sábado, março 03, 2007

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OS NOVOS IRMÃOS WRIGHT

Rangel Cavalcante

Há exatos 40 anos, o cientista cearense Expedito Parente criou o biodiesel, um óleo combustível derivado de plantas oleaginosas capaz de substituir, com vantagens, o diesel derivado de petróleo usado pelas indústrias pesadas, caminhões, usinas geradoras e outros equipamentos.

Surgia a descoberta que poderia revolucionar o mundo no que tange à produção de combustíveis de fonte renováveis. A coisa era tão séria que o então ministro da Aeronáutica, Délio Jardim de Matos, entusiasmado, mandou que as pesquisas de Expedito continuassem no Centro Tecnológico da Aeronáutica, em São José dos Campos. Era a ditadura militar e nada foi revelado sobre o trabalho, considerado assunto reservado de segurança nacional. Pois bem. Logo o biodiesel provou ser o combustível do futuro, nascido do país que tem melhores condições em todo o mundo para produzí-lo: a nossa Pindorama.

Entre 1980 e 1984, foram produzidos mais de 300 mil litros do óleo, utilizados em testes. Paralelamente, Expedito criou! o bio querosene, também originário de oleaginosas, substituto do querosene de aviação. E no dia 24 de outubro de 1984, o ´dia do aviador´, um ´Bandeirante´ da FAB decolou de São José dos Campos usando o bioqueronse como combustível. O teste foi um sucesso. E tem mais: em 1980, em Fortaleza, o vice-presidente da República, Aureliano Chaves, e o governador Virgilio Távora, este um dos grandes incentivadores das pesquisas do professor cearense, inauguraram ali na BR-116, a primeira usina produtora de biodiesel, montada pelo Expedito e seu fiel auxiliar Alfredo Rafael Campi, o Lelo. Ninguém nos contou. Nós estávamos lá.

Em 2001, Expedito Parente criou a TECNOBIO, uma empresa que fabrica equipamentos para a produção de biodiesel. De lá para cá, centenas dessas unidades foram montadas no País, produzindo combustível para prefeituras, indústrias, universidades etc.

Contar essa pequena história do biodiesel é fazer justiça ao seu verdadeiro criador, que não teve a sorte de ser um professor! de Harvard. Se fosse, talvez, já tivesse até abocanhado um prêmio Nobel. Mas o assunto vem à tona apenas para alertar os incautos para a propaganda enganosa do governo do PT, que agora gasta o dinheiro do contribuinte para mentir aos brasileiros, dizendo que o biodiesel é obra de Lula, assim como tudo de bom que se fez nesse País desde 1500.

O que o presidente chama de ´biudiziú´ nada mais é do que o biodiesel do Expedito Parente. Logo quando se comemoram os 100 anos do vôo de Santos Dumont, Lula e seus companheiros se aparecem como os irmãos Wright do biodiesel.
por Francisco Nanziozeno Paiva

sexta-feira, março 02, 2007

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Café da manhã com o presidente

Num café da manhã ontem com um grupo de onze jornalistas dos principais jornais e redes de televisão, o presidente Lula foi categórico ao responder às especulações de que o eventual sucesso do Plano de Aceleração Crescimento (PAC) poderia levar a um clamor para que as regras do jogo fossem mudadas e ele concorresse a um novo mandato em 2010: "Não há hipótese. Não se pode brincar com a democracia brasileira".

E prosseguiu: "Cumpri a legislação vigente, fui eleito e reeleito. A própria reeleição já é delicada, muitas vezes o segundo mandato pode ser um desastre..O que eu quero é terminar o segundo mandato muito melhor do que terminei o primeiro. Esse é o meu desejo, é meu sonho: voltar a andar pelas ruas".

Deixou claro também que vai suar a camisa para eleger seu sucessor. "Quero ter um impacto na eleição de um companheiro. Nada pior, para um político, do que terminar seu mandato com seus pares não querendo que ele suba no palanque. Quero terminar o meu mandato recusando convites para ir a palanques, e não pedindo para subir". Perguntaram-lhe se a última frase seria uma alusão ao ex-presidente Fernando Henrique. Lula disse que não. Explicou que estava falando em tese.

Lula driblou praticamente todas as perguntas sobre a reforma ministerial. Falou abobrinhas e obviedades, evitando emitir qualquer juízo ou dar qualquer informação sobre a nova equipe. Só num caso foi taxativo, ao falar sobre os ministros da equipe econômica: "A área econômica está blindada pelo sucesso dela. Em 2004, quando eu estive na Índia e soube que ela tinha US$ 100 bilhões de reserva, fiquei sonhando com o dia em que Brasil teria US$ 100 bilhões. Hoje tem. Dá uma estabilidade muito grande".

Mais do que uma entrevista, foi um bate-papo. Se não chegou a fazer revelações bombásticas, Lula, bem humorado e bronzeado de sol, falou um pouco sobre tudo, até sobre a emoção que sentiu recentemente ao assistir ao filme "A marcha dos Pingüins".Descobri que ser pingüim é muito difícil. Até o ovo, o coitado do macho tem de carregar no meio das pernas, sem deixar cair. O dia em que eu encontrar o cara que fez esse filme vou dar uns beijos nele. A vida toda é assim. Eles sofrem mais porque são menores, são indefesos"


Reforma ministerial (1): Não sei se um partido que tem 70 deputados hoje não vai ter 30 daqui a pouco. Historicamente, entre as eleições e o mês de março tem muita acomodação.

Reforma ministerial (2): "Nunca estive em situação tão favorável para fazer o Ministério como eu tenho agora. Não há nenhuma pressão. As conversas com os partidos têm me deixado totalmente à vontade. Temos que contemplar a base, mas a última palavra será do presidente. Tenho sentido dos partidos uma vontade de colaborar com o governo como não sentia no primeiro mandato".

PIB: "Em relação ao PIB, o Brasil já cresceu 10,3% e o salário mínimo caiu. Em 1973, no governo militar, cresceu 14% e não houve distribuição de renda. Hoje, mesmo sem crescer da forma que gostaríamos, tem uma política social que permitiu o aumento da renda. Não me peçam para fazer mágica na economia. Ninguém tem mais pressa em crescer do que eu. Sou eu que tenho que me explicar nas ruas. Mas se não tivermos responsabilidade, corremos o risco de dar um salto e cair no buraco".

A base para que se dê os passos seguintes está colocada. E não se fez nenhuma loucura. Depois de décadas irresponsáveis na economia, não custa nada ter uma década responsável. Estamos a um fio de chegar lá.

Gastos e investimentos: Não vou gastar mais, vou investir mais. Gasto é como pagar aluguel, não tem retorno. Quando eu era metalúrgico, no começo, cada aluguel que eu pagava, o dinheiro não voltava mais. Depois eu tomei um dinheiro emprestado e comprei uma casinha no Parque Bristol, no alto de uma pirambeira. Mais aí não era gasto, era investimento.

Dívida pública: Ah, se fosse possível o presidente que entra não pagar as dívidas deixadas pelos outros e botar tudo debaixo do tapete. Mas não dá. É como quem casa com uma viúva: herda a viúva, os filhos e os problemas. A única coisa que não herda é o ex-marido.

Reforma tributária: Todo dia estamos desonerando impostos. O governo já fez entre 26 e 30 bilhões de desoneração. Vamos apresentar outra vez a reforma tributária. Mas vamos lembrar que a parte do governo federal já foi aprovada; a dos governadores, não foi feita. O importante é entender que, se o Brasil ganhar, todos terminarão ganhando.

Meio ambiente: Precisamos tomar cuidado com o discurso dos países ricos. Querem nos dar lições de que não devemos desmatar, mas é bom lembrar que eles são responsáveis por 70% das emissões do planeta e não tomam nenhuma iniciativa. O Brasil preservou 69% de suas florestas. A Europa só 0,6%. Os Estados Unidos menos ainda: 0,5%.

Etanol: O biocombustível não pode ser a aventura de um único país. Temos de criar no mundo uma nova matriz na área dos combustíveis, com a América do Sul, a América Central e a África produzind.o Falou-se muito no carro de hidrogênio como alternativa. Nós não estamos falando, estamos fazendo. O flexfluel é uma realidade.

A Petrobrás vai ter de entrar na questão do etanol. Precisamos ter estoques reguladores de álcool, que garantam a regularidade do suprimento. Quem pode fazer isso senão a Petrobrás? Ela também vai funcionar como trading.

A espera: Foram doze anos de espera. Nesse tempo, fiz a universidade, o mestrado, o doutorado – e o que vem depois? – o pós-doutorado. O PT foi ganhando prefeituras e governos de estado e eu fui aprendendo. Foi uma benção de Deus. Cheguei ao poder mais preparado.

Segurança (1): É um problema crônico. Enganam-se os que acham que tem uma solução fácil e imediata para o problema. A única coisa que eu peço é para o Estado não reagir emocionalmente diante das tragédias. O Estado não pode tomar decisões emocionais. Eu, ser humano, posso. O Presidente da República não pode.

Segurança (2): Tem milhões de jovens pobres, desempregados que não se desencaminham. São a regra. Tem milhares que estão desenganados, estão no caminho da perdição. São a exceção. Por causa desses, você vai colocar a juventude brasileira sob a repressão?

Segurança (3): Desde 1980, são 26 anos, uma geração e meia. Os filhos dessa geração não tiveram oportunidades. Eu estou falando como presidente da República para chamar à responsabilidade a sociedade, os entes federativos, o governo federal. Isso é resultado do descaso de décadas. Quero fazer o diagnóstico junto com os governadores: a melhor forma de combater a criminalidade entre os jovens é a da esperança, a esperança de estudar e trabalhar.

Segurança (4): Há um processo de desagregação da estrutura da sociedade a partir da desagregação da família. A juventude é o nosso maior desafio.

Educação: Por que as universidades públicas não têm curso à noite? E as escolas privadas têm uma dívida ativa com a União muito alta. Por que não estudar uma forma de transformar essa dívida em bolsas de estudo?

Organismos internacionais: O FMI ficou dez anos propondo ao mundo ajuste de contas, contenção de despesas, corte de gastos. Por que não pode passar os próximos dez anos falando em desenvolvimento econômico e crescimento? Como vamos dar uma chance ao Haiti e aos países africanos, se não tiver organismos internacionais apoiando projetos, se a gente não começar a comprar cana e biodiesel dos países pobres?.

Segundo turno: O segundo turno foi uma dádiva de Deus. A prorrogação juntou pessoas no segundo turno que não tinham se juntado no primeiro...

Relações com os EUA: Os EUA são um parceiro estratégico do Brasil. Temos muito a aprender com eles, e a ensinar a eles. Os EUA cometeram um erro histórico ao não dar a devida atenção à América Latina e à América do Sul. Sempre houve uma relação pesada, cheia de preconceitos. Então eu me esforço para estabelecer uma relação melhor entre os dois países, independente de quem for o presidente.
Pessoalmente, posso não gostar ou posso adorar uma pessoa, mas tenho que ter uma relação de chefe do estado com ela. Seria pensar pequeno demais diminuir o papel dos EUA no mundo e na relação com o Brasil. O Brasil durante muitas décadas agiu de forma subserviente com os EUA. Eu sou da tese de que nenhuma pessoa pode aceitar a subserviência, nem a mulher do homem, nem o homem da mulher

quinta-feira, março 01, 2007

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É a administração, estúpido...

Tudo resolvido. Os deputados vão criar uma lei que institui a prisão do agente penitenciário que facilitar a entrada de celulares nos presídios. Brilhante. É o fim da violência no Brasil.

Evidentemente, os agentes penitenciários vão passar a ganhar mais, porque o cachê dos que receptam celulares vai subir. E quando eles forem pegos e passarem para o lado de lá das grades, choverão candidatos para ocupar rapidamente os seus lugares – e para prover devidamente aos novos presidiários seus próprios acessórios telefônicos.

É admirável como o mercado e a vida zombam dos homens de bem.

A prisão para os "desipes" que traficarem celulares, a redução da maioridade penal, a proibição do contingenciamento das verbas de segurança no orçamento da União (eureka!), enfim, está aberta a temporada da pantomima legislativa em busca das manchetes de jornal.

É compreensível. Melhor mesmo levar tudo para Brasília, ligar os microfones e os holofotes e transformar tudo em espetáculo. Porque a realidade simples de governar, de administrar a máquina pública, de fazer os servidores trabalharem direito – tudo isso é muito chato e ninguém nota.

O ministro da Fazenda achou que podia deixar para depois a apresentação da queixa sobre o assalto que sofreu. É claro. Ninguém é de ferro. Tem que deixar passar o susto, descansar um pouco, fazer a barba, conversar um pouco com o Lula, dar comida para o cachorro (não necessariamente nessa ordem), para depois pensar na possibilidade de avisar à polícia.

É o tempo exato que os bandidos precisam para sumir no mundo.

Os assassinos do menino João Hélio também tiveram a seu favor autoridades boazinhas como o ministro Mantega. No caso, as autoridades da Secretaria Especial de Assuntos Penitenciários.

Como se sabe, Carlos Eduardo Toledo Lima, apontado como o chefe do bando que barbarizou a família de João, estava preso em regime semi-aberto – e um belo dia não voltou de seu passeio para a prisão. Fugiu.

A falta de critério e de acompanhamento dos beneficiados pela liberdade condicional já é um escândalo. E isso não é uma nova lei que vai mudar. "Prisão perpétua para quem fugir!", já, já vai gritar um deputado de direita. "Hospício de graça para o juiz que concedeu o benefício ao preso!", será o brado de algum deputado de esquerda.

E assim segue o teatro do absurdo que envolve a segurança pública.

O que poucos parecem ter notado é que a Secretaria de Assuntos Penitenciários seguiu a cartilha Guido Mantega: não avisou à Vara de Execuções Penais que Carlos Eduardo tinha interrompido suas férias na colônia penal. Para a Justiça brasileira, portanto, a fuga do sujeito que matou João Hélio não existiu – o que evidentemente tornou impossível que alguém tivesse a bendita idéia de tentar recapturá-lo.

Isso não é lei. Isso não é política. Isso não é corrupção. Isso não é terror. Isso não é manobra do crime organizado. Isso é apenas a boa e velha falta de administração.

Recomenda-se, portanto, ao senhor Sérgio Cabral, ao senhor Lula, ao senhor Mantega e demais autoridades histriônicas deste Brasil: sentem-se em suas mesas e trabalhem direito. Não tenham dúvidas, isso será uma revolução.
postado por Rainério

quarta-feira, fevereiro 28, 2007

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CARTA ABERTA

Carta aberta a um grande ambientalista
João Dehon Fonseca.
Meu caro Colega Engenheiro Agrônomo e Superintendente da SUDEMA, Dr. José Ernesto Souto Bezerra,
Desde os idos de 1971 que tive o prazer de conhecê-lo, como colega de faculdade, muito embora já o conhecesse de vista nas secções do Liceu Paraibano ao lado de outros colegas como Pedro Paulo e Hailton, que sempre foram seus amigos nas esquinas do Bairro do Roger na Rua da Gameleira que se você fosse o que é hoje, certamente a Gameleira estaria preservada, pois até parece que você nasceu com um carimbo de AMBIENTALISTA.
Em Piracicaba, quando lá estivemos na Escola Superior de Agricultura “Luís de Queirós” pagando algumas disciplinas do curso de agronomia, descobri o rapaz bom que você sempre foi e ao lado do nosso também colega Norismar Silva, fomos seus cicerones na sua primeira ida à “Paulicéia desvairada”, hoje segunda maior capital do planeta.
O seu gesto quando Diretor da CIDAGRO hoje EMPASA, ao me chamar para ser seu assessor, como Chefe da Divisão de Comercialização e depois como Gerente Regional do compartimento da Borborema, me fez nutrir desde cedo uma grande empatia pela trajetória que trançávamos na nossa carreira agronômica.
O ambientalista José Ernesto Souto Bezerra tem que me permitir à liberdade de dirigir-lhe esta Carta Aberta, a título de mensagem de estímulo para sua missão como Superintendente do Meio Ambiente da Paraíba já que foi você quem colocou o nosso meio ambiente no lugar devido e que hoje é respeitado em todos os âmbitos que imaginemos para o nosso Estado.
Nestes mais de quatro anos de militância ambientalista, este seu colega já viu de tudo, ou quase, na área que ora você, José Ernesto, está incumbido de gerir. Permita-me, pois, alicerçado nesses anos de persistência pessoal, mais do que em quaisquer outros méritos, que não os tenho, parabenizá-lo pela maneira correta e honesta de dirigir um órgão tão importante e ainda ter a coragem de afirmar e reafirmar que não tem compromisso com a corrupção.
Aproveito para pedir-lhe que faça implantar, a ferro e fogo se preciso, o corajoso projeto de manejo florestal que tanto a Paraíba precisa, viabilizando assim, uma economia para o nosso Estado.
Estimule o urgente desenvolvimento de programas de uso público, educação e fomento à pesquisa em tantas áreas naturais legalmente protegidas quanto seja humanamente possível.
Faça de nossas Unidades de Conservação, espaços públicos que promovam a educação ambiental, o turismo e a geração de benefícios, pois isto será uma tarefa que só você terá coragem de fazer e a Paraíba clama por essa sua coragem.
Resgate nossa fauna silvestre, inestimável patrimônio ecológico e econômico, evitando que predadores com papeis de Fieis Depositários dados por burocratas de outros órgãos a destrua.
Proteja os nossos manguezais, como manda a Constituição, lei maior do nosso ordenamento jurídico e os caranguejos Xiés, siris e goiamuns agradecerão porque terão certeza que não irão entrar em extinção.
Mantenha a todo custo o valor que tem hoje a Superintendência de Administração do Meio Ambiente da Paraíba – SUDEMA, já que ela acabou com o histórico de morosidade e de conflito entre a capacidade técnica do funcionário e o poder discricionário de um determinado órgão que sempre misturou tudo ao longo dos tempos
Combata sem dó nem piedade os funcionários relapsos e omissos, mas prestigie com a sua autoridade moral e apoio material os pontos principais do nosso meio ambiente como o Peixe-Boi, Mata do Pau Ferro e tantas outras que você conhece.
Preste atenção na guerra surda e não declarada, mas que todo mundo conhece, que burocratas de determinados órgãos ambientais fazem contra a SUDEMA. Por vezes, parece que se trata de funcionários de órgãos antagônicos e não do mesmo ramo.
Acolha os parceiros da SUDEMA, principalmente os que vivem nos entornos das Áreas de Preservação Ambiental e num diálogo franco e construtivo, peça suas cooperações. Aprimore os incentivos diretos à preservação de ambientes naturais nas nossas APAs, e proteja-os da sanha tributária e expropriatória de que num passado não tão longe, foram vítimas de outros órgãos que não tinham compromisso com o Meio Ambiente. Os ruralistas são os verdadeiros guardiões e senhores da maior parte do patrimônio natural dessa nossa Paraíba, e verá você, Ernesto, que mais vale, para o Estado, o apoio à causa ambiental de um fazendeiro honesto do que de muitos Ambientalistas@ picaretas. com. br. que vivem de falácia e nunca mostraram a visão macro de meio ambiente que tem um ambientalista como você.
Agende para ontem uma audiência com o nosso Governador Cássio da Cunha Lima sobre as verdadeiras competências da SUDEMA, afastando de uma vez por todos, órgãos e pessoas que não querem nada com a natureza.
- Faça das Gerencias Regionais da SUDEMA verdadeiros parceiros na gestão ambiental, e não meros birôs protocolares processos para concessão de licenças e multas. Dê prosseguimento à política de descentralização administrativa, que é correta, mas exija mais suor e para isto aumente o Equipamento Regional com técnicos competentes que contribuam com a sua política ambientalista.
- Dê satisfação pública das atividades da SUDEMA, seguindo a linha que caracterizou a sua conduta durante todos esses anos. Proíba os funcionários de fazerem serviço público como se dele fossem donos, e puna severamente aqueles que se recusam a responder aos questionamentos legítimos da sociedade civil. Afinal de contas a nossa SUDEMA deve satisfações permanentes à sociedade paraibana e deve dá-las sem achar que está fazendo um favor ou uma deferência.
- Por fim, lhe clamo. Esqueça um pouco João Pessoa e vá aos parques e reservas, veja as nossas pequenas, mas bonitas matas, como Pau Ferro, Amém, Buraquinho, o nosso peixe boi, a exuberância do Parque das Pedras em Pocinhos que se encontra desprezado nas mãos de quem não conhece a matéria. Dê mais apoio aos voluntários para que eles ajudem a conservar os nossos parques que às vezes são maltratados por pessoas que não tem o menor escrúpulo em depredá-los. Dê-se o direito de ouvir mais seus subordinados humildes que batalham no interior do Estado pelo nosso patrimônio natural, e não os cortesãos sonolentos, arrogantes e muitas vezes viciados pela burocracia que infestam muitas repartições públicas. Vá ver por que as coisas acontecem, não acredite no que lhe passam nos papéis de processos somente.
Se esses pontos básicos aqui citados merecerem alguns instantes de sua reflexão, estarei com certeza muito satisfeito, porque quando fui convocado para lhe assessorar, desde então, fiquei com ânsia de contribuir para uma efetiva gestão da nossa Natureza. No mais, ponha pra correr os consultores@picaretas e não perca tempo com estudos caríssimos sobre como melhor gerir a área ambiental da Paraíba, que você conhece melhor do que ninguém.

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O que é corrupção - Uma breve introdução

A palavra corrupção deriva do latim corruptus que, numa primeira acepção, significa quebrado em pedaços e numa segunda acepção, apodrecido, pútrido. Por conseguinte, o verbo corromper significa tornar pútrido, podre.

Numa definição ampla, corrupção política significa o uso ilegal - por parte de governantes, funcionários públicos e agentes privados - do poder político e financeiro de organismos ou agências governamentais com o objetivo de transferir renda pública ou privada de maneira criminosa para determinados indivíduos ou grupos de indivíduos ligados por quaisquer laços de interesse comum - como, por exemplo, negócios, localidade de moradia, etnia ou de fé religiosa.

Em toda as sociedades humanas existem pessoas que agem segundo as leis e normas reconhecidas como legais do ponto de vista constitucional.

No entanto, também existem pessoas que não reconhecem e desrespeitam essas leis e normas para obter benefício pessoal. Essas pessoas são conhecidas sob o nome comum de criminosos. No crime de corrupção política, os criminosos - ao invés de assassinatos, roubos e furtos - utilizam posições de poder estabelecidas no jogo político normal da sociedade para realizar atos ilegais contra a sociedade como um todo.

A corrupção ocorre não só através de crimes subsidiários como, por exemplo, os crimes de suborno (para o acesso ilegal ao dinheiro cobrado na forma de impostos, taxas e tributos) e do nepotismo (colocação de parentes e amigos aos cargos importantes na administração pública). O ato de um político se beneficiar de fundos públicos de uma maneira outra que a não prescrita em lei - isto é, através de seus salários - também é corrupção.

Um exemplo clássico de corrupção é utilização por um político de seu conhecimento e de seu poder de tomada de decisão sobre fundos públicos na realização de um investimento particular (ou de seus companheiros políticos) para a compra de terras baratas que ele sabe que irão se valorizar em função de obras (como estradas e avenidas) que ele - enquanto governante - sabe que o governo fará com dinheiro público.

Todos as tipos de governos são afetados por crimes de corrupção, desde uma simples obtenção e dação de favores como acesso privilegiado a bens ou serviços públicos em troca de amizade até o pagamento superfaturado de obras e serviços públicos para empresas privadas em troca do retorno de um percentual do pagamento para o governante ou para o funcionário público (seja ele ou não seja ele uma figura preposta do governante) que determina o pagamento.

O ato considerado crime de corrupção e o ato não considerado crime de corrupção podem variar em função das leis existentes e, portanto, depende do país em análise. Por exemplo, obter ajuda financeira de empresários para uma campanha política é um ato criminoso em países em que todos os valores gastos nas eleições necessariamente têm de vir de fundos públicos (de maneira a que grupos políticos mais ricos não possam fazer valer a sua riqueza para o convencimento dos eleitores em favor de suas teses). Em outros países, este ato de doação financeira pode ser considerado totalmente legal.

A corrupção política implica que as leis e as políticas de governo são usadas para beneficiar os agentes econômicos corruptos (os que dão e os que recebem propinas) e não a população do país como um todo. A corrupção provoca distorções econômicas no setor público direcionando o investimento de áreas básicas como a educação, saúde e segurança para projetos em áreas em que as propinas e comissões são maiores, como a criação de estradas e usinas hidroelétricas. Além disso, a necessidade de esconder os negócios corruptos leva os agentes privados e públicos a aumentar a complexidade técnica desses projetos e, com isso, seu custo. Isto distorce ainda mais os investimentos. Por esta razão, a qualidade dos serviços governamentais e da infraestrutura diminui. Em contrapartida, a corrupção aumenta as pressões sobre o orçamento do governo. Em seguida, esta pressão se reflete sobre a sociedade com o aumento dos níveis de cobrança de impostos, taxas e tributos.
por Rainério

terça-feira, fevereiro 27, 2007

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PÉROLAS POLÍTICAS

Não é de hoje que o nosso presidente fala besteira.

Do nosso atual presidente, à época, 1978, ainda sindicalista falando sobre o papel dos estudantes universitários

"Eu acho que os estudantes, se quiserem mesmo ajudar os trabalhadores, devem é ficar nas universidades."

Luís Inácio Lula da Silva, então candidato do PT à Presidência, pensando no caixa de campanha, em fevereiro de 1998.

"Temos de aprender com o Edir Macedo como arrecadar dinheiro."

Pelo que consta da história, o Sr. Presidente e seus aloprados de plantão aprenderam muito bem como arrecadar dinheiro de caixa dois. A distribuição de renda ocorreria na forma de mensalão !!!

segunda-feira, fevereiro 26, 2007

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LIÇÃO ESPÍRITA N 23 - Cuidado ao Falar


( Postado por Reynollds Augusto)
Falar o que se pensa é maravilhoso, mas tem de vir acompanhado do cuidado ao falar, porque existe a palavra que derruba e a palavra que levanta, a que fere e a que desperta.

Por que nos sentimos no direito de atingir o outro que não conhecemos e que não podemos julgar com palavras? Porque os efeitos são impalpáveis? Mas que argumento seria este, se usado por espíritas que acreditam, antes de tudo, no impalpável e no imaterial como base de sua filosofia de vida?

É preciso cautela para não cair nas armadilhas do orgulho, respondendo à agressão com agressividade. Somente a resposta amorosa é digna dos que intentam se inscrever na escola do Mestre. (Gilberto, um amigo invisível)

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PÉROLAS POLÍTICAS

O potiguar Dinarte Mariz já era senador reeleito duas vezes e ocupava o posto de secretário-geral da Mesa, quando foi procurado para uma entrevista pelo repórter Murilo Melo Filho, da revista Manchete.
Levou- o à marquise superior do edíficio do Congresso e, apontando para a
cúpula do Senado, disse:
- Esta Casa, caro Murilo, é bem melhor que a morada divina. Enquanto o céu foi feito para os mortos, isto aqui se fez para os vivos. E bem
vivos.

Quem foi Dinarte Mariz

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Veja e Leia




Revista: Veja
Idioma: Português
Edição: 1997
Data: 28/02/2007
Formato: PDF
Tamanho: 35,8mb


Rapidshare: http://rapidshare.com/files/18261479/Revista_Veja_-_Edi__o_1997__28-02-2007_.pdf

domingo, fevereiro 25, 2007

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CÁ ENTRE NÓS

Maravilhosas têm sido muitas das horas que passo por aqui: perfumes indescritíveis, jóias raras
e palavras de muito afeto tenho recebido pela tela do meu computador!

Cá entre nós

Pena é que muitos não consigam entender a grandeza da amizade e do bem-querer que podem ser compartilhados através da rede virtual.
Não é fácil, mesmo, compreender como é que pessoas podem trocar tanto carinho, sem nunca terem se encontrado, sem nunca sequer terem se visto, se conhecido pessoalmente.

Cá entre nós

Eu quero que saiba como você é importante e o quanto representa para mim, através deste espaço virtual.
Dividimos nossos pensamentos, nossos sonhos, nossas bênçãos.
Este é um meio - meio divino, meio humano, meio máquina - novo, diferente (com certeza) de fazer isto...

Os que não comungam, não compartilham... dificilmente entenderiam.
Não sabem que não buscamos julgarmo-nos nem nos condenarmos tampouco nos absolvermos:
apenas buscamos conviver, aprender, falar, dizer (para quem queira ouvir) e nos oferecer para ajudar.

Não sabem que trocamos
"Deus te abençoe",
"adoro você",
"abraços",
"bons sonhos"
(e carinho, mesmo - por que não?),
quase sempre sem esperar o trôco...


Eles não sabem que, amigos virtuais que somos, nos preocupamos uns com os outros, ponderamos situações e trocamos tantas coisas que aprendemos aqui.
Não sabem (e talvez nunca venham a saber) o quanto podemos e temos ainda a aprender!

Cá entre nós

Eu quero que você saiba que meus dias são mais brilhantes e que meus pensamentos são muito mais felizes só por sua causa.

Eis porque agora eu lhe envio esta "sigilosa" mensagem:
Quero que você sinta que existe alguém aqui que se importa com você, que quer dar brilho ao seu dia, que deseja-lhe toda a felicidade em todos os dias de sua vida!

Cá entre nós

Eu agradeço aos céus este mundo virtual porque, sem ele eu não poderia sentir a extensão, o saber, o sabor, o amor, que têm esses momentos...
Sueli Brasilino (Desconheço o Autor)