Lula divide o PT e comitês ganham adesões, dizem petistas

A presença de Lula no palanque dos candidatos do PMDB não será o bastante para unir o Partido dos Trabalhadores (PT) na Paraíba. Pelo menos essa é a opinião de boa parte de seus filiados que romperam com a orientação do partido e decidiram fundar uma frente de apoio as candidaturas do presidente Lula e do governador Cássio Cunha Lima, respectivamente candidatos à reeleição a Presidente da República e Governador.

Denominada de "Movimento Popular de Apoio à Lula (Presidente) e Cássio (Governador)", a frente é composta por diversas lideranças políticas e sindicais, vice-prefeitos, vereadores e diretorianos do partido na Paraíba. "Quase metade do partido está seguindo essa tendência, e a previsão é que o movimento ganhe mais adeptos", revela o sindicalista Manoel Henrique, presidente estadual do Sindicato dos Eletricitários (Sindeletro).

O movimento, que inaugurou mais um comitê suprapartidário Lula-Cássio nesta sexta-feira, 15, em Campina Grande, vem ganhando "corpo" a cada dia e anunciando mais adesões. A última delas foi a do ex-presidente do PT e membro fundador do partido em Campina Grande, Raimundo Cajá.

Com o slogan "Lula lá e Cássio cá", o movimento petista de apoio as duas candidaturas é liderado por mais de 30% dos vereadores do partido na Paraíba, cinco dos 12 vice-prefeitos, mais 40% dos presidentes de diretórios municipais, diretorianos e filiados, além de diversos sindicatos ligados à legenda no estado.

Para o sindicalista Manoel Henrique, presidente estadual do Sindicato dos Eletricitários da Paraíba (Sindeletro), opção pelas candidaturas de Lula e Cássio se deve ao entendimento de que é preciso dar segmento as duas administrações que, na opinião dos integrantes do movimento, "realizam administrações comprometidas com o desenvolvimento da Paraíba e do Brasil". "No nosso entendimento, os dois candidatos representam o melhor para o País e a Paraíba", frisou Manoel Henrique.

O "Movimento Popular de Apoio à Lula (Presidente) e Cássio (Governador)" conta com a participação dos vice-prefeitos Geraldo Barbosa Oliveira (Boqueirão), José Deocleciano (Santa Helena), Joaquim Roberto Neto (Pitimbu) e Hélio de Almeida Santa Cruz Neto (Bananeiras).

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Planalto não vetou presença de Ney no palanque; Lavareda instruiu PMDB, que ‘apunhá-la’ Ney até nos panfletos, diz Alta Fonte

Uma figura ligada à coordenação de campanha do Presidente Lula deixou escapar ao Portal WSCOM Online, que o Palácio do Planalto não vetou a presença do senador Ney Suassuna no palanque do candidato petista. ‘A ordem veio da Paraiba’ – contou Alta Fonte abrigando informação de dirigente do PMDB, segundo a qual Antonio Lavareda instruiu José Maranhão e Veneziano Vital para não se referissem ao parlamentar. ‘Há setores do partido apunhalando a candidatura de Ney”, afirmou, assegurando que milhares de adesivos foram distribuídos hoje sem foto nem menção ao senador.

De acordo com diálogos travados entre João Pessoa e Brasília, a partir do Palácio do Planalto, inexistiu a recomendação do presidente Lula para tirar Ney do palanque. “Tanto isso é verdade que ele espontaneamente referiu-se ao senador Suassuna no palanque de João Pessoa”, acrescentou.

wscom Antonio Lavareda: autor da orientação para excluir Ney Conforme ainda a Fonte, ‘é injusto e desumano o que estão fazendo com Ney,há meses responsável pela manutenção da estrutura do partido na Paraiba, mesmo assim tem sido apunhalado dentro do próprio partido” – lembrou a fonte informando que, neste sábado, foi flagrada a distribuição de panfletos sem a citação de Ney.

A fonte assegurou, que o prefeito Ricardo Coutinho foi o único grande líder da atual conjuntura política quem reagiu contrário ao veto de Maranhão, sob recomendação de Lavareda, e se dispôs até a ir com Ney para o palanque neste sábado.

Indignado pelo tratamento dispensado ao senador, líder licenciado do PMDB, a fonte assegurou que há estudos científicos provando que dezenove por cento dos eleitores de Maranhão estão deixando de votar em Ney. “Essa é uma traição inominável a um homem correto e dedicado ao PMDB”, acrescentou.

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Serra anuncia que entrará na Justiça contra Vedoin

O candidato do PSDB ao governo de São Paulo, José Serra, disse que seus advogados entrarão amanhã com uma notícia-crime contra o empresário Luiz Antônio Vedoin, dono da Planam, que o acusou de integrar a máfia dos sanguessugas no tempo em que foi ministro da Saúde. A denúncia foi publicada na edição desta semana da revista IstoÉ. Serra, que participou de um comício em São Miguel, na zona leste de São Paulo, disse não ter evidências de que somente um partido - no caso, o PT - tenha participado do que chamou de 'baixaria primitiva, destinada a enganar eleitores em cima da hora'. Ele não disse qual seriam as outras legendas envolvidas.

Na opinião de Serra, o mais importante agora é descobrir de onde saiu o R$ 1,75 milhão encontrado com dois dos presos pela Polícia Federal na sexta-feira: o ex-tesoureiro do PT Valdebran Padilha e o advogado Gedimar Passos, que pagariam pelo dossiê contra os tucanos. 'Dinheiro não nasce em árvore, ainda mais R$ 1,75 milhão. A sociedade brasileira precisa saber de onde veio esse dinheiro e qual era o seu destino', disse o tucano.

O candidato disse que tudo está sendo investigado pela Polícia Federal e a Justiça, que são as instâncias adequadas para o caso. 'A denúncia é um amontoado de mentiras e nossos adversários estão organizando baixaria porque estamos bem à frente nas pesquisas. É lamentável que isso ainda ocorra no Brasil', disse o candidato.

Em sua fala em comício para militantes do PSDB e dos demais partidos da sua coligação, Serra comparou a denúncia de Vedoin a ocorrências de outras campanhas de que participou. 'Na campanha para a prefeitura, puseram um homem em cadeira de rodas para falar mal de mim. Nessa mesma campanha, nossos adversários disseram que eu estaria vendendo minha casa por R$ 1, como se eu fosse um idiota', comentou.

Em seguida, o candidato conclamou os militantes a conquistarem votos para ele e o candidato à Presidência pelo PSDB, Geraldo Alckmin. Serra disse que pode ganhar no primeiro turno, mas a eleição não está definida ainda. 'Não estou apostando nisso (na vitória em primeiro turno), mas ganharemos no segundo. Vamos levar o Alckmin para o segundo turno para cobrar do Lula onde está o mensalão.'


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Negociadores de dossiê acusam membro do PT de SP

O dinheiro destinado a comprar material para tentar acusar candidatos tucanos de ligação com a máfia dos sanguessugas veio de um representante da Executiva Estadual do PT em São Paulo. A informação foi passada à Polícia Federal nos depoimentos dos dois intermediários da venda presos na sexta-feira - o empresário petista Valdebran Padilha e o advogado Gedimar Passos.

Segundo a Polícia Federal, eles não revelaram o nome do representante, mas deram uma descrição física detalhada do emissário petista, as circunstâncias do encontro e até roupa que ele usava na ocasião. O presidente nacional do PT, deputado Ricardo Berzoini, não quis comentar a informação.

Os dois intermediários foram presos num hotel de São Paulo na manhã de sexta-feira com R$ 1,75 milhão, em notas de dólar e real. Eles tinham agendado encontro com Luiz Antônio Vedoin e o primo dele, Paulo Roberto Trevisan, que trariam dossiê relacionando o candidato tucano ao governo, José Serra, e o candidato à Presidência, Geraldo Alckmin, com o esquema de venda superfaturada de ambulâncias a prefeituras, a partir de emendas de parlamentares ao orçamento federal. Vedoin é um dos donos da Planam, empresa que funcionava como pivô do esquema, e foi detido em Cuiabá após a prisão dos intermediários.

Gedimar Passos deu uma descrição detalhada do dirigente petista que teria lhe entregue o dinheiro para pagar pelo material. Ele e Valdebran Padilha informaram à PF que a cabia a eles avaliar a qualidade do material oferecido por Vedoin. Também seriam os dois intermediários os responsáveis pela divulgação, visando prejudicar as candidaturas tucanas.

No depoimento, eles contaram que houve dificuldade em levantar o dinheiro e que, inicialmente, Vedoin pediu R$ 20 milhões. Com o primo de Vedoin - também preso, na noite de quinta-feira, quando embarcava para São Paulo - foram encontrados uma fita de vídeo, um DVD, uma agenda e seis fotos. As imagens mostram a filmagem da entrega de 40 ambulâncias, adquiridas da Planam, para prefeituras do Mato Grosso, quando Serra era ministro da Saúde.

Algumas imagens também mostram Alckmin, então governador paulista. Depois de muita negociação, o negócio teria sido fechado em R$ 2 milhões - quantia que o Diretório Estadual do PT não possuía na totalidade, segundo Gedimar Passos. O primo de Vedoin, Paulo Trevisan, havia sido posto em liberdade na sexta-feira, após depor à PF. Neste sábado, ele voltou a ser preso, por determinação da Justiça federal em Mato Grosso. Padilha e Pereira devem ficar presos por cinco dias e ser transferidos para Cuiabá.

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Engano triste



A noite cai, devagar.
Ausência e recolhimento.
Só o manto do luar,
com o candor dum noivar,
cobre de branco o convento.

Só, no silêncio da cela,
difusa sombra parada
é o estertor duma vela
projectando o corpo dela
de virgem ajoelhada.

Cá fora, o mundo profano,
sem preces nem ladainha,
cumpre o seu destino humano,
enquanto eu vivo este engano
de ainda sonhar-te minha...

José-Augusto de Carvalho
16 de Setembro de 2006.
Viana do Alentejo * Évora * Portugal
Do livro em construção:
O MEU CANCIONEIRO
(Cantiga de Amor)


Postado por Paizinha

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Justiça vê cobertura tendenciosa e impede que TV Correio divulgue visita de Lula à Paraíba

O Tribunal Regional Eleitoral da Paraíba concedeu liminar no final da noite do sábado (16) determinando ao Sistema Correio de Comunicação que se abstenha de veicular quaisquer imagens referentes à visita do candidato à reeleição, Luís Inácio Lula da Silva (PT) à João Pessoa, neste sábado, 16.

A decisão deu-se por causa da cobertura, considerada ‘acintosa’, que o Sistema Correio realizou neste sábado de um comício do candidato à presidência realizado na Lagoa do Parque Solon de Lucena.

O advogado Luciano Pires, coordenador Jurídico da Coligação Por Amor à Paraíba disse que o sistema Correio de comunicação cometeu ‘um deslavado’ descumprimento à Legislação Eleitoral ao violar o artigo 45 III, IV e § 2o da Lei 9.504/97.

Na medida cautelar, a Coligação Por Amor à Paraíba, considera que “o que ocorreu nesta manhã foi grave demais, tendo em vista que desde às 11:00h, a TV Correio realizou uma cobertura televisiva ampla, com divulgação de flashes e imagens ao vivo, além de comentários por parte dos seus apresentadores”.

Na sua decisão, o Desembargador Nilo Ramalho, relator do processo, determinou que a “a TV Correio, integrante do Sistema Correio de Comunicação, cesse incontinenti a propaganda indigitada, notadamente a cobertura da visita presidencial e comentários a ela atinentes, no programa Correio Debate ou qualquer outro, bem assim nos intervalos da grade da programação normal, sob pena das cominações legais”.

A Coligação Por Amor à Paraíba destacou ainda que a visita do presidente Lula neste sábado foi exclusivamente um evento eleitoral e que a TV Correio cometeu grave irregularidade ao ferir o exigido equilíbrio de cobertura política por parte das emissoras de rádio e tv, que, por serem concessões públicas não podem dar tratamento privilegiado a qualquer candidato, partido político ou coligação.

O coordenador Jurídico da Coligação Por Amor à Paraíba informa que está entrando com uma ação no TRE contra o Sistema Correio de Comunicação solicitando a retirada da programação e da TV Correio por 24 horas, além do pagamento de multa que pode chegar até 100 mil ufir’s, por causa das irregularidades cometidas durante a programação deste sábado.

Também será promovida segundo Luciano Pires uma denúncia no Tribunal Superior Eleitoral em Brasília pedindo a punição à TV Correio, visto que, considera o advogado, trata-se de uma das mais escancaradas afrontas à legislação registradas em nível nacional.

Pires disse ainda que a reiteração de ilegalidades cometidas pelo sistema Correio de Comunicação que inclusive já recebeu pesadas multas, ensejará o ingresso de Ação judicial por abuso do poder de mídia que será distribuída nos próximos dias à Justiça Eleitoral.

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IBOPE: Cássio amplia vantagem para 7% e Cícero para 17%


IBOPE: Cássio amplia para 7% e Cícero para 17% as suas vantagens.

O governador e candidato à reeleição Cássio Cunha Lima ampliou a vantagem sobre seu principal adversário de cinco para sete pontos, segundo pesquisa do Ibope divulgada pelo Jornal da Paraíba deste sábado, 16. A pesquisa mostra que Cássio tem 47% das intenções de votos contra 40% do segundo colocado.

Na última pesquisa do Ibope na Paraíba divulgada no dia 1º de setembro Cássio tinha 47% das intenções de votos e o outro candidato, 42%. Na segunda rodada, Cássio manteve o índice e o concorrente caiu dois pontos, aparecendo com apenas 40%.

Ainda conforme os dados do IBOPE, os demais candidatos foram assim citados: David Lobão (PSOL) com 1%, Francisco Firmino (PCB), 1% e Marinésio (PSDC), Hélio Chaves (PRP) e Lourdes Sarmento (PCO), não pontuaram. Brancos e nulos somaram 4% e 7% não souberam ou não quiseram opinar.

A pesquisa do Ibope também aponta as intenções de votos para senador. O candidato da Coligação Por Amor à Paraíba Cícero Lucena disparou na corrida eleitoral e já tem 17% à frente do segundo colocado. Cícero é o preferido para 40% dos paraibanos e o candidato do PMDB é apontado por 23%. Na pesquisa anterior, Cícero tinha 36% e o adversário 21%.

O candidato do PSOL Vital Farias que tinha 3% das intenções de votos agora tem manteve o mesmo patamar. Walter Amorim, (PRTB), Antônio Pereira (PCB) e Ronaldo Medeiros (PSL) obtiveram 2% das intenções de votos. Já Kleber Valadares (PRP) e Livieto Régis (PSDC), foram citados por 1% dos eleitores pesquisados e Joseilson Freitas (PCO), não foi citado.

O Ibope ouviu 812 eleitores entre 12 e 14 de setembro em 42 municípios paraibanos. A pesquisa tem uma margem de erro de três pontos percentuais para mais ou para menos e 95% de confiabilidade.