A um certo José

Ha 58 anos atrás, em um dia comum no mundo, a II Guerra Mundial tinha acabado a apenas três anos e, vários nazistas ainda não tinham sido julgados, a Europa estava destruída, o partido comunista tomava o poder na Tchecoslovaquia, era criado o estado de Israel, era criada a Organização Mundial da Saúde, era aprovada, pelas Nações Unidas, a Declaração Universal dos Direitos Humanos, morria grandes nomes como Gandhi e Monteiro Lobato, e no sertão da Paraíba, mais uma Maria estava para dar a luz, e lá de cima, acompanhando tudo, o Grande Arquiteto resolveu presenteá-la com um garoto, um bebê que ganhou o nome de José. José que significa Deus. José (Yoseph, no hebraico) aquele que acrescenta, e denota uma pessoa sensível, confiante e generosa, que sofre com os problemas alheios. É muito conciliador e conserva o autocontrole, mesmo nas piores situações.

E como presente, este não poderia ser melhor. O garoto cresceu, enfrentou problemas, provou do frio e da fome em terras desconhecidas, mas tudo em nome de um sonho, mais um José entre tantos em São Paulo, mais um cabeça chata, fugindo da seca, fugindo do desemprego; mas, este José era especial, lembram? Era um presente dado por Cristo a Maria, e este José conseguiu vencer, conseguiu realizar seu sonho, que era, seguir os ensinamentos de Hipócrates, e José se tornou um discípulo a altura do seu mestre, um médico como poucos no mundo, um profissional brilhante. Eita que presente bom foi este!

Ha 20 anos atrás, Cristo resolveu me presentear também, e me deu a honra de ser seu filho, um filho que sente orgulho, em não ter um pai comum como os outros, mas sim um herói. Meu ídolo, meu mestre!

E hoje, 58 anos depois do seu nascimento, venho aqui agradecer ao Cristo, pelo presente maior que já tive, ter você como pai! E lhe parabenizar por mais um ano, dando honra ao mundo, pois sua presença só vem abrilhantar ainda mais este planeta.

Meus parabéns, grande José! Meus parabéns, meu pai! Meus parabéns, meu mestre! Que você sempre nos ilumine com este sorriso lindo, com este abraço gostoso!

Te amo!
Parabéns Painho.

Thiago Bezerra Ventura.

Em Itaporanga, 29 de dezembro de 2006