terça-feira, janeiro 30, 2007

Pesquisadores abatem "chupa-cabras" da Amazônia

Uma das regiões mais ricas em biodiversidade no planeta acaba de ficar ainda mais abundante em espécies. Dois pesquisadores americanos descobriram, no lado amazônico dos Andes, roedor até então desconhecido, parente de bichos que estão presentes também na Amazônia brasileira. Ele poderia ser facilmente confundido pelos auto-intitulados criptozoólogos como o mítico chupa-cabras, mas em miniatura.

Bruce Patterson e Paul Velazco, do Museu Field de História Natural, em Chicago, descreveram a nova espécie na última edição da revista científica argentina “Mastozoología Neotropical”. O animal faz parte de uma colheita muito maior de espécies na Reserva Biológica de Manu (sul dos Andes peruanos): três anos de pesquisa lá revelaram um total de 11 outras espécies, entre gambás, morcegos e roedores.


O nome científico do bicho, com pêlo marrom espesso e sedoso e tamanho próximo ao de um esquilo, é Isothrix barbarabrownae. Ele faz parte do grupo dos torós, roedores que normalmente são escaladores e vivem entre árvores e trepadeiras da floresta amazônica. Aparecem tanto nas terras baixas amazônicas do Brasil quanto na mata atlântica, mas a nova espécie foi achada num habitat de altitude superior a 2.000 m.

O único espécime que os pesquisadores conseguiram coletar até agora foi abatido por um tiro certeiro de espingarda de Patterson (é a prática comum entre os cientistas que descrevem novas espécies, porque sacrificar o animal permite uma análise morfológica detalhada). Nem os moradores da região conheciam o bicho. Agora, eles esperam conseguir mais exemplares para elucidar seus hábitos e sua história evolutiva.

"Chupa-cabra" é encontrado morto nos EUA

Terra - Uma criatura foi encontrada morta depois de ser atropelada por um carro no município de Turner, no Estado de Maine, nos Estados Unidos, no último domingo.

Durante os últimos 15 anos, moradores do condado de Androscoggin dizem ter visto e ouvido um misterioso animal com olhos que brilham na escuridão da noite. A dúvida que fica agora é se o animal encontrado morto no final de semana é o mesmo que matava cachorros, afugentava pessoas e é tema de lenda por mais de 50 anos.

por Rainério

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