Este moço que aparece à esquerda de Bento XVI é Ali Kamel, Chefe de Jornalismo da Central Globo de Jornalismo. Ele quer ser o Cardeal Ratzinger (atual Papa Bento XVI), Guardião da Doutrina da Fé, apenas que, a missão do Cardeal era sublime, investigar se o candidato que postulava ao mais alto posto do Catolicismo, a Santidade, merecia tal posto.
Ao contrário, Kamel, segundo certos setores da Imprensa, na vontade mórbida de subir, subir e subir em seu ofício, destila ódio, rancor, sempre, no intuito de agradar seus superiores!
em tempo:-Durante a leitura, encontrar-se-á a palavra SWAHILI, trata-se de um Idioma Bantu falado em muitos paises africanos, como Tanzânia, Quénia, Uganda, etc
Jesus Fonseca
KAMEL NÃO É EVANDRO
Paulo Henrique Amorim
O que o Jornal Nacional fez na edição na véspera do 1º. Turno – quando ignorou a queda do avião da Gol e se concentrou em dar noticias contra o Presidente Lula – foi mais do que o tradicional “padrão Globo” de qualidade: um jornalismo parcial, militante, anti-trabalhista.
O que vem de longe.
A/O Globo ajudou a derrubar Vargas.
Tentou derrubar JK (mini-série, como se sabe, não é documento histórico).
Ajudou a derrubar Jango.
Foi o porta-voz dos “anos militares” (*).
Lutou contra Brizola.
Sempre foi contra Lula.
Quando Roberto Marinho mandava, era proibido ter “sobe som” do Lula, durante as campanhas presidenciais. Se Lula falasse swahili, o publico não saberia. Fora das campanhas, Lula só aparecia em situações que o prejudicassem.
A edição do Jornal Nacional da véspera da eleição foi uma intervenção no processo político muito mais profunda do que a edição do Jornal Nacional na véspera do segundo turno, que elegeu Collor.
A mídia – com a Globo à frente – levou a eleição para o segundo turno, é o que demonstra, com números, Marcos Coimbra, do Vox Populi, na edição da Carta Capital que está nas bancas e
na entrevista que me concedeu, aqui, no IG.
O que o Jornal Nacional fez na véspera do primeiro turno é outra coisa: é da categoria do “ódio”, da “vingança”. É mais do que jornalismo militante, parcial. E isso é obra de Ali Kamel, Diretor-executivo de jornalismo da Central Globo de Jornalismo (sic).
O cargo de manda-chuva no jornalismo da Globo é provavelmente mais importante, no Brasil de nossos dias, do que o de Ministro da Justiça. O Brasil já teve ministros da Justiça que eram coordenadores políticos de relevo. Tancredo Neves, de Vargas. Petrônio Portella, de Figueiredo. Fernando Lyra, de Tancredo.
O "Ministro da Justiça de hoje" faz política de forma ocasional. Por exemplo, quando foi jantar na casa do Senador Heráclito Fortes, em Brasilia, com o empresário Daniel Dantas, depois de a revista Veja publicar que o Presidente da Republica e o chefe da Policia Federal tinham contas secretas no exterior, de acordo com informação, segundo a Veja, de Daniel Dantas.
O manda-chuva do jornalismo da Globo é tão poderoso que pode mandar uma eleição para o segundo turno. Tanto que na Globo, segundo a revista Carta Capital, chamam Kamel de Ratzinger, o guardião da doutrina da fé.
Nem sempre foi assim. Evandro Carlos de Andrade também foi o guardião da doutrina da fé do jornal Globo e da tevê Globo. Mas tinha uma diferença. Evandro não deixava impressões digitais.
Ele dirigiu o Globo durante um largo período dos “anos militares” (*). E não deixou impressões digitais. (A não ser o próprio jornal que fez).
Na Globo, a mesma coisa. Evandro trabalhava como o Barão Scarpia. Um pelotão de fuzilamento acabava com Cavaradossi, mas Scarpia não precisava subir ao terraço do Castel Sant’Angelo. Até porque Floria Tosca já o tinha esfaqueado.
Kamel deixa impressões digitais. Numa polêmica publica a respeito da participação da Globo na fraude da Proconsult, que tentou impedir a eleição de Brizola no Rio, em 1982 – polêmica que está na origem de meu livro ("Plim-plim, a peleja de Brizola contra a fraude eleitoral", que escrevi na companhia da jornalista Maria Helena Passos) -, pude dizer a Kamel:
Não seja tão subserviente. O patrão não te pede tanto.
Nesse episodio do Jornal Nacional na véspera da eleição, Kamel foi, provavelmente, sobre-subserviente. Foi para o campo do “ódio” e da “vingança”, quando um verdadeiro guardião da doutrina da fé, como Evandro, se teria comportado dentro dos limites tradicionais da Globo: parcialidade e anti-trabalhismo.
Kamel foi longe demais. Vamos imaginar a hipótese de o presidente Lula se reeleger.
Assim como há a Lei da Gravidade, a Lei Geral de Telecomunicações vai ter que mudar. Isso afeta a Globo.
Não faz sentido você chegar lá, pagar R$ 250 mil, comprar uma licença, e colocar no satélite a emissora de tevê que você bem entender. Isso é possível nos Estados Unidos, na Inglaterra, no Japão? Aqui, é assim que funciona. E isso vai ter que mudar. E isso afeta a Globo. E a polêmica sobre se as operadores de telefonia podem ou não produzir conteúdo? Isso afeta a Globo.
Assim como muitas outras questões geradas pela convergência, e que terão que ser institucionalizadas nos próximas quatro anos – com Lula ou Alckmin.
Interessa à Globo construir a imagem de “ódio” e “vingança”, que transparece das capas da revista Veja? Muitos já disseram que o “ódio” da Veja é uma forma de “vingança” contra uma decisão do Presidente Lula sobre livros didáticos, que, este ano, deu um prejuízo à Editora Abril de R$ 40 milhões. Porque o Ministério da Educação resolveu mudar uma pratica que beneficiava a Abril. E decidiu beneficiar editoras menores.
Até a edição do Jornal Nacional da véspera do primeiro turno sempre se imaginou que a Globo preferisse um guardião da fé como o Evandro.
Evandro, antes de ir para a Globo, foi um dos melhores jornalistas políticos do país.
Morto Evandro, a Globo substituiu-o por Kamel, cujo obra jornalística está por construir-se – e não no passado.
Ate aqui, a Globo preferia um guardião da doutrina que não quisesse ser mais do que isso: um guardião da doutrina da família Marinho.
Kamel quis ser papa! Ratsinger conseguiu!
segunda-feira, outubro 23, 2006
KAMEL, O TODO PODEROSO DA GLOBO
Postado por
Unknown
às
3:13 PM
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Rentabiliza tu blog
Archivo
-
►
2007
(173)
- ► 05/20 - 05/27 (10)
- ► 05/13 - 05/20 (12)
- ► 05/06 - 05/13 (1)
- ► 04/29 - 05/06 (1)
- ► 04/15 - 04/22 (2)
- ► 04/08 - 04/15 (1)
- ► 04/01 - 04/08 (2)
- ► 03/25 - 04/01 (13)
- ► 03/18 - 03/25 (12)
- ► 03/11 - 03/18 (10)
- ► 03/04 - 03/11 (9)
- ► 02/25 - 03/04 (10)
- ► 02/18 - 02/25 (11)
- ► 02/11 - 02/18 (14)
- ► 02/04 - 02/11 (10)
- ► 01/28 - 02/04 (18)
- ► 01/21 - 01/28 (13)
- ► 01/14 - 01/21 (15)
- ► 01/07 - 01/14 (9)
-
▼
2006
(375)
- ► 12/31 - 01/07 (7)
- ► 12/24 - 12/31 (2)
- ► 12/17 - 12/24 (4)
- ► 12/10 - 12/17 (6)
- ► 12/03 - 12/10 (18)
- ► 11/26 - 12/03 (7)
- ► 11/19 - 11/26 (11)
- ► 11/12 - 11/19 (20)
- ► 11/05 - 11/12 (18)
- ► 10/29 - 11/05 (18)
-
▼
10/22 - 10/29
(32)
- SABEDORIA - Por: Vicente Cassimiro
- A Bandeira do Espiritismo
- A Bandeira do Espiritismo
- A BANDEIRA DO ESPIRITISMO
- ARTIGO DE LUIZ CARLOS AZENHA DA GLOBO
- VOCE GOSTA DE NOVELA MACABRA?
- Diretor é preso por suposta compra de votos na PB ...
- IBOPE-CONFIRMA VANTAGEM DE 24 PONTOS
- PESQUISA SENSUS-LULA AUMENTA VANTAGEM EM 26,4%
- VEJA-FOGUEIRA FEITA PELOS ESTUDANTES DE FORTALEZA
- AS VERDADEIRAS INTENÇÕES DA "VEJA"
- TSE nega direito de resposta contra Veja
- A censura a Arnaldo Jabor
- Tucano admite derrota e culpa marqueteiros Maria ...
- Lições de um "analfabeto"
- "Choque de gestão" causa déficit e paralisia
- QUEM É DIOGO MAINARDI?
- O ANONIMATO, ÀS VEZES, PODE SER PREJUDICIAL
- Mensalão das Artes
- Repassando como recebí!
- LULA E A DERROTA DA CASA GRANDE
- O Poder do Dinheiro
- ILUMINE-SE, ALCKMIN!
- CAI A MÁSCARA DA GLOBO
- Reportagens - Maria Dolores (Espírito)
- Repassando!
- KAMEL, O TODO PODEROSO DA GLOBO
- DOSSIÊ CONTRA MERCADANTE!
- Questão 361 e 361 (a)
- PARAIBA-INICIATIVA DOS AGRICULTORES
- COISAS QUE FAZEM RIR!
- UOL NOTÍCIAS
- ► 10/15 - 10/22 (26)
- ► 10/08 - 10/15 (44)
- ► 10/01 - 10/08 (36)
- ► 09/24 - 10/01 (54)
- ► 09/17 - 09/24 (36)
- ► 09/10 - 09/17 (24)
- ► 09/03 - 09/10 (12)
0 comentários:
Postar um comentário