quinta-feira, setembro 28, 2006

CONTRAPONTO DE VISTA

Por: Jesus Soares da Fonseca

Amilton Gomes da Silva é um médico renomado, escritor, jornalista, estabelecido no Sul da Bahia, Bem relacionado, dados, pois, que fazem com que possamos, nós itaporanguenses, tê-lo como uma referência, pois, é filho natural de Itaporanga, muito estimado pelos amigos e familiares, dos quais faço parte com orgulho.

É sabido pela Ciência, e há, até, estudos comprovando, que a capacidade de ver, de olhar, de cada ser humano é diferenciada e independente. Assim, observando as cores, o verde que alguém distingue pode ser o vermelho que outro esteja vendo, pode ser o azul que um terceiro esteja enxergando. É algo difícil a ser explicado e, talvez, mesmo de se entender. Vale para nossa percepção, também! Claro, que este não é o fórum desta questão, muito mais, ainda, quando se está a falar para um douto no assunto.

A Pessoa, por mais inteligente que seja, por mais sábia e mais erudita que venha a ser, sempre estará relegada à condição de Ser Humano, sujeita, pois, às vicissitudes da vida, com alternância de fortaleza e fraqueza.

Eu, assim como meu primo Amilton Gomes, somos possuidores destas prerrogativas naturais. Assim, no Universo que enxergo, pode haver e, certamente, haverá pontos mais, ou menos abrangentes do que no Seu e, mais ainda, um terceiro personagem poderá enxergar muito mais ou muito menos do que nós dois. São estes apanágios, nos impostos pela natureza, que fazem o desenvolvimento, com sucesso, da vida humana, daí o refrão popular, sabiamente criado: ninguém é dono da verdade.
Entretanto, cada um tem o seu ponto de vista que, com sabedoria, deverá ser respeitado por outrem, embora não aceito.

Agindo assim, faço vênia, e começo discordando do PONTO DE VISTA, já na sua manchete, no seu título: POVO E POLÍTICOS no MESMO CALDEIRÃO. Povo é um Universo, exprime um “TOTUM”. Eu e mais setenta milhões de eleitores que representam 108 milhões de habitantes deste País, assim como, muitos políticos honestos desta Nação, não nos vemos dentro deste CALDEIRÃO, sequer sentimos o bafo de sua quentura!

Não vejo o começo desta podridão em 1992, o cheiro pútrido e nauseabundo, sim, já se fazia sentir nesta época, ela é de antanho. Todavia, foi esquecido de dizer que em 1989, quando um homem do povo tentava chegar ao Poder, reuniram-se todos AQUELES que hoje querem lhe tirar as honras que o povo lhe concedeu, numa campanha a favor de um indivíduo, que poria o Brasil num dos períodos mais negros de sua história social e econômica. Collor de Mello tiraria seu mandato incólume, mesmo contrariando as outras classes sociais. Seu azar foi querer, também, contrariar os interesses da Elite que o elegeu, chefiada, pela de sempre, o carro-chefe, a Globo que, coincidentemente, foi um dos mentores da candidatura Geraldo Alckmin para o pleito que se avizinha.

É verdade! Antônio Carlos Magalhães foi um dos primeiros, aproveitando-se da onda de moralidade, em curso, a desfraldar esta bandeira. Porém, O Ponto de Vista esclarece, apenas, que ele teria recebido uma homenagem de seus pares. Foi olvidada, no entanto, a queda de sua falsa capa de honestidade, maculada pelo escândalo do Painel de Controle do Senado, que lhe rendeu uma renúncia para não ter os seus direitos políticos cassados, juntamente com o, então, senador José Roberto Arruda, hoje, candidato pelo PFL ao Governo de Brasília, sem que isto lhe mereça uma nota qualquer de repúdio.

Novamente, aqui, volto a concordar com o PONTO DE VISTA. O século XXI foi despontado, arrastando consigo um povo brasileiro sofrido, maltratado, miserável, pobre sobre todos os aspectos, porém, não mencionado pela matéria, enganado por vis promessas feitas por charlatões travestidos de sociólogos.

Os Portugueses, dominadores, quando se arrumaram no Brasil, com o tempo, sentiram que não poderiam viver, como usurpadores, se fossem de encontro aos anseios dos nativos mais abastecidos da Colônia. Que fizeram? Delegaram poderes a todos eles e incutiram em suas mentes, de que negros e pobres eram diferenciados, eram de uma casta mais abaixo das suas, mais tarde alcunhados como raças inferiores. Infelizmente, o preconceito lhes roubava o direito de saber que raça só existe uma, a Raça Humana.

Pois bem, este vil sentimento, foi sendo passado de geração a geração entre a “Casta Elitista” e, muito mais ainda, quando o Brasil se fez independente dos grilhões portugueses, inclusive foi sendo criada, como nos Feudos, á suserania, pelos rincões afora do País, razão das chamadas “Famílias Tradicionais” em quase todas as terras brasileiras! Justamente, estas tais Famílias Tradicionais que vem atrasando o Brasil através de seu preconceito, de seu complexo de megalomania. Ao indivíduo, Pobre, Índio ou Negro, é concedido todo e qualquer direito, menos exercer os Poderes Máximos da Nação.

É verdade, Amilton, você bem frisou, este mar de lama emergiu do absconso. Governos passados, juntamente, com a pseudo-fidalguia, usavam "mocassins" apropriados para não afundar na GEENA por eles abastecida.


Quando criança, nas feiras em Itaporanga, eu ficava abismado com os nossos faquires interioranos, ao passarem por cima de cacos de vidros, de brasas, sem demonstrarem sofrimento algum. Mais fiquei e fico muito mais estupefato, ao presenciar a desenvoltura com que os elegantes possuidores de indumentária, no uso do Poder, sabiam trilhar por cima desta lama podre e fétida que queimava como fogo de monturo.

Marcos Valério é fruto natural deste mar, que a Sociedade pressentia existir, mas que não tinha um meio de remover a capa que o encobria, pois Procuradores, sabiamente, bem aquinhoados, faziam o papel de "engavetadores" de processo ou de tudo que pudesse abrir este Oceano nauseabundo, comprometendo a Corte presente, em evidência, na época. Com a chegada do Operário ao Poder, o lamaçal pôde ser remexido, com denodo, com afinco, doesse a quem doesse. Foi, e é, isto que está incomodando. O mensalão começou, sim, quando foram destinadas, a vários deputados, quantias exorbitantes para votarem a favor da reeleição de FHC. Pedidos de CPIs e CPMIs não foram engavetados neste governo, pois, Nele não havia nenhum brindeiro!

Não querendo entrar no mérito da questão, apenas como um adendo, acho que houve uma infelicidade, na exposição de fatos, ao se querer expor a briosa tribo do Norte do Continente, os Peles Vermelhas, como bandidos, ladrões. Mas isto é compreensível e perdoado, é no arroubo da paixão!

O interessante do Ponto de Vista é que, é traçado um quadro, aonde dentro de um grande estádio adentra em campo, apenas uma equipe, o azulão! O vermelhão foi esquecido! Como, pois, pode ser feita a partida com sinceridade, se há falta de um time? Na velha política, ainda, há nomes graciosos, como o do grande timoneiro FHC, coadjuvados por Arthur Virgílio, Bornhausen, Jeireissati, Tereza Grossi, Chico Lopes, Cacciolla, José Jorge, o “hours Concurs”, ACM e seu galo garnisé, ACM-Neto, César Borges, Azeredo e o mais recente contratado, o aprendiz de feiticeiro, Geraldo Alckmin, engavetador de 69 CPIs, para averiguar o seu Governo, em São Paulo, envolvido no caso do Nossa Caixa, Nosso Banco, com denúncias feitas por um deputado de sua base de apoio, o PFL, Afanásio Jazadzi, e uma plêiade de outros da mesma estirpe. Como se vê, então, torna-se um quadro fantasioso, onde a 3ª lei de Isaac Newton fica contrariada. Na Lei da Ação e Reação, é estabelecido que se um objeto exerce uma força sobre outro, este outro exerce uma força igual e contrária.


Na ótica oposicionista, quando seus anseios não são atendidos, cria-se logo um escarcéu em torno do que é justo ou não. Por ocasião das CPIs, criadas, não para atenderem aos seus reais objetivos, mas, tão somente para desmontarem o Governo Federal, todo e qualquer cidadão que ali fosse depor ou falar como convidado, se o assunto exposto não incriminasse ou tentasse incriminar ou juntar o fato à pessoa do Presidente, era taxado de não dizer a verdade, quando não, de mentiroso. A tecla mais batida era: “Senhor Presidente, que estamos fazendo aqui, se ninguém quer falar a verdade dos fatos!”.

Uma bela tarde, lá, compareceu de livre e espontânea vontade, o Senhor Duda Mendonça, informando que teria recebido alguma quantia de Paraísos Fiscais.
Rasgou-se o véu do templo, trovoadas e relâmpagos abalaram o Congresso, o Halleluiah de Raendel se fez ouvir com estardalhaço, tudo isto, nas mentes conspurcadas, imbuídas de um só desejo, a derrocada do Presidente.
“Parabéns Seu Duda Mendonça, o Senhor foi o único, até hoje, a falar a verdade neste Plenário!”. Era o mote principal da peça ensaiada. Estava-se numa sexta feira! Alguém tomou da palavra e disse: - “Se até amanhã o Presidente não vier explicar os fatos ao público, Segunda Feira será outro dia para o Brasil!”. Golpismo maior, só se acontecesse!
Três CPMIs, instaladas ao longo de um ano e não foi apurada nenhuma evidência de culpa do Chefe Máximo da Nação. E por favor, não façam o povo rir com desculpas mesquinhas! Se realmente houvesse, sequer, indício de culpa, uma OPOSIÇÂO SEDENTA, deixaria escapar a oportunidade? Sejamos sinceros! Como então pensar em desmonte de CPI, a estas alturas do campeonato?

Em dezembro de 1989 o empresário Abílio Diniz foi seqüestrado. Quem são os seqüestradores? Uma turma do PT! Semanas mais tarde descobriu-se que dos dez seqüestradores, apenas um era brasileiro os outros eram: quatro chilenos, três argentinos e dois canadenses! E o estrago feito pela denúncia, causado ao PT, pôde ser consertado, a tempo? Jamais! Resultou na derrota de Lula!

Em 1993, uma matéria veiculada pela revista VEJA dava conta de que o Senhor Ibsen Pinheiro tinha recebido em sua conta bancária o valor de um milhão de dólares. A VEJA, antes de lançar sua publicação nas ruas, notou o erro cometido, a quantia, na realidade, era mil dólares. O jornalista responsável pela matéria foi orientado a "confirmar", na reportagem, o número, que sabia equivocado. Sabe o que aconteceu? Um homem honrado foi destruído em todos os sentidos, físico, moral, psíquico, pela sanha assassina de um panfletário que, até hoje, é intitulado de Revista. Em agosto de 2004, através da ISTOÉ, tudo foi esclarecido, o jornalista, réu confesso, pediu desculpas ao nobre senhor Gibson Pinheiro, que de tão nobre, sequer, quis processar o vil acusador.

Em junho de 2006, a VEJA, que ao longo dos anos vem publicando inverdades ao bel prazer, saiu com uma matéria sobre a praga no cacaueiro baiano, a vassoura de bruxa, intitulada de Terrorismo Biológico, imputando a culpa da implantação do mal a vários petistas liderados pelo senhor Geraldo Simões. A tal praga acabou com o que restava da lavoura cacaueira, já em decadência, a tal ponto que deixou vários produtores na pobreza e mais de 220 mil pessoas desempregadas, no sul da Bahia.

O panfletário VEJA anti-petista de carteirinha, que abriu mão do jornalismo para ataques infundados ao Partido dos Trabalhadores, pos a culpa na CEPLAC e no PT.
CEPLAC é a Comissão Executiva do Plano de Lavoura Cacaueira.
Todas estas denúncias foram publicadas sem prova alguma, sem qualquer, documento que atestasse a verdade. Sequer teve o trabalho de expor, o que seria uma grande oportunidade como se fazer jornalismo, o porquê e como acontece a praga vassoura de bruxa, que dizima a cultura cacaueira.

Veja o tamanho desta distorção. Foi citada, na reportagem, uma reunião no restaurante caçuá, em Itabuna, lá pelo ano de 1987, na qual foi decidido o complô para disseminar a praga. Segundo a VEJA, estavam lá na reunião, além de Geraldo Simões, Elieser Correia, Josias Gomes, Wellington Duarte, Jonas Nascimento e Everaldo da Anunciação. Beleza! Coitado do repórter! Esqueceu-se que Josias Gomes chegou à região, em 1989, dois anos depois da tal reunião.

É impressionante como a VEJA vive de driblar a verdade, enganando os incautos.

Falando em restaurante, eu tive oportunidade de saborear um prato de PITU, no Caçuá, em Itabuna, nos idos de 1985, quando ali estive a serviço do Banco do Nordeste.

Aliás, a TV Cultura fará uma apresentação em 27/10/2006 : 22h00 : sexta-feira narrada e apresentada pela atriz Camila Pitanga, sobre a A CIVILIZAÇÃO DO CACAU contando a história e a trajetória deste fruto.

Por outro lado, é muito injusto achar que o Bolsa Família é um mensalinho.
No trecho da mensagem “Não conheço ninguém que não aponte o Lula como ator principal e comandante supremo deste reino de Sodoma e Gomorra. Mas as pesquisas mostram que ele poderá ser re-eleito. São seis a oito candidatos a presidente e o eleitor está escolhendo exatamente o único apontado como corrupto e chefe de uma gang sinistra”, há coisas que não batem com coisas!

Ora, se todos apontam Lula como corrupto, como quer a oração, e se existe um universo de 70 milhões de eleitores que querem sufragar seu nome para Presidente da República, implica dizer que toda esta gama de eleitores está conivente com possíveis falcatruas, com corrupção, ou seja, que a maior parte da Sociedade brasileira é de desonestos, ou, com muita benevolência, de “burros”. Eu, particularmente, não me sinto nesta situação e conheço muitos de idêntica forma, aliás, para ser mais taxativo, a maioria da população, como está rezando as pesquisas que pululam no meio jornalístico.

O Brasil não vive só da euforia de um mercado interno. As classes, até ontem, oprimidas e esquecidas pelas gangues que se foram e que ora querem tomar o poder a todo custo, já estão tendo a oportunidade de terem em seus meios, pessoas que possam se sentirem cidadãos. O índice de pobreza que caiu em mais de 24%, nos três anos e meio do governo Lula, é um fato que não se via desde 70 anos atrás. A distribuição de rendas que se verificou em todas as classes, pobres com 14%, Classe Média com 6,5% e ricos com 4% , é outro fator inusitado no País, há quase 8 décadas. O risco país, aquele que aponta a confiança do investidor internacional, no Brasil, navega em doces ondas de 220 pontos, em média, diferentemente, das marolas gigantes do tempo de FHC, em torno de 2570 pontos, que afastavam a crença por parte da economia mundial, no País.

As algemas quebradas com o FMI dão ao Brasil a liberdade de caminhar com seus próprios pés, o que não acontecia no governo henriquiano, tão defendido por uma minoria que chora a falta do tilintar perdido. A obrigação de não compactuar com a ALCA foi outro fator decisivo deste governo, dando liberdade de comércio, não só ao País como, também, ao Mercosul. A queda constante da taxa selic de juros, recebida do mal fadado governo que se foi, que girava em torno de 26% , hoje, em 13,75%, conduz o País a uma estabilidade monetária perene, jamais vista em tempo algum, ainda mais por que é o alicerce mó da inflação completamente controlada, estimada em torno de 4,5% aa, como nos falam os indicadores econômicos, longe, mas, muito longe da inflação galopante que foi entregue pelo governo FHC, a este Governo, beirando índices de 12%aa.

Passaria uma eternidade a enumerar as grandes benesses do governo Lula. São estes fatores que levam o povo inteligente e, agora, forte a escolher o nome deste Nordestino, Pernambucano da Peste, nas urnas do pleito que se aproxima.
Pela primeira vez, na história mundial, a minoria se arroga ou arroga a si, o direito de formar opiniões contrárias aos desejos da maioria, inclusive, querendo levar aos incautos ou incutir em suas cabeças, de que tudo isto não passa de deboche ou ainda jargões prepotentes do tipo, se minhas idéias não prevalecerem é porque todos são burros ou desonestos!

Castro Alves, em seu Navio Negreiros, também dizia: “Bem feliz quem ali pode nest'hora Sentir deste painel a majestade! Embaixo — o mar em cima — o firmamento... E no mar e no céu — a imensidade!”, e mais ainda:
“Oh! que doce harmonia traz-me a brisa! Que música suave ao longe soa! Meu Deus! como é sublime um canto ardente.”

Não vou tratar aqui, do grande estadista, de umas das maiores inteligências brasileiras, pelo menos como é proclamado, Rui Barbosa. Desejo comentar sobre o político! Veja que coisa engraçada! O tempo passa, vão-se as pessoas, mas o mesmo pensamento mesquinho fica, quando algo contraria aquilo que se almeja.


O inferno moral, profetizado pelo Político Rui Barbosa, deu-se quando ele foi, fragorosamente, derrotado nas urnas por um cidadão que se encontrava na Europa, participando da conferência de Versalhes, e que se sequer sabia ter sido eleito. Este cidadão era nosso conterrâneo da Paraíba, Epitácio Pessoa, que viria a ser Presidente de 1919 a 1922.

Deste episódio pode se tirar várias conclusões, uma delas, de como esta mesma Oligarquia que aí está, trajada com outras fantasias, vem manipulando pleitos e mais pleitos, há décadas! Já pensou! – “ei bicho, tu fostes eleito presidente, volta ao Brasil!”. – “quem, eu?”. Outra, que eles só dão conta de um inferno imoral ou amoral, ou mesmo moral, quando se sentem derrotados.

Eleitor sinta-se a vontade! Você é inteligente e é possuidor do dom de discernir, de melhor pensar, de melhor comparar. Pese, conte e meça as suas duas últimas etapas vividas nestes últimos anos! Despreze, para seu julgamento, as décadas para trás, perdidas ou por você ou por seus ancestrais, e se concentre, apenas nestas três últimas gestões, uma de oito anos, sobre o signo de Fernando Henrique, outra de apenas três anos e 10 meses, sobre a batuta de Luis Inácio da Silva Lula, verifique sem paixão, com serenidade, aonde o Povo pode ser chamado de gente, pode ser levado à dignidade de cidadão!


Falar de barriga cheia é não escutar os gemidos da fome! Um salário mínimo que mal dava para comprar meia cesta e hoje se comprando duas cestas e meia, já é um dos reflexos da vontade férrea de um homem que quer ver aqueles gemidos da fome, apenas, na boca dos que querem fazer ouvido de mercador à voz do povão.

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