sábado, janeiro 13, 2007

Livros de paraibano são adotados para vestibular e por escolas de SP

Quase todos os Estados da federação estudam os autores locais. Seja através de cadeiras nas universidades, ou mesmo da adoção de livros para o vestibular. Aqui na Paraíba, apesar da lei que disciplina o ensino de literatura paraibana para estudantes do segundo grau, pouco se tem feito. Para mudar um pouco este panorama, o Centro Federal de Educação Tecnológica da Paraíba (Cefet) adotou para o vestibular este ano entre os seus livros O Cerco da Memória, do poeta Sérgio de Castro Pinto, numa iniciativa até então inédita. Além do livro de poemas de Castro Pinto, foram adotados Pedra Bonita, do paraibano José Lins do Rego e Os Melhores Contos de Osman Lins.

O Cerco da Memória teve sua primeira edição em 1993. A obra reúne em forma de coletânea os melhores poemas de livros anteriores como Gestos lúcidos, A Ilha na ostra e Domicílio em trânsito. Segundo o Castro Pinto, o livro é uma espécie de antologia do autor.

Sérgio de Castro Pinto encerrou o ano em alta. Seu último livro, Zôo Imaginário, que saiu pela editora Escrituras , de São Paulo, conquistou o prêmio Guilherme de Almeida da União Brasileira de Escritores e foi incluído no programa “Lendo e Aprendendo”, da Secretaria de Educação de São Paulo, para ser adotado em todas as escolas públicas daquele Estado do Sudeste brasileiro.

A Editora da Universidade Federal da Paraíba já providenciou uma segunda edição de O Cerco da Memória. Desta feita, em formato livro de bolso, para torná-lo mais acessível ao vestibulando, que poderá adquiri-lo, ao preço de R$ 5,00 (cinco reais), na Livraria Casa do Livro, no Campus I da UFPB.

Com capa do Professor e artista plástico Silvano Bezerra, O Cerco da memória reproduz opiniões de Câmara Cascudo, Ferreira Gullar e Ivo Barroso a propósito da poesia de Sérgio de Castro Pinto.
por Rainério

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