
Há onze anos, desde 1996, o Brasil vem crescendo abaixo da média mundial. Num ranking de 177 países elaborado pelo Fundo Monetário Internacional, FMI, com base no crescimento econômico obtido nos últimos dez anos, o Brasil ocupa apenas a 142.a posição. Ou seja, estamos na rabeira, no meio daquela turma que na corrida de São Silvestre só entra para fazer figuração.
Por que crescemos tão pouco? Há várias razões, mas uma das principais é a enormidade da carga tributária que sufoca a sociedade brasileira. No ano passado, o peso dos impostos alcançou o equivalente a 38,8% do PIB, um recorde, depois de aumentar de novo cerca de 1 ponto percentual, como nos anos anteriores. Segundo o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário, IBPT, cada brasileiro pagou em média pouco mais de 4 400 reais durante o ano para sustentar o governo, aqui incluídos o federal, os estaduais e os municipais. "O excesso de tributação", disse o presidente do IBPT, Gilberto Luiz do Amaral, ao divulgar os dados ontem, "retira poder de compra dos salários, ao mesmo tempo em que aumenta o preço final de mercadorias e serviços, fazendo retrair o consumo, afastando investimentos produtivos e dificultando a geração de empregos formais".
Vivemos, enfim, uma situação deplorável por todos. Menos pelo presiMente Lula, que ri e dança como a fazer troça da tristeza em volta. Em conversa com jornalistas durante o café da manhã de ontem no Planalto, segundo a colunista da Folha de S. Paulo, Eliane Cantanhêde, ele deu a seguinte declaração de boca cheia: "A área econômica está blindada pelo sucesso". Sucesso onde, cara-pálida? Será que ele pensa ser presiMente de algum outro país?
repassado por Rainério
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